Monday, December 31, 2007

Dinheiro em chamas




Já se tornou rotina o brilho dos fogos de artifício nas comemorações de Ano Novo.


Há poucas horas atrás, vimos o festival de luzes explodindo nos céus do país.


Quanto dinheiro foi gasto nesse espetáculo enquanto, provavelmente, muitos passavam fome ou não conseguiam um leito em hospital?


No Rio de Janeiro, por exemplo, no Revéillon de 2007:
O investimento foi de R$ 1.832.921,60 (Um milhão, oitocentos e trinta e dois mil, novecentos e vinte e um reais e sessenta centavos).


Com essa grana daria para comprar (valores de 2007) o equivalente a:


Mamógrafo - R$ 75 mil/ 25 aparelhos
Eletrocardiógrafo - R$ 6 mil/ 305 aparelhos
Aparelho de Raio X - R$ 60 mil/ 30 aparelhos
Aparelhos de ultrasom - R$ 60 mil/ 61 aparelhos
Tomógrafo - de R$ 200 mil (usado) a R$ 700 mil (última geração)/
9 usados ou 2 novos
Eletroencefalógrafo - R$ 40 mil/ 45 aparelhos
Cestas básicas no Rio (segundo DIEESE) - R$ 175,00/ 10.475 cestas
Cestas natalinas - R$ 50,00/ 36.658 cestas
Casas de 36 m2 com tecnologia da reciclagem de plástico custam
R4 20 mil - 91 casas


DO CEARÁ - Noticiado em novembro passado que a Prefeitura de Fortaleza contratou um show pirotécnico para o Revéillon deste ano, três vezes mais caro que o do ano passado. Apesar de toda a suspeita de superfaturamento na organização e nos cachês milionários pagos a artistas que se apresentaram no Aterro da Praia de Iracema na noite de Ano Novo de 2006, e que até agora não foi bem esclarecida, a Prefeitura promete uma festa pra lá de iluminada no final de 2007.

Duas balsas com os fogos, colocadas na praia em frente ao aterro, para proporcionar um belo espetáculo, com mais de 50 tipos de efeitos no céu provocados pelos fogos que, este ano, custarão em torno de R$ 600 mil reais. No ano passado, a Prefeitura gastou R$ 159 mil para iluminar o céu da cidade no Ano Novo com queima de fogos em cinco regionais. Desta vez só vai ter show pirotécinoco em três regionais e ainda assím os gastos serão superiores a 2006.

A Prefeita, que na época estava em Barcelona, na Espanha, de lá mandou avisar que os gastos com o Revéillon fazem parte de uma estratégia para atrair mais turistas para a cidade no final do ano e que a prefeitura pretende ainda contratar a banda Paralamas do Sucesso e a bateria da escola de samba Mangueira para animar a festa.


Ueeeeeba! FELIZ 2008!!!!!!!!!!!!! Será que conseguiremos mudar nossa maneira perdulária de viver?

Sunday, December 30, 2007

2008 com o pé direito!

He, he, he, he, he... não bebam demais, crianças e, se
beberem, não dirijam!

2008: ANO indicado pra iniciar algo NOVO!









2008 será regido pelo planeta Marte e pelo número 1.


Tudo indica que é o momento de iniciarmos algum novo projeto, criar, agir, enfim, NÃO FIQUE PARADO!
Não é hora de esperar, mas de AÇÃO!

Marte traz muita energia, força, vontade de lutar por seu espaço, mas também de brigar e usar a violência. Saibam CANALIZAR essa energia poderosa para o lado do Bem, ou seja, em ações positivas.

Na verdade, essa regência passa a existir quando entrarmos no signo de Áries, lá em março, quando começa o ano astrológico. Mas já podemos sentir sua influência nascendo aos poucos e nos motivando.


Um novo ciclo está surgindo, saibam aproveitar a possibilidade de deixar para trás o que não deu certo e investir nos seus sonhos!




Tuesday, December 25, 2007

Farsa natalina


Ho, ho, ho! É Natal, festa máxima do consumo cristão!

Compre, compre, compre, vc só irá pagar no ano que vem (o ano novo, que de novo não tem nada, tudo continua igual, pois quem tem que mudar é o ser humano e esse não muda mesmo)!

O nascimento de um Cristo é a desculpa para que se gaste muito, coma-se coisas calóricas e beba-se o suficiente para ter uma bela ressaca no dia seguinte. Tenho como certo que Jesus Nazareno não apreciaria essa festinha.

Enfim, segue o curso nossa civilização decadente... Anime-se, pois daqui a alguns dias, é hora de comemorar o Ano Novo (outra enganação)!

Sunday, November 25, 2007

Ana Branco, brotos e sementes





Vc conhece a Ana Branco?
Biochip é um grupo aberto de estudo, pesquisa e desenho, que investiga as cores e a recuperação das informações presentes nos modelos vivos: hortaliças, sementes e frutos.
A pesquisa Biochip encontra ressonância e analogia com a prática da Agricultura Ecológica em relação à Terra.
Na agricultura convencional, quando uma lagarta come uma planta, ataca-se a lagarta para se defender a planta. Na prática ecológica, ao invés de se agir diretamente na planta, o que é trabalhado é a Terra, o ecossistema, a base onde a planta busca seus nutrientes. Quando o solo também está vivo, a planta pode buscar seus nutrientes com um mínimo de esforço, absorvendo nutrientes, já decompostos pelo metabolismo da Terra.
Para recuperar a vida de um solo ácido, é necessário alcalinizá-lo. Isso é feito com o plantio de sementes e hidratação para que haja biogênese (geração de vida) e revitalização.
A diversidade das sementes não somente colabora com a alcalinização como amplia as possibilidades de trocas. Da mesma maneira, nosso corpo pode ser considerado um latifúndio, alcalinizado e reconectado através da revitalização e da recepção de informações que se ampliam diante da biodiversidade da vida, quando ingerimos alimentos vivos.
As sementes, hortaliças e frutos crus, como são encontrados na natureza, são concentrados vivos de informações armazenadas - "biochip". Reconhecendo que essas informações podem ser decodificadas a partir do contato direto com os modelos vivos e que as cores geradas pela vida da Terra recuperam no nosso corpo informações matrísticas, isto é, relacionadas diretamente com a nossa origem enquanto mamíferos, foi organizada a proposta do Biochip que busca uma revitalização da relação humana com a natureza viva.
Aos participantes da pesquisa são propostas experiências estéticas com esses modelos, a partir de investigações relacionadas com a forma, cor e sabor, que culminam na produção e ingestão de desenhos vivos.


Os materiais para o Desenho de Investigação podem ser rabanetes, cenouras, beterrabas, brócolis, quiabos, couve, tomates, etc .
Os alimentos vivos, considerados como pigmentos para as composições, são coletados em hortas de cultivo orgânico onde acontecem as atividades do Biochip.
Cada participante recebe a indicação inicial de buscar as cores atraentes ao olhar, aromas e sabores interessantes ao paladar.
A hortaliça recém-colhida está no máximo de sua vitalidade: as cores, sabores e informações são, ainda, originais. Durante a colheita e o processamento, o participante tem seus sensores corporais ativados pelo contato com a terra e pelo ecossistema gerado por esse novo ambiente. Com isso, o organismo humano vai se preparando para receber o alimento.
Cada participante, a partir do contato com a terra , com os modelos vivos e com os processos de coleta, lavagem e investigação das possibilidades formais que cada modelo desperta, organiza composições individuais com a matéria viva sobre suportes planos.
Durante o Desenho de Investigação, o participante segue os vestígios das modificações geradas pela ação do corte, do tempo, do desencadear do processo de germinação, da mudança de temperatura, fermentação, desidratação, entre outras técnicas.
É importante que, ao desenhar, sejam examinadas com atenção as maneiras como a cor e o sabor podem ser modificados pela forma e as surpresas geradas durante o processo. A soma dos desenhos individuais compõem um desenho maior, coletivo, sob a forma de mandala. Este é um desenho que aponta para o centro, usado como instrumento para evidenciar uma ordenação existente porém ainda desconhecida, tendo efeito reorganizador, tanto individual como coletivamente. Os processos e as descobertas são comentados, os sabores experimentados, as surpresas, as soluções geradas pelo corte e as novidades são incorporadas. Os participantes, então, oferecem seus desenhos e estes são saboreados.


A investigação através do desenho com modelos vivos proporciona uma experiência não somente para o nosso próprio universo afetivo visual , como também para o nosso próprio universo afetivo saboroso, impresso culturalmente tanto em nossos olhos como em nossa boca., conforme nos ensina H.Maturana. Reconhece-se a relação entre saber e sabor, palavras que têm a mesma origem.
A revitalização das sementes é um aprendizado básico fundamental de recuperação do humano, substituindo-se um caminho de desconexão que carrega metáforas de guerra, ataque, defesa e amortecimento por uma atitude que prioriza a geração de vida como meio de aquisição de conhecimento. Propomos que as sementes sejam revitalizadas para que seu potencial seja expandido e a espécie humana recorde que o processo criativo é natural no ser vivo.
Para promover a dinâmica desejada a essa aprendizagem foi construído os Laboratórios Itinerantes de Pesquisa do Aprendizado com Modelos Vivos 1 e 2. Constituidos por estruturas auto-tensionada de bambu e tecido, sem fundações, com um mínimo de obstáculos entre o interior e o exterior com a intenção de promover a liberdade e a permeabilidade com o entorno. Quando instalada, a estrutura sinaliza no ambiente a presença de grupos em atividade, além de circunscrever o espaço da ação, enfatizando o resultado do desenho coletivo. A organicidade e a leveza do material com o qual a estrutura foi construída indicam a atitude necessária para a atividade, liberando comportamentos e expectativas. Os apoios e assentos estimulam uma postura leve e movimentação ativa do corpo, além de apontarem para a dinâmica da conexão do homem com a terra.
Esses Laboratórios foram projetados para poder ser instalado em diferentes locais, que possuem saberes e sabores característicos, incorporando as variações do novo ambiente.O sistema construtivo utilizado baseou-se na metodologia de auto-construção e dá continuidade a uma linha de outros objetos em experimentação no campus da PUC Rio.


O Laboratório Itinerante possibilita que a escola vá até onde o conhecimento se encontra, sublinhando e legitimando o saber local e lembrando que a informação existe além das fronteiras formais de aquisição de conhecimento. O Biochip faz parte das atividades desenvolvidas no LILD -Laboratório de Investigação em Living Design do Departamento. de Artes e Design da PUC-Rio.
Nesse espaço são estimuladas metodologias e técnicas envolvidas no processamento com materiais vivos, aqueles que são encontrados na natureza, prontos para o uso, tais como bambu, argilas e sementes.
A proposta do Biochip é conseqüência das observações e estudos feitos durante as aulas da disciplina Convivências Multidisciplinares do Departamento. de Artes e Design e de experimentos com a comunidade na Bio-Oficina sem vestígios, no LILD.
Nesses grupos são discutidas questões de fôrma e forma, como a variação da forma determina a alteração do sabor, a recuperação de informações através do contato direto com materiais capazes de estabelecer "pontes orgânicas", questões de rompimento da informação a partir da perda da água molecular, desnaturação e eternização da forma e suas conseqüências no indivíduo e na sociedade.
As idéias expostas se orientaram em conhecimentos gerados por estudiosos como: Norman Emersom, Lyall Watson, Rupert Sheldrake, Ann Wigmore, Nise da Silveira, Humberto Maturana, Lutzemberger, Nasser, entre outros.
O texto mostra o básico do trabalho dessa mulher encantadora, a quem tive o prazer de conhecer pessoalmente neste fim-de-semana, numa palestra em Porto Alegre. Foi um daqueles momentos que muda a sua vida, vc não pode continuar pensando e agindo da mesma maneira que fazia antes de vivenciá-lo.
Para quem quiser conhecer mais:http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/anabranc/
Parece bobagem acreditar que nós abortamos várias possibilidades de evolução ao adotarmos o cozimento da nossa comida...

Sunday, November 18, 2007

A sabedoria da Mãe Natureza OU animais são seres inferiores?




Assisti ao filme A Marcha dos Pingüins (com uma certa demora, concordo) e ele me provou, mais uma vez, que os animais são mais sábios que os seres humanos.




O documentário mostra uma corajosa e coletiva jornada pela preservação da espécie
Na Antártida, em todo mês de março, centenas de pingüins fazem a marcha de milhares de milhas de distância pelo continente a pé, enfrentando animais ferozes, temperaturas frias, ventos congelantes, através das águas profundas e traiçoeiras. Tudo para encontrar o par com o qual irão constituir uma família. Essa já é uma indicação da sabedoria dessa espécie, que não mede sacrifícios para estabelecer o que nós, humanos, muitas vezes não valorizamos: a união apaixonada de macho e fêmea e a manutenção de uma vida, a qualquer preço. Os humanos conseguem abandonar suas crias pelas ruas, para que sobrevivam sem meios e alguns, depois de matá-las, depositam seus corpos em lixões ou lagoas. Há muitas uniões que não resistem a um inverno..


Em um cenário de gelo desértico, a história se repete há milênios e dela depende a manutenção da espécie: a marcha de milhares de pingüins-imperadores em busca do par perfeito.
Por instinto, enfileirados aos montes, machos e fêmeas deixam seu habitat natural em direção ao deserto gelado da Antártica em uma maratona de bravura e sobrevivência até realizar seu ritual de acasalamento.

O documentário mostra a inversão de papéis entre pingüins machos e fêmeas, onde o casal se separa após o tempo suficiente para a fecundação, romanticamente chamado no filme, de "a dança". A fêmea deixa o ovo para ser chocado pelo macho, enquanto retorna para o mar em busca de alimento.
Meses se passam e os pingüins machos têm a árdua tarefa de aquecer e proteger o rebento, à espera do retorno de suas fêmeas. É estimulante ver a bravura desses machos, reunidos em círculos, amontoados para manter o calor em seus corpos, girando continuamente em busca da energia que os fará sobreviver aos cruéis ventos das tempestades de inverno. Muitos morrem, muitos ovos são perdidos na confusão das ventanias, mas eles aguardam com persistência a conclusão do grande plano iniciado nos primeiros passos da marcha. Exemplo para muitos humanos, que desistem aos primeiros obstáculos encontrados em seus planos e estratégias de vida. Sucumbem aos contratempos e fogem para caminhos considerados mais "fáceis" , abandonando seus ideias, sonhos ou missões. Maravilhosa também essa troca de papéis considerados clássicos entre macho e fêmea e a colaboração incansável entre eles, a parceria inabalável do casal.




A família de pingüins terá que se reunir num breve espaço de tempo, para que o novo membro receba comida, caso contrário, não sobreviverá.
O reencontro com as fêmeas dá largada à corrida dos machos em direção às águas do Oceano Antártico, a marcha dos famintos, após a extenuante missão cumprida de zelar pelos filhotes. Caberá então, às fêmeas, a tarefa de preparar os bebês, até que possam se arriscar sozinhos no mar. Assim, o ciclo se fecha até chegada do próximo outono.




Eles sabem a hora exata de partir e qual o caminho a seguir, mesmo que a paisagem pareça ser absolutamente igual, branca e gelada. Conseguem se reconhecer pelo som de suas vozes, mesmo que para nós eles sejam um bando de aves idênticas. Têm um objetivo e por ele são capazes de dar a vida. O ego é suplantado pelo bem do coletivo. E amam, Amor com A maiúsculo.




Quanto mais apreendo sobre os hábitos dos animais, mais os admiro e não posso considerá-los inferiores. Em muitos aspectos, eles são SUPERIORES A NÓS, SERES ROTULADOS COMO RACIONAIS...







Sunday, November 11, 2007

Alimento contaminado mata 1,8 milhão por ano


notícia publicada em 11/11/2007 - 07h38

Genebra - A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que cerca de 1,8 milhão de pessoas morrem no mundo por ano exclusivamente por causa da ingestão de bebidas e alimentos contaminados. De acordo com a entidade, pelo menos 200 casos de fraude e contaminação de grandes proporções são identificados a cada ano nos vários continentes, a exemplo do escândalo envolvendo leite longa-vida integral adulterado, revelado pela Polícia Federal há duas semanas. No caso brasileiro, porém, não foi identificado risco grave para a saúde.
Para a OMS, é evidente que a incapacidade dos países para assegurar plenamente a segurança dos alimentos está se agravando. Segundo a agência da ONU para a Saúde, questões como globalização do comércio de alimentos, urbanização, mudanças no estilo de vida, degradação ambiental, contaminação deliberada e desastres naturais estão incrementando os riscos do consumo, contrariando a expectativa de que avanços consolidados na tecnologia garantiriam produtos melhores.

"A produção de alimentos está mais complexa, gerando maiores oportunidades para a contaminação e o aumento de doenças", alerta a organização. As contaminações não ocorrem apenas nos países emergentes, como o Brasil. Nos países ricos, uma a cada três pessoas adquire uma doença decorrente da alimentação a cada ano. Nos Estados Unidos, os alimentos geraram 325 mil hospitalizações, 5 mil mortes e 76 milhões de incidentes apenas em 2005. Em média, contaminações e fraudes nos alimentos custam US$ 35 bilhões por ano apenas para a economia americana.

Jamil Chade

e se fosse risco grave, vc acha que eles divulgariam? espalhar o pânico não é uma atitude "equilibrada"... a verdade traria mais problemas do que manter a mentira. como definir "risco grave"... apenas a morte súbita? se vc morre lentamente, sendo envenenado aos poucos, uma pequena dose diário, não é considerado "risco grave", afinal, todos vamos morrer um dia, não? um pouquinho de alumínio ali, uma soda cáustica aqui, uma pitada de timerosal, um dedo de inseticida, doses minúsculas de dioxinas, e assim vamos nós, caminhando inevitavelmente para a "morte sem risco grave"... vida saudável, nem pensar...

Monday, November 5, 2007

Sem punição

Impunidade é uma palavra que já está incorporada ao nosso cotidiano.
Ficamos cientes das denúncias, acompanhamos o processo pela mídia, aguardamos a finalização do caso e a conseqüente punição dos culpados... mas a parte final não se realiza.
Ou a notícia é abafada e/ou mascarada, ou alguém ou muitos são subornados, ou simplesmente, alguma instituição poderosa tratou de cuidar de seus interesses.

A Igreja Católica é um dessas instituições.
Age como a mãe protetora que agasalha seus filhotes sob as asas, não importando que sejam cópias xerocadas (ou clonadas) de Caim.

O documentário apresentado ontem pela Rede Record, CRIMES SEXUAIS E O VATICANO, produzido pela BBC, pode até ser uma arma usada na guerrinha religiosa católicos x evangélicos, mas não mostrou nenhuma mentira. Foi bastante didático e jornalístico e só não apresentou a versão dos dois lados, porque o Vaticano e os padres solicitados a dar declarações, negaram-se a conceder entrevista.

No depoimento de um especialista em direito canônico, ele diz que "há 50 milhões de crianças nas congregações espalhadas ao redor do mundo. O Vaticano não tem uma política de proteção para essas crianças. A única política que têm é proteger o criminoso, proteger o Vaticano. Esconder isso. Manter ao máximo o segredo para proteger a instituição."

Os poucos padres pedófilos punidos até agora, o foram pela ação da Polícia, não pela da Igreja.
As ações da Igreja frustram quem tenta colocar os criminosos na cadeia.

Os padres conquistam a confiança da família da criança, protegidos pela batina que os torna dignos de total confiança, pois são representantes de Deus.

Declaração de promotor de Justiça que participou de um caso envolvendo sacerdote acusado de pedofilia : "oficialmente, a posição da Igreja é colaborar com a Justiça. Mas na prática, ela lutou para obstruit todos os passos da investigação."

Padres fugitivos vivem sob a proteção do Vaticano em Roma.
Aprontam e depois correm a aninhar-se nas asinhas protetoras da Mamãe...

Outra declaração do especialista em direito canônico: "somente uma pessoa pode mudar essa situação.
O Papa pode acordar amanhã e dizer, esta é a política da Igreja:
amplo acesso para as autoridades civis;
isolamento absoluto e demissão dos padres julgados pela Justiça;
indenização financeira para todos os casos;
derrubar todas as barreiras para os processos legais;
cooperação completa com as autoridades em todos os lugares.
Ele pode fazer isso."

O Vaticano mantém silêncio, como dito acima.
Manifestaram-se as vítimas, crédulos católicos fervorosos, como uma avó que, ao saber pela boca do neto de 5 anos do abuso sofrido, perplexa dizia que ele estava com a única pessoa de quem ela jamais desconfiaria: ele estava com uma pessoa do Bem...

Sunday, November 4, 2007

Mais enganação: escritores fantasmas


GIGANTES FARMACÊUTICAS CONTRATAM AUTORES FANTASMAS
PARA PRODUZIREM ARTIGOS CIENTÍFICOS


Centenas de artigos em periódicos médicos que deveriam ter sido escritos por acadêmicos ou médicos, foram escritos por autores fantasmas contratados por laboratórios farmacêuticos, como revela uma investigação da publicação The Observer.


Esses periódicos, bíblias da profissão, exercem enorme influência sobre
quais medicamentos os médicos receitam e o tratamento proporcionado pelos hospitais. Porém, o jornal The Observer obteve provas de que muitos artigos escritos por, assim chamados, acadêmicos independentes podem ter sido escritos por autores a serviço de agências que recebem grandes somas das indústrias farmacêuticas para fazer propaganda dos seus produtos.

Estimativas sugerem que quase metade de todos os artigos publicados em periódicos, são de autoria de escritores fantasmas. Enquanto os médicos que colocaram seus nomes nesses trabalhos são geralmente muito bem pagos por '"emprestar" sua reputação, os escritores fantasmas permanecem ocultos. Eles, e o envolvimento das indústrias farmacêuticas, raramente são revelados. Esses trabalhos endossando certos medicamentos são exibidos perante os clínicos como pesquisa independente, para persuadi-los a receitar os medicamentos.
Em fevereiro, o New England Journal of Medicine, foi forçado a revogar um artigo publicado no ano anterior, por médicos do Imperial College em Londres, e do National Heart Institute, sobre o tratamento de um tipo de problema cardíaco. Veio à tona o fato de que vários dos autores arrolados, tinham pouca ou nenhuma relação com a pesquisa. A fraude somente foi revelada quando o cardiologista alemão, o Dr. Hubert Seggewiss, um dos oito autores relacionados, telefonou para o editor do periódico para dizer que nunca tinha visto qualquer versão do trabalho publicado.


Um artigo publicado em fevereiro último no Journal of Alimentary Pharmacology, especializado em distúrbios do estômago, envolveu um autor trabalhando para a gigante farmacêutico AstraZeneca -- um fato que não foi revelado pelo autor. O artigo, escrito por um médico alemão, reconhecia a "contribuição" da Dra. Madeline Frame; porém, não admitia a sua condição de autora sênior da AstraZeneca. O artigo, apoiava o uso de um medicamento chamado Omeprazole -- de fabricação da AstraZeneca -- indicado para úlceras gástricas, apesar de pareceres revelando mais reações adversas do que os medicamentos similares.

Poucos dentro da indústria têm coragem suficiente para romper o silêncio.


Entretanto, Susanna Rees, assistente editorial de uma agência de trabalhos sobre medicina até 2002, ficou tão preocupada com o que tinha testemunhado, que mandou uma carta para o British Medical Journal. "As agências que escrevem artigos médicos fazem todo o possível para esconder o fato de que os trabalhos que escrevem e submetem a periódicos e eventos são escritos por fantasmas a serviço das empresas farmacêuticas, e não pelos autores apontados", escreveu ela. "O sucesso desses trabalhos fantasmas é relativamente alto -- não enorme, mas consistente." (...) "Um procedimento padrão que usei, estabelece que antes que umtrabalho seja submetido a um jornal eletronicamente ou em disco, o assistente editorial precisa abrir o arquivo do documento no Word e eliminar os nomes da agência responsável pela redação ou da agência de autores fantasmas ou da companhia farmacêutica e substituí-los pelo nome e a instituição da pessoa que foi convidada pela indústria farmacêutica (ou da agência que atua em seu nome), a ser apontada como autor principal, embora não tenha contribuído para o trabalho", escreveu ela. Quando entraram em contato com ela, ela se recusou a dar detalhes. "Assinei um acordo de confidencialidade e estou impedida de fazer comentários", disse ela.

Um autor que tem trabalhado para diversas agências, não quis ser identificado por receio de não conseguir trabalho novamente. "É verdade
que algumas vezes a empresa farmacêutica pague um autor de assuntos médicos para escrever um artigo apoiando um medicamento em particular", disse ele. "Isso significa usar toda a informação publicada para escrever um artigo explicando os benefícios de um tratamento em particular. Depois, um médico conhecido será procurado para assinar o trabalho. Esse será submetido a um periódico sem que alguém saiba que um autor fantasma ou uma indústria farmacêutica está por trás disso. Eu concordo que isso seja provavelmente antiético, mas todas as empresas estão fazendo isso". (...)


O Dr. Richard Smith, editor do British Journal Of Medicine, admitiu que os artigos-fantasmas são um "grande problema". "Estamos sendo enganados pelas companhias farmacêuticas. Os trabalhos vem com os nomes de médicos e, freqüentemente, descobrimos que alguns deles não têm a menor idéia a respeito do que escreveram", disse ele. "Quando descobrimos, rejeitamos o trabalho; mas é muito difícil. De certa forma, nós mesmos causamos o problema ao insistir que qualquer envolvimento com uma empresa farmacêutica, seja divulgado. Encontraram caminho para contornar isso e vão trabalhar na clandestinidade".

Conflito de interesses


Uma análise de 789 artigos dos jornais médicos mais importantes
(The Lancet, New England Journal of Medicine, Journal of the American
Medical Association, Annals of Internal Medicine) mostrou que um terço dos autores titulares tinham interesses financeiros em suas pesquisas, sob a forma de patentes, ações ou honorários das empresas, por estarem no Conselho Consultivo ou trabalhando como diretor.
http://pt.indymedia.org/imprimir/index.php?numero=55748&cidade=1


Noticiado em 07/03/2005.

Esquentam os combates da guerra na mídia

A Rede Record pegou pesado hoje, em horário nobre noturno, mostrando matéria sobre padre acusado de pedofilia e exibindo o documentário Crimes sexuais e o Vaticano.

A guerra com a Globo está acirrada. O Fantástico não é mais dono do campinho.

E a Igreja Católica está sentindo a ira do bispo...

Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós!



Campanha do IBAMA:
liberdade para as aves!


Lugar de passarinho não é na gaiola,
mas na Natureza!







Saturday, November 3, 2007

SOBRE PODER




"Poder não é um distintivo e nem uma arma.

Poder é mentir.

Mentir muito e fazer o mundo todo ficar ao seu lado.

Quando todos crêem em algo que no fundo sabem que é mentira, você os conquistou".

Diálogo do filme Sin City, de Robert Rodriguez, baseado nos quadrinhos de Frank Miller.

A verdade faz os castelos de cartas desmoronarem.
E nem todos querem ver essa destruição, pois têm muito a perder com ela...

HEBE CAMARGO APÓIA PARMALAT

Hebe levou a bagatela de 236 mil reais para dizer que o leite da Parmalat é saudável!

Video em: www.parmalat.com.br

Charge: kkkkkkkkkkkkkkkkk... Poderosas!



Tuesday, October 30, 2007

Descaso com o consumidor

EM QUEM CONFIAR?


Editorial de ZH, edição de hoje, 30/10/07

As denúncias de que produtores de leite longa vida adulteravam esse alimento revestem-se de grave importância e apontam para uma irresponsabilidade intolerável. Agora mesmo revelam-se conclusões de um relatório sigiloso do Ministério Público sobre o fato. A adição de água oxigenada no leite adulterado significava não apenas a introdução de conservantes capazes de prolongar a validade do produto. Significava também um processo que mascarava as más condições da higiene, da conservação e do transporte do leite, com a potencialidade de fazer mal à saúde. A fraude era ainda mais perversa: além dos efeitos relacionados acima, o coquetel químico aplicado ao leite provocava a destruição das vitaminas A e E, duas das mais importantes virtudes do alimento. Segundo o documento do Ministério Público, o leite com água oxigenada pode afetar a saúde. Se ingerido em pequenas quantidades, poderia provocar problemas estomacais ou intestinais. Se a concentração for muito elevada, os danos podem ser mais graves, produzindo intoxicações e até danos oculares se o produto for posto em contato direto com os olhos. Não é, pois, sem razão que os consumidores se sintam agredidos e ludibriados por esse escândalo na produção de um alimento humano dos mais necessários e dos mais comercializados. A extensão da fraude do leite é especialmente assustadora por ocorrer com um alimento que é recomendado como indispensável para as crianças. Trata-se de um episódio que aponta para a ocorrência de uma imperdoável irresponsabilidade por parte das empresas que adulteravam o leite, além de sugerir a omissão, a conivência ou a incompetência fiscalizatória do poder público. Do ponto de vista dos direitos e dos interesses dos consumidores, o caso do leite é esclarecedor da falta de cuidado com que temas tão importantes são tratados. O que se deve esperar das autoridades, com urgência e transparência, é uma informação definitiva sobre os produtos que devem ser evitados, inclusive para que a população se tranqüilize e para que os produtores que não cometeram esse tipo de fraude sejam preservados de prejuízos. Nesse sentido, é preciso que se esclareçam as razões para que grandes quantidades de leite longa vida tenham sido enterradas, suspeitosamente, no Rio Grande do Sul. A competência para fiscalizar esse tipo de problema em nosso país é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura. São ao todo 1,7 mil estabelecimentos produtores de leite, dos quais 180 considerados grandes. Mesmo que o número seja expressivo, o país espera que a fiscalização seja eficiente. A responsabilização das empresas que produzem leite com aditivos incompatíveis com o consumo humano deve ser feita de maneira exemplar. O consumidor que compra leite tem o direito de receber leite. E não qualquer outra coisa.
Riscos A Anvisa alerta que o leite adulterado tem como risco intoxicações leves, com náusea, vômito ou diarréia. Relatório do Ministério Público acha que os efeitos podem ser mais graves.

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"Irresponsabilidade intolerável" e...
falta de ética!

Tudo gira em volta do lucro e a corda sempre arrebenta no lado mais frágil, ou seja, no consumidor. Coletei alguns fragmentos de textos relacionados com esse descaso: "É por isso que a indústria, governo e universidades nâo têm vergonha de culpar o agricultor pelos problemas com os agrotóxicos. Usam até a ciência (toxicologia) para alcançar ou manter seus negócios. Assim, o veneneo, que foi inventado para matar em menor quantidade e da forma mais múltipla possível, passou a contar com valores que, em pequenas quantidades, era seguro para o agricultor. Os cientistas diziam, em 1958, e ganharam muito dinheiro com isto, que o homem podia comer tantas miligramas de DDT todos os dias e ao longo da vida que não faria mal. Isto justificava os lucros.
Era chamada de Dose Diária Aceitável calculada com muito critério e pompa acadêmica, a quantidade de veneno, em miligramas multiplicada pelo peso da pessoa. Depois vieram as tolerâncias.

Tolerância é a quantidade de agrotóxicos (ou outros venenos) que as autoridades da saúde permitem que exista nos alimentos.
Por exemplo, na cenoura se diz que podem existir 2 ppm (parte por milhão) de Aldrin, um organoclorado perigoso e cancerígeno; dito de outra forma, 2 mg de Aldrin em um quilo de cenoura. O cálculo é feito levando em consideração que normalmente se comem menos de vinte e cinco gramas de cenoura por semana.

Isto pode ser verdade para um adulto. Entretanto, devemos lembrar que os bebês de 6 meses de idade comem apenas cenoura duas a três vezes por dia. Eles consomem muito mais que cem gramas por dia.
Isto mostra o mentiroso que é o cálculo da Ingestão Diária Aceitável. Por outro lado, consultando os livros das décadas de 50 e 60, víamos que as tolerâncias eram extremamente altas. Nossas tolerâncias comparadas com as dos países europeus são várias vezes superiores. Outro aspecto interessante é que, no café, é permitida pouquíssima quantidade de veneno, ao passo que, no tomate e no morango, são permitidas grandes quantidades. É que o café é exportado e, lá fora, eles não querem veneno nosalimentos. Já o tomate, morango e outras frutas são comidas por nós, sem descascar.

Isto é muito bom, pois as empresas também vendem remédios para a desintoxicação, ao mesmo tempo que preparam o mercado futuro, com os remédios para o câncer."
Cartilha dos Agrotóxicos - Sebastião Pinheiro

"No Rio Grande do Sul, a Pionner Sementes, subsidiária da empresa americana, vendeu 300 toneladas de semente de milho, sem poder germinativo, tratada com Aldrin, para a alimentação animal e humana. Esta comercialização criminosa foi denunciada. Ela tentou processar o funcionário público que a investigou. O funcionário desacatado acionou o Ministério Público para processar o gerente norte- americano da empresa. Uma juíza federal deixou o processo prescrever e a empresa permanece impune."

Idem

"Monsanto ocultou a contaminação com dioxina de muito de seus produtos.
Em uns casos, Monsanto não informou da contaminação, em outros deu informações falsas com o fim de demonstrar que não existia contaminação e, por último, em alguns casos remeteu "amostras falseadas", para as análises do governo, para que não fossem detectadas dioxinas."

The Ecologist - vol 28 nº 5
Os Arquivos Monsanto

Monday, October 29, 2007

LEITE: É UM BOM ALIMENTO?

LEITE DA VACA É PARA O BEZERRO


Depende. Leite é um alimento essencial ao crescimento de filhotes de mamíferos.
Após o desmame, o aparelho digestivo deixa de secretar as enzimas necessárias à perfeita digestão desse alimento e os filhotes abandonam a lactação, passando a comer ração própria deles. (Nutrição e Doença - Carlos Eduardo Leite - médico formaod pela USP).

O leite é um alimento específico para cada animal.
Ele também afirma: leite é um alimento perigoso.
Pode causar retocolite, desidratação (usado não ao natural) e os pesticidas, fertilizantes, hormônios, antibióticos e outros produtos que acabam aparecendo no leite, prejudicam a saúde humana.

Outras desvantagens: forma catarro, muco, causa flatulência, artrite, artrose, alergias, rinites, asmas e bronquites, dores musculares e articulares, dermatites, catarata (onde se consome mais leite há mais casos), arterioesclerose, colite, celulite, cólicas no bebê que mama leite de vaca na mamadeira (pq é forte demais em caseína para ele).

Leite foi feito para ser mamado, pois se tiver contato com o ar, forma o perigoso ácido lático dentro do organismo humano.
Nenhum animal faz uso de leite de espécie diferente, a não ser o ser humano. Para cada espécie a natureza destinou o leite próprio, senão vejamos: o leite da vaca é fortíssimo em caseína porque o bezerro já depois de nascer deverá se levantar e caminhar e em pouco tempo será adulto. Uma criança é frágil demais para aceitar em seu estômago este leite, embora muitas vezes o tolere.
As mães depois do período de lactação não produzem mais o leite. Por que então procurar em outra espécie? Não há nada que justifique este procedimento.

Para a criança, o leite de outros animais às vezes é tolerado, mas para o adulto é sempre tóxico, pois se decompõe facilmente com o calor do tubo intestinal e dá origem à fermentação pútrida com produtos do venenoso ácido lático.

Através do leite cru se transmitem muitos vírus e bactérias bem como as perigosas Rickéttsias, causadoras de muitas espécies de febres tifóides, febres muito altas que deformam até os ossos em artrites terríveis. Assim chegam facilmente aos humanos a febre maculosa, o mal de Lyme, a Febre Q, a febre aftosa etc.
A bactéria do tétano também nos é transmitida em sua maioria pelo leite cru e pelo esterco das vacas, devido à falta de higiene em geral no momento da ordenha das vacas.

O leite pasteurizado prende o intestino.
Para quem não consegue deixar de consumir leite de vaca, a melhor maneira de usá-lo é em forma de coalhada, queijo fresco e iogurte natural, porque nesses casos o leite já fermentou e não prejudica tanto.
O leite deve ser fresco e natural. Se isso não oferece segurança, ferver o leite não significa que ele melhorou.
Quem quiser o leite de vaca deveria mamar na vaca diretamente, pois o leite foi feito para ser mamado.

Como fica a questão do cálcio e da oesteoporose?

Os animais soltos na natureza não sofrem dessa doença de falta de cálcio, oesteoporose e não bebem leite algum. Há necessidade de mais provas?

O resto é comércio e enganação.
Crianças que não conseguem leite materno ou de outra mulher, devem usar no início de sua vida leite de cereais, como o de arroz, aveia, amêndoas, nozes, semente de girassol etc. Com esse tipo de leite se criam bem, além de ser um produto fácil de fazer em casa e econômico. Se a vaca tem cálcio em seu leite, ela não precisou mamar em outra vaca para obtê-lo, porém comeu capim e ervas do campo, muito mais ricas em cálcio.

AÇÚCAR BRANCO colocado no leite para adoçá-lo é o MAIOR LADRÃO DE CÁLCIO.

Ricas fontes de cálcio temos nos seguintes produtos: alfafa, salsa, quiabo, brócolis, agrião, levedo de cerveja, feijão branco e nos cereais em geral.
Para muitos, é difícil acreditar nisso tudo porque nunca estudaram e compararam os fatos, mas sempre foram na onda das propagandas... Além do mais, costumes enraizados não se conseguem substituir rapidamente. Cabe a cada um que duvide, fazer a sua própria experiência em deixar totalmente do leite e logo sentir as grandes vantagens em seu organismo.

Jaime Brüning - Existem doenças incuráveis?/Bioenergia e Saúde

Ainda sobre o leite...

Máquina ordenha 1000 vacas em uma hora!

Não sou uma consumidora de leite de vaca.

Primeiro, li o livro Leite - alimento ou veneno?, de Robert Cohen. Depois de lê-lo, fica difícil ainda ter vontade de beber leite. Leite: alimento ou veneno? O leite contém poderosos hormônios de crescimento provenientes de vacas tratadas com proteína bovina geneticamente modificada. Esta realidade é fruto de séria controvérsia trazida à luz pela engenharia genética, e colocou a indústria de laticínios americana sob uma investigação rigorosa. Fruto de exaustiva pesquisa, este livro investiga como foram usados bilhões de dólares da indústria de laticínios norte-americana para influenciar a FDA e o Congresso americano assim como a comunidade científica e médica, enganando o consumidor sobre os perigos do leite e produtos dele derivados. Comprimidos para dor de cabeça, sprays para nariz entupido, descongestionantes e anti-histamínicos para aliviar sintomas de alergias enchem as prateleiras das drogarias e farmácias. São necessários laxativos para aliviar gases intestinais, inchaço, diarréia e síndrome de intestino irritado causado por intolerância à lactose, que incomodam ¾ da humanidade. Sem o consumo de laticínios, talvez não fossem precisos todos esses antídotos. Meticulosamente documentado, escrito num estilo informal e cheio de vida, pontuado de humor irreverente, este livro vai mostrar que o leite é um perigo real para a sua saúde. Não se preocupe com o que você vai pôr nos flocos de cereais. O autor oferece muitas sugestões para substituir o leite. Robert Cohen estudou psicologia fisiológica e fez especialização em psicobiologia no Southampton College da Universidade de Long Island, além de realizar pesquisas científicas no campo da psiconeuro-endocrinologia onde estudou a influência dos hormônios sobre a química do cérebro e o comportamento subseqüente dos mamíferos. Estudou genética, endocrinologia e fez cursos de histologia e fisiologia dos mamíferos. Dedicou vários anos de sua vida à pesquisa do material que constitui a base principal deste livro, documentando a existência de permanente lobby político que confundiu a opinião pública omitindo pesquisas que provaram que o leite não é um bom alimento.
Segundo: a maldade que fazem com as vacas, fazendo-as produzir leite acima das suas forças e necessidade.

Atualmente, uma vaca produz dez vezes mais leite do que sua natureza permitiria, graças aos hormônios que lhe são conferidos. As vacas são tratadas como máquinas: não tomam sol, não amamentam seus filhotes, e para combater as doenças, vários antibióticos lhe são ministrados além dos pesticidas. Quanto aos bezerros, são retirados de sua mãe assim que nascem, não lhes sendo permitido mamar nas tetas da mesma.

E para completar, mais uma maravilhosa crônica do Paulo Sant'ana sobre o escândalo da indústria do leite longa vida:

29/10/2007

Leite curta vida

Diante dos últimos fatos, vai sofrer grandes modificações a industrialização do leite longa vida.

Com a consagração da soda cáustica e da água oxigenada como conservantes do leite longa vida, a primeira mudança será nos nomes do leite: Sodalat e Oxilat.

Toda caixa de leite deverá ter bem visível as advertências: "Beba com moderação!" e "Se beber, não dirija".

***

Parece que a atual indústria do leite longa vida não cogitou de que, ao alongar a vida do leite, estava encurtando a vida dos consumidores.

***

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária terá de ser rigorosa na análise de qualidade da soda cáustica e da água oxigenada.

Só o que faltava era acrescentarem soda cáustica e água oxigenada de péssima qualidade ao leite que bebemos.

Exigimos soda cáustica e água oxigenada genuínas na mistura com o leite.

De quem é, por sinal, a atribuição de analisar a pureza da água oxigenada e da soda cáustica que são adicionadas ao leite? Não estará havendo mistura na mistura?

***

Se a soda cáustica e a água oxigenada têm a propriedade de dar mais longa vida ao leite, não seria o caso de a ciência investigar se, alimentando-se as mães lactantes com água oxigenada e soda cáustica, prolongar-se-ia sua lactância, para gáudio de seus bebês lactentes?

***

A suprema vitória da indústria do leite longa vida: é quase certo que, com o reforço da soda cáustica e da água oxigenada, o leite longa vida venha a ter uma vida mais longa que a do consumidor.

***

De todo esse drama do leite, sobrou-me a seguinte decisão: quanto mais curta for a vida de um leite, mais confiável ele para mim será.

Se lançarem no mercado, me tornarei cliente ferrenho do leite curta vida. Tenho até um slogan para ele: "Curta a vida com o leite curta vida".

***

Eu já tinha de ter desconfiado da qualidade do leite longa vida. Longa vida quem tem são os velhos. E é lógico que todo leite longa vida é velho. E que a vida do leite longa vida é artificial.

***

E agora já vão para duas as descobertas de jazidas de caixas de leite enterradas no município de Fazenda Vila Nova (RS).

Estão enterrando o leite longa vida em caixas.

Estão escondendo a sujeira debaixo do tapete.

Onde é que estamos metidos?

Mas tenhamos a consciência inflexível de que se trata de um esquema, crê-se que nacional, da adulteração do leite.

Há pelo menos um ano o leite vem sendo adulterado, revelou o Fantástico ontem.

Mas pode ter sido há mais de um ano.

E também ficou esclarecido que as cooperativas acusadas compravam leite azedo e usavam a soda cáustica e a água oxigenada para "regenerá-lo".

E o lucro com a mistura de soda cáustica, água oxigenada e soro ao leite era da ordem de 10%.

Ou seja, o objetivo principal não era dar vida mais longa ao leite, mas "espichar" o leite em volume.

Um crime. Contra a saúde pública e contra a vida.

Saturday, October 27, 2007

A FAVOR DE FORTALECER O SISTEMA IMUNOLÓGICO

Linfócitos-T

Muitas pessoas me rotulam (ou me consideram) antivacinista... mas, para ser mais precisa e verdadeira, sou a favor de FORTALECER O SISTEMA IMUNOLÓGICO, a fim de evitar doenças ou não permitir que vírus/bactérias se instalem, confortavelmente, no organismo. Procuro alternativas para não ter que vacinar, já que há tantos testemunhos de sequelas e reações negativas e os componentes de muitas vacinas são prejudiciais - como o mercúrio - ou desconhecidos do consumidor - alguns de origem animal - e não esquecendo que elas também são testadas em animais.

Se acaso você não acredita que um sistema imunológico (ou sistema imune) saudável protege a pessoa de doenças, mude o nome desse sistema, pois ele tem EXATAMENTE essa denominação porque sua FUNÇÃO NATURAL É TORNAR O CORPO HUMANO IMUNE ÀS DOENÇAS.

O que fazemos (a maioria), atualmente, é deixá-lo fraco ou inoperante com comida de má qualidade (sendo que muitos passam fome e outros sofrem com a obesidade), excesso de remédios (vacinas/antibióticos), drogas, excesso de atividades que levam ao estresse (ansiedade e depressão), irradiações nocivas e outros agentes, muitos deles livremente comercializados e até indicados por "autoridades".
Qualquer pessoa em decadência imunológica - criança ou adulto - certamente corre riscos.

Gostaria de indicar dois livros que podem ajudar a melhorar a condição do sistema imunológico, são escritos de maneira simples, objetiva e didática e apontam caminhos para a transformação:
Você sabe se desintoxicar? - Dr. Soleil
Você sabe se alimentar? - mesmo autor
(ambos são da ed. Paulinas)

SÓ É DOENTE QUEM QUER

O Dr. Carlos Brasil é um respeitável médico que também é a favor da ideia de que "o micróbio não é nada, o terreno é tudo (Dr. Claude Bernard)." A mesma coisa pode ser dita com outras palavras: "o vírus não é nada, o hospedeiro é tudo".
Segundo ele, isto significa, por exemplo, que o vírus HIV não causa AIDS nos indivíduos saudáveis e bem equilibrados.
Em seu livro "Só é doente quem quer", com o subtítulo "saúde sem remédios" (Ed. Renascença), ele deixa bem claro que não há doente que não tenha cura, não importando qual a doença que ele possa ter. Ou achar que tenha...
Um trecho desse livro: "A insegurança da população encontra guarida na parafernália do aparato médico-hospitalar. É como se os grandes e iluminados prédios, o exército vestido de branco e a sofisticada e enigmática aparelhagem tivessem o efeito mágico de curar todos os males.
O que poderia ser curado espontaneamente ou com o uso de chás caseiros, é tratado com antibióticos, analgésicos, anti-inflamatórios e tantos outros químicos. As cirurgias desnecessárias ou extemporâneas e os procedimentos diagnósticos invasivos e cruentos, quando feitos em massa, são causas, cada vez mais comuns, de doenças iatrogênicas.
(...) Na verdade, quem muito lucrou com esta transformação, foram os grandes laboratórios farmacêuticos multinacionais, os fabricantes dos cada dia mais sofisticados insumos diagnósticos (que muitas vezes são mal operados e ineficientes) e as grandes empresas de assistência médica".

O Dr. Mauro Kwtiko, médico homeopata, deu o seguinte depoimento ao jornal Status Vitae (ed. CAPS), nº 5: "É incrível como a medicina oficial (até hoje) dividiu o homem em partes. Cada especialista adonou-se de um pedaço. Estabeleceu-se assim, a identidade dos grandes vilões: os vírus e as bactérias. E foi aberta a temporada de caça a esses bandidos terríveis, inimigos públicos nº 1 da humanidade. Morte a eles! Esses sem-vergonhas, entretanto, não se entregam facilmente. Reproduzem-se, mutam-se e exigem pesquisas e mais pesquisas, novos remédios, novas teorias genéticas etc. E a luta continua, inglória e improfícua, porque errada em seus princípios."

Em seu livro "Amor, Medicina e Milagres", o médico americano Bernie S. Siegel diz: "Louis Pasteur e Claude Bernard, dois gigantes da Biologia do século 19, polemizavam a respeito do fator mais importante na doença: seria o "terreno" - o organismo humano - ou o germe? Em seus últimos momentos de vida, Pasteur admitiu que Bernard tinha razão ao declarar que era o "terreno"."

Os partidários do germe acham que esse "bichinho malvado" é a causa da imunodeficiência. Os ligados às correntes da medicina não-tradicional são partidários da afirmação de que "o vírus é nada, o terreno é tudo".

Afinal, o que é o terreno?
O ser humano não é composto apenas por um corpo físico, mas também por um corpo emocional, um corpo mental e um corpo espiritual.
O terreno é, portanto, o conjunto dessas partes - seus componentes materiais e também todas as energias sutis, todos os campos de consciência que fazem do ser humano muito mais do que um corpo físico.
A medicina tecnológica moderna só se preocupa com o corpo físico. Acredita que as doenças vêm do exterior, que as pessoas "pegam" as doenças e que o indivíduo não é absolutamente responsável por aquilo que lhe acontece.

Em seu livro AIDS - TODA A VERDADE, o Dr. Ulisses Mota de Aquino, uma das maiores autoridades em imunopatologia no mundo, com muitos anos de profissão médica dedicados ao sistema imunológico, diz: "É preciso que se fale sobre o milagre do século XX. Os tumores e a rejeição dos transplantes estão sendo "resolvidos" com as drogas citotóxicas. Estas drogas são dotadas de imenso poder de destruição celular.
Multinacionais da indústria farmacêutica disputam o privilégio de oferecer aos médicos, dentistas e veterinários, drogas citotóxicas cada vez mais potentes. É enorme a diversidade desses produtos - reconhecidamente tóxicos - já lançados no comércio mundial
E maior ainda é a de drogas citotóxicas que aguardam a oportunidade de lançamento.
Os cientistas de certas multinacionais da indústria farmacêutica (farmacêuticos, bioquímicos e outros) não são pagos para trabalhar em benefício da humanidade, mas para "descobrir" meios de aumentar a lucratividade da empresa".
Ele afirma também que a cortisona é outra assassina bem conhecida e usada pela população; que ela resolve o problema dos médicos, mas arrasa com os linfócitos T memória, nossos poderosos guardiães internos. E que o uso continuado de cortisona ou de qualquer outro corticosteroide acaba completamente com o sistema imunológico.

"NÃO LIDAMOS COM DOENÇAS, MAS SIM COM ERROS NA CONDUTA DE VIDA.
ELIMINE ESTES - E AS DOENÇAS DESAPARECERÃO POR SI"
Dr. Are Waerland - Manual Waerland da Saúde (ed. Germinal)

Há mais de 2000 anos atrás, Hipócrates, o Pai da Medicina, declarou: "A base da cura das doenças não está nos medicamentos nem na medicina e sim, na elevação da força curativa natural da qual é dotado o ser humano".
"Não há doenças e sim, doentes" ele também declarou, em meio a seus ensinamentos.
A ação nefasta da maioria dos "remédios" é prejudicial, porque degrada cada vez mais, a força curativa natural da qual é dotado o ser humano, citada por Hipócrates. Assim, esse procedimento é totalmente contrário ao que ensinou o Pai da Medicina.

O corpo humano está ficando cada vez mais desnutrido, poluído e vulnerável e mais doenças estão surgindo.
Por que não investir todo o dinheiro direcionado à pesquisa de novos remédios e às supostas buscas da cura do câncer e da AIDS, PARA ALIMENTAR E ORIENTAR MELHOR AS PESSOAS, AJUDANDO-AS A PROTEGER A SAÚDE EM LUGAR DE DESTRUÍ-LA? Por que não erradicar a raiz das doenças?

Talvez porque então não seria mais necessário o crescente número de clínicas e hospitais, os laboratórios multinacionais iriam à falência, as farmácias fechariam suas portas, o povo deixaria de ser um marionete nas mãos dos "detentores do conhecimento".
Talvez tivéssemos um colapso econômico mundial se todos pudessem encontrar a cura rápida e objetiva para seus males físicos e mentais...

Do livro "Relatório Orion", do Dr. Márcio Bontempo, destaco o seguinte trecho, onde ele apresenta o que denomina "denúncia médica sobre os perigos dos alimentos industrializados e agrotóxicos" (sob o título "Doces, refrigerantes, chocolates, balas, guloseimas, etc") ele afirma: "É neste tipo de indústria onde grandes mentiras são difundidas como fatos consumados. Os edulcorantes e os aditivos dos mesmos, ao contrário, são produtos anti-vida que produzem cáries, dificuldades escolares, descalcificação crônica, deficiência imunológica, tumores e muitos outros problemas .
Acredita-se que é aqui onde se usa mais intensamente a propaganda subliminar que convence a pessoa a inconscientemente buscar determinado doce ou guloseima.
Sabe-se que o uso de doces e chocolates, refrigerantes, pirulitos, balas e sorvetes, inibe o paladar aos alimentos naturais, diminuindo o apetite e favorecendo a escolha dos alimentos artificiais em lugar dos naturais.
Um refrigerante não possui nenhum fator nutritivo; nenhum deles é realmente natural".

Segundo Marcos Aurélio Fontoura, autor de O Trem da Cura - Problemas e Soluções, "a causa de todos os problemas físicos e mentais é o distanciamento da natureza (em nível material e espiritual). Podemos encontrar respostas mais específicas, nos perguntando:

1 - De que modo eu como?
Não só a qualidade da alimentação é importante: a quantidade e a tranqüilidade, na hora da mesa, também são fundamentais. Mastigue muito bem! Saiba que não só a carência mas também o excesso de comida provoca desnutrição, levando a pessoa à perda da imunidade.

2 - Como eu durmo?
Quantidade e qualidade de sono.

3 - Como anda minha vida emocional? Eu amo?
É fundamental que a pessoa esteja sendo movida por algum propósito positivo, algum ideal.
Alguma coisa que queira ou goste de fazer. A estagnação é a morte. Você tem que amar alguém ou alguma coisa. O amor é vida.

4 - Como vai meu humor?
Os sábios são bem-humorados. Se você anda muito sério, alguma coisa vai mal...

5 - Gosto do meu trabalho?
A auto-satisfação também é fundamental. Não há dinheiro que a pague. Não a venda.

6 - Meu lar é harmonioso?
Nossa residência tem que ser um centro revitalizador, onde recarregamos as baterias do corpo.

7 - E meus exercícios?
Mexa-se é uma boa palavra para se ter escrita na parede. Mente e músculos sem movimento, atrofiam."

Ele também sugere um cardápio saudável:

1 - Para quem está começando o dia: a primeira mesa tem frutas frescas, melado, pães integrais com e sem fermento, chapatis, tahine, germe de trigo, aveia, cevada, chás naturais, suco de clorofila etc.

2 - Para quem o dia vai em meio: arroz integral, feijão, aipim, cenoura, gengibre, abóbora, repolho, uma belíssima salada verde fresca e crua, com abacate, azeite de oliva, limão, shoyu e gersal à sua volta... e um banchá de sobremesa!

3 - Para quem o dia já termina: um sopão bem temperado com salsa, cebolinha e outros ingredientes, acompanhado de pão de gergelim, tofu e pasta de vegetais.

Na sua casa nunca deveria faltar alho, missô, óleo de gergelim, algas marinhas, canjica de milho... 
Na nossa opinião, o ideal seria não consumir leite de origem animal e derivados. Muito melhores são os leites de aveia, castanha-do-pará, semente de girassol, amêndoas, gergelim (que tem mais proteínas do que o leite de vaca). 

Os vírus só afetam organismos desnutridos

"A opinião já sedimentada nos círculos naturistas, de que o micróbio não afeta a saúde, é também compartilhada pelo pastor Stockler (pastor adventista Durval Stockler de Lima - autor de Nutrição Orientada e os Remédios da Natureza).

Não o preocupa a ação dos micro-organismos e sim o fortalecimento do corpo para resistir à ação dos micróbios.

Diz ele: "Deixemos o vírus e fortaleçamos o doente. É assim que age a natureza."

"Na natureza", continua, "não há extermínio de pragas; estas são controladas e adormecidas por elementos vitais e não por forças exterminadoras ou privações.
A natureza nunca nega, sempre dá.
E é na prodigalidade de suas dádivas que ela tem sempre muito mais para dar do que para perder", finaliza.

"A doença não faz mais do que seguir um curso de processos desencadeados por nós mesmos.
Comemos alimentos pobres ou mal combinados, destruindo seus valores nutritivos por excesso de cozimento e tempero.
Esses alimentos fermentam e apodrecem no trato digestivo.
A putrefação produz toxinas que infectam a corrente sanguínea e os órgãos vitais."

Revista Planeta - ed. esp. Vida Natural nº 113-A

O MELHOR REMÉDIO É NENHUM REMÉDIO.

FORTALEÇA SEU SISTEMA IMUNOLÓGICO.


ALASTRA-SE ESCÂNDALO DO LEITE ADULTERADO

A maioria já deve ter lido sobre as recentes falcatruas da indústria leiteira e a crônica que aqui reproduzo não é de nenhum técnico da Anvisa, ou cientista ou técnico em alimentação ou ligado à indústria leiteira, mas de um jornalista respeitável e conceituado, lido diariamente por milhares de pessoas, cujo trabalho é publicado em Zero Hora (RS), na penúltima página (um clássico!). Um cara em quem o povo confia... Dá-lhe, Paulo Sant'Ana!

Que tempos que nós vivemos: a cerveja e a cachaça são bebidas mais confiáveis do que o leite.
Nunca se ouviu dizer que misturam água oxigenada e soda cáustica na cerveja, na cachaça, no conhaque. Esses venenos só são adicionados no leite. Então viva a Lei Seca para o leite. Lei Seca para o leite em todos os horários e não só nos estabelecimentos comerciais à beira das estradas e nos postos de gasolina. Quando é que eu ia pensar que o leite é mais perigoso que as bebidas alcoólicas? Eu sugiro também barreiras policiais com bafômetros para quem bebe leite. *** Aí surgem notícias de que tanto a soda cáustica quanto a água oxigenada são adicionadas ao leite em pequena quantidade, daí por que não provocam diretamente problemas à saúde. Não é a opinião de vários especialistas que publiquei em minha coluna de anteontem, eles afirmam que essas substâncias tóxicas podem causar esofagite, gastrite, úlcera e até perfurações nos órgãos do aparelho digestivo. *** Mas se eu leio que nada pode ser acrescentado ao leite durante a industrialização, não importa que a soda cáustica cause ou não dano à saúde, e também o soro, o que importa é que nada pode ser acrescentado ao leite. Nada. Nem água. Além disso, como é que todos os consumidores brasileiros foram privados todo esse tempo da informação de que no leite são acrescentados soda cáustica, ácido cítrico, citrato de sódio, sal, açúcar e soro? Uma prova de que essas substâncias todas são nocivas à saúde é que nas caixas de leite não vem escrito que elas compõem o produto industrializado. Então isso é má intenção, é fraude, é crime contra a saúde pública e contra o consumidor. Por que ocultavam que punham tudo isso no leite? Por que os consumidores foram enganados, sendo-lhes ocultadas todas essas misturas no leite. Por quê? Evidentemente que eram ocultadas porque eram ilícitas. Isto está cheirando a uma grande bandalheira. E ontem apareceu leite gaúcho nesta bandalheira. *** E se podem acrescentar qualquer porcaria no leite sem avisar isso aos consumidores no invólucro, então quem me garantiria que no pão que como não tem arsênico e na massa de tomate não tem estricnina? Isso é uma bandalheira, repito. O consumidor tem de saber, por escrito, os componentes de qualquer produto. No rótulo têm de estar escritos. Essas cooperativas foram pilhadas em um grande escândalo.

ZH de sábado, 27/10/2007

Na verdade, não é só o rótulo do leite que não tem as informações necessárias, a maioria dos produtos não tem, p. ex., as verduras, legumes e frutas têm indicação do agrotóxico que entrou na sua composição ao serem pulverizados e qual a concentração? e os alimentos transgênicos que ainda não apresentam rótulo indicativo da percentagem de transgenia apesar da lei de rotulagem já ter sido aprovada? O CASO DO LEITE É SÓ A PONTA DO ICEBERG...

Coluna escrita por ele em 25/10/07 (relacionada ao tema)

Veneno no leite

A notícia é simplesmente aterradora: a Cooperativa Coopervale, no Triângulo Mineiro, adicionava ao leite longa vida (em caixinha) uma mistura de soda cáustica, água oxigenada, ácido cítrico, citrato de sódio, sal e açúcar
A finalidade desse verdadeiro coquetel tóxico adicionado ao leite longa vida era a de aumentar-lhe o prazo de validade. O mais preocupante: o delegado da Polícia Federal que desmascarou a mistura tóxica no leite, Ricardo Luiz da Silva, declarou o seguinte: "(A cooperativa) pode ter passado para outras cooperativas do país, por isso é necessário analisar amostras de todas as marcas. Recebemos denúncias de vários Estados". As investigações vinham se sucedendo há vários meses, o que quer dizer que a população mineira (e talvez de outros Estados, segundo o delegado) vinha sendo envenenada há muito tempo. Calculem que a soda cáustica e a água oxigenada, além das outras drogas adicionadas ao leite, podem causar esofagite, gastrite por inflamação das mucosas do esôfago e do estômago, danificação da membrana das células do estômago, causando úlcera e erosão, danificação da mucosa intestinal, causando até perfuraçõe Isto é filme de terror. Todo esse coquetel explosivo contido no leite que a gente compra no supermercado. Isto é uma barbaridade. Como é que um químico - ou vários químicos - , com diploma de curso superior, pode perpetrar assim um tal crime contra a saúde pública e a vida? Adicionar soda cáustica e água oxigenada no leite? E eu inocentemente bebendo leite na convicção de que ele viesse só da vaca! Leio que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) está recomendando que os consumidores fiquem atentos a mudanças na textura, no sabor e no odor do leite Eu informo que, a cada vez que mudo de marca de leite longa vida em caixas, noto mudanças na textura, no sabor e no odor do leite. Mas eu penso que é uma mudança normal, pois mudei de marca. Quero acrescentar ainda que, mesmo quando não mudo de marca, noto mudança na textura, no sabor e no odor do leite. Mas como é que eu, ignorante total sobre técnicas de leite industrializado, vou saber se tem soda cáustica ou água oxigenada no leite que vou beber? Como é que vou saber? E ainda mais confuso fiquei quando li o conselho dado pela titular da Gerência de Vigilância Sanitária de Alimentos do Estado de Minas Gerais, Cláudia Parma: "Os consumidores não devem ferver o leite na tentativa de diluir os compostos químicos. Ferver o leite só vai diminuir as vitaminas". Como é que é? Quer dizer então que, se eu adquirir um leite que presumivelmente contenha soda cáustica e água oxigenada, devo bebê-lo sem fervura, assim serei alimentado. Mas e os venenos? Acho que a gerente da Vigilância Sanitária mineira quis se referir a leite que não contenha soda cáustica e água oxigenada. Agora é que entendi por que, quando eu era criança, minha tia Manoelita mandava eu embeber qualquer ferimento na pele com leite, tinha água oxigenada. E ela, também, agora que me lembro, lavava a pia com leite, por causa da soda cáustica. Mesmo assim, ignorante que sou, não sabia que leite fervido não tem vitaminas. Bebo leite há 60 anos achando que é um poderoso alimento. E bebo com café, ambos fervidos. Eu sou um idiota. Mas é duro saber que canalhas e criminosos põem soda cáustica e água oxigenada no leite de populações inteiras, no leite para adultos e crianças. Isso provoca revolta e impotência. É demais.

Saturday, September 22, 2007


Neste domingo, dia 23 de setembro, estréia a série HEROES na Record.

A história tem como protagonistas pessoas com poderes especiais, cujo DNA sofreu mutações e cujas vidas estão interligadas com uma missão coletiva.

Quem pode garantir que alguns mutantes já não estão entre nós?

Essa estréia possibilita aos telespectadores da tv aberta assistirem a uma série de qualidade antes só disponível para os endinheirados assinantes do cabo.

Heroes também tem como atrativo deslocamentos no espaço/tempo, o que faz com que o enredo sofra modificações radicais.

Os mais apressadinhos podem assistir à toda primeira temporada, encontrada nas locadoras, num box com 6 DVDs, incluindo extras.
Também nas lojas (139 reais), se você for um daqueles endinheirados...

Saturday, September 8, 2007

Mais sobre os velhos...



O DRAMA DOS IDOSOS e-mail
Jorge Lage

Li num dos últimos Notícias de Chaves que os lares de idosos não deviam ter quartos individuais para, assim, poderem armazenar mais, dado haver muitos velhos à espera de vaga, um pouco por todo o lado. Do meu ponto de vista os que estão no outono da vida, e muito mais os que aguardam a morte na fragilidade do seu feixe de ossos, só em último recurso deviam recorrer aos lares, a que outros chamam de asilos ou depósitos de velhos.

Agora começo a perceber por que razão o Provedor da Misericórdia de Mirandela terá dito em público que o lar devia ser o último recurso. Achei de grande nobreza defender tal ideia por me parecer a mais acertada.
O que me parece é que um lar é um lar, como uma prisão é sempre uma prisão, por mais que se pintem. Sendo assim, tudo o que se faça para dar conforto aos que para lá são ‘empurrados’ nunca será de mais.
Há 40 anos só ouvia falar em asilos e eram muito poucos, era quase uma desonra, para gente de bem, deixar ir para lá os seus. Hoje pintaram-nos melhor e acrescentaram-lhes mais algum conforto mas não mudou a sua essência: despejar lá os velhos, à espera que eles morram.
Afinal porque é que há tanta gente encaminhada para os lares? Uns não têm família que possa cuidar deles, outros a família não os quer por perto e outros não podem cuidar dos seus. Acaso um filho poderá pagar tudo o que os pais fizeram por ele?
Recordo-me que amigos meus tinham a mãe viúva, que morava num recanto da aldeia e tinha por vizinha uma filha numa casa de frente, sem ninguém a seu cargo, porta com porta. A mãe não queria ir para o lar, os restantes filhos até estavam dispostos a pagar-lhe, para lhe dar uma tigela de sopa. Até era uma aldeia que tinha lá pessoas capazes de a apoiar (limpeza e fazer a comida) a troco de uma remuneração, mas a cultura dos novos depósitos de velhos a que chamam ‘lares’ falou mais alto.
Parece já não haver uma cultura/sentimento de família e os idosos quando deixam de trabalhar ou dão os primeiros sinais de senilidade são desalojados do seu ninho e atirados para os depósitos, mais ou menos confortáveis. Quem para lá vai, na sua maioria, sabe que vai ao encontro da morte.
Hoje, quando morrem, já não se vela o corpo dos idosos que partem e agora chegou a ideia ‘saloia’ às aldeias de fazer morgues em tudo o que é canto, quebrando uma tradição de solidariedade e de respeito pelo cadáver e pela memória de quem parte.
O que me parece, em muitos casos, se houvesse um maior apoio domiciliário a idosos, por parte do (des)governo central, muitos nunca entrariam nos lares e haveria, em muitas aldeias, quem quisesse prestar alguns cuidados a troco de uma remuneração. O problema maior é a insensibilidade do governo (ou dos políticos), que só dá apoios a quem vai para os depósitos de velhos. Desde que precisassem de cuidados, independentemente de quem os prestasse, devia ter direito a remuneração, nem que fosse menor que a dos lares. Afinal, não há amas para as crianças?
Depois, também há quem prefira pagar 300 contos num depósito dourado, que não deixa de ser depósito, em vez de dar 100 ou 120 a quem cuide do/a velhinho/a na sua residência.
Não quero com isto dizer que os lares não são necessários, bem pelo contrário (são um imenso bem), mas não deviam ser a regra, mas a excepção. Só em último recurso é que os idosos deviam ir para os lares. Devia ser encorajado, monetariamente, a permanência no seu meio familiar e social, socorrendo-se dos recursos locais.
O (des)governo e todos os que assim procedem estão a contribuir para uma sociedade mais desumanizada e injusta, desprovida de valores, para com aqueles que deram o melhor de si por nós. Mas, ironia das ironias, estamos a cavar o nosso destino que será ainda mais cruel que o dos idosos de hoje. É uma questão de anos e a maioria de nós será posta no depósito da morte para vivos-mortos.
Não se aflijam os que acham que os lares são poucos, porque dentro de uma década, vão surgir os primeiros indícios de que os lares irão sendo convertidos em alojamentos turísticos. Vai verificar-se um fenómeno como o da natalidade de hoje, só que mais retardado. Se o poder local e as IPSS fizessem pressão junto dos políticos no poder, estes seriam capazes de diversificar o apoio aos idosos, que devia ser mais de proximidade do que o actual apoio domiciliário pontual e oficial.

Publicado no Notícias de Chaves em 3/8/2007

Jorge Lage

Jorge, e aqueles que mandam os seus para esses depósitos pq não servem
mais aos seus propósitos? Ou ainda, pq querem apoderar-se de seus bens ou
economias, resultado de uma vida inteira de trabalho?
Se para esses, a justiça dos homens não fornece castigo, quero acreditar que
funcione a justiça divina, seja lá o que tal expressão signifique (independente do significado
que as religiões dão a ela...).
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