Tire a venda dos seus olhos e aproxime-se! Leia nas entrelinhas e procure ver através do brilho da ilusão, pois vivemos como mansas ovelhas agrupadas em um rebanho comandado por meia dúzia de pastores. Atreva-se a mudar sua posição, pois a Verdade não é aquela que nos mostram e obrigam a viver, através das mais variadas artimanhas e armadilhas. Faça diferente! (Vera Falcão)
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Ufologia perde um ícone
No último dia 10 deste mês, a Ufologia perdeu uma dos seus grandes ícones, o ufólogo José Victor Soares, morto aos 79 anos de idade, fundador e ex-diretor da Irmandade Cósmica da Cruz do Sul (ICCS) de Gravataí/RS, criada em agosto de 1967.
Português, nascido na Ilha dos Açores, em 2 de janeiro de 1931, chegou ao Brasil já adulto. Morou e atuou em São Paulo até se mudar para Alegrete, na Fronteira Oeste do RS.
Além de pesquisador, era palestrante e conferencista em eventos realizados em todo o Brasil. Foi responsável por mais de 600 investigações de campo em pesquisas ufológicas em diferentes países latino-americanos e deixou mais de cem publicações, além de três obras completas por editar.
Suas observações datam de 1943, quando, aos 12 anos, diz ter avistado um OVNI pela primeira vez. Ultimamente, era morador de um sítio em Morungava, Gravataí e gostava de convidar as pessoas para lá visitá-lo - tive a oportunidade de também receber esse convite, quando participei do Encontro Brasileiro de Ufologia em POA (veja detalhes e fotos aqui e aqui).
Leia também essa entrevista que ele concedeu ao portal UFO:
http://www.ufo.com.br/entrevistas/uma-paixao-pelo-fenomeno-ufo-traduzida-em-acao
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Festas de fim-de-ano
Nas festa de fim-de-ano, deixe os animais em paz e comemore com delícias vegetarianas, como o panetone produzido pela Cozinha Natureba, sem nenhum ingrediente de origem animal!
Maiores detalhes no blog:
http://cozinhanatureba.blogspot.com/2010/12/altas-producoes-na-cozinha-natureba.html
Boas festas (sem crueldade...)!
domingo, 28 de novembro de 2010
Reality show in Rio
A mídia tem o poder de transformar tudo em espetáculo!
Banaliza, esconde fatos, mostra os que lhe interessam, monta o circo para divertir (leia-se "informar") o consumidor.
A invasão da favela do Alemão (rebatizada de Complexo do Alemão) está sendo transmitida como um show fantástico...
A questão do tráfico de drogas instalado em zonas de pobreza é antiga, cresceu como um câncer que não foi tratado no início, quando as células doentes eram poucas e ainda não haviam se espalhado tomando conta do organismo. Agora, está sendo necessária a utilização de tratamentos violentos e de choque, uma quimioterapia intensa, que causará danos e não tem garantia de sucesso.
O filme Tropa de Elite serviu com uma catapulta para que essa operação acontecesse, além da óbvia proximidade dos eventos da Copa e das Olimpíadas. É preciso criar ações para os gringos verem... certamente, o mundo está de olho no Rio!
Não esqueçam que o show está sendo editado e só mostram o que pode ser mostrado, o que realmente está acontecendo por lá só os envolvidos sabem... Mortos, feridos, abusos, balas perdidas, execuções sumárias, civis inocentes com sangue e tripas expostas ficam nos bastidores.
Quando surgiu um boato de que os traficantes estariam fugindo pela rede de esgoto, imediatamente uma autoridade pulou, informando que não há rede de esgoto no Complexo do Alemão! Incrível que em pleno século XXI, pessoas ainda vivam sem esse requisito básico - elas têm televisão, iPod, laptop, armas sofisticadas mas não têm rede de esgoto!
Então, estrangeiros podem vir para a cidade maravilhosa que a repressão ao tráfico dessa vez tá valendo!
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Defensivo agrícola, não! Agroveneno!
Seguindo nossas postagens sobre os perigos do uso de agrotóxicos nos alimentos que consumimos, aí vão dois ótimos artigos escritos pelo jornalista Gabriel Brito, no Correio da Cidadania.
Agrotóxicos, motor da agroindústria e do latifúndio, são escondidos do debate nacional
18-Set-2010
Uma das grandes ameaças da atualidade à saúde do povo brasileiro, os agrotóxicos foram tema de seminário na Escola Nacional Florestan Fernandes, localizada em Guararema, interior de São Paulo, e inaugurada em 2006, a partir de esforços empreendidos pelos movimentos populares do campo. Com a participação de profissionais da ANVISA e professores de universidades federais, o encontro serviu de alerta para um retrato praticamente invisível de nossa agricultura.
"Antes de tudo, devemos colocar as coisas no devido lugar. A definição correta para os produtos que se têm utilizado na agricultura é agroveneno. Nada de ‘defensivo agrícola’ ou mesmo ‘agrotóxico’ como estamos acostumados, pois nem sempre dão a idéia exata do que significam", introduziu Frei Sergio, liderança do Movimento dos Pequenos Agricultores. "Temos de reconhecer que o marketing desse setor é muito bom. Do início de sua expansão, quiseram chamá-lo de ‘agrobusiness’, o que não pegou, por um estranho resquício de nacionalismo nosso. Agora é a mesma coisa em relação a esses venenos", completou.
Numa detalhada análise de conjuntura, os convidados do seminário trataram de todos os pontos da cadeia que envolve este proeminente setor da economia nacional, não somente em sua produção e comercialização, como também acerca dos tipos de atores que comandam de forma hegemônica o agronegócio – que no Brasil significou a progressiva decadência da agricultura familiar, cujos resultados podem ser verificados também nas cidades, com suas apinhadas e precárias periferias.
Leia o artigo na íntegra aqui:
http://www.correiocidadania.com.br/content/view/5027/9/
Bloqueio informativo e órgão regulador corrompido blindam os agrotóxicos
22-Out-2010
Na continuação da matéria a respeito da utilização dos agrotóxicos na agricultura brasileira, o Correio da Cidadania foca o implacável monopólio na cadeia produtiva brasileira e também o criminoso bloqueio que as gigantes do setor impõem a estudos e diagnósticos mais aprofundados acerca de seus efeitos, tanto no meio ambiente como na saúde dos seres vivos.
"As intoxicações têm acarretado em diversos casos de suicídio. Mas a empresa acusa o trabalhador de uso inadequado dos venenos e a ANVISA não consegue provar o nexo de causalidade entre as intoxicações e as mortes. Mas já se verificou em cidades onde o uso de agrotóxicos é intenso uma maior taxa de suicídios de agricultores em relação às outras pessoas, uma vez que causam distúrbios psíquicos e afetam o sistema nervoso", disse Rosany Bochner, professora da Fiocruz. "Por isso é importante fazer denúncias e notificar a ANVISA em caso de intoxicação", alerta.
Como se vê, o poder político dessas transnacionais encontra pouca resistência no país, até pelo fato de empresas como a Monsanto terem aparelhado a CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), que de alguns anos para cá tem aprovado todas as sugestões das empresas para a aprovação de novos venenos, além da liberação dos transgênicos, questão envolta em muita polêmica e críticas de especialistas da área de saúde. Como evidência, basta lembrar o caso de Lia Giraldo, pesquisadora também da Fiocruz, que pediu demissão do órgão por desistir de defender suas posições em um ambiente "pró-transgênicos".
E quem comprova o quão crescente tem sido a presença dessas substâncias em nossas vidas é a própria Associação Nacional das Empresas de Defensivos Agrícolas, eufemismo que os agentes do setor empregaram aos venenos que utilizam, tendo elevado o Brasil ao posto de maior consumidor mundial de agrotóxicos.
Entre os anos de 1999 e 2007, o crescimento do consumo de herbicidas, inseticidas, fungicidas, acaricidas e outros venenos foi de 4,67% ao ano, sendo os estados de Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Goiás e Minas Gerais, na ordem, os principais utilizadores. Já no período 2003-2007 (auge do crescimento econômico brasileiro nos anos Lula), esse mercado movimentou cerca de 21 bilhões de dólares no país. Nos últimos dois anos, os valores atingem 14 bilhões de dólares, o equivalente a cerca de 734 milhões de toneladas de venenos comercializadas.
"Todas as grandes empresas tiveram altos índices de crescimento, sendo que três delas detêm 90% do mercado, testando cerca de 200 mil substâncias por ano na tentativa de desenvolver um novo agrotóxico, enquanto nos anos 50 esse número não superava 1200", revelou Letícia Silva, da Anvisa.
Dessa forma, e com toda a anuência do governo brasileiro, a agricultura dos grandes monocultivos avança impiedosamente sobre aquela de caráter familiar, que comprovadamente gera mais emprego por hectare e, ainda por cima, produz a maior parte do alimento que chega às mesas dos brasileiros, uma vez que tais extensões de terras das grandes multinacionais do setor servem às demandas internacionais por nossas commodities.
Leia o artigo na íntegra aqui:
http://www.correiocidadania.com.br/content/view/5144/180/
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Superbactéria regula venda de antibióticos
Pois é... precisou surgir uma superbactéria nos hospitais para que, finalmente, resolvessem dar uma dura e fiscalizar a venda de antibióticos nas farmácias.
"A Agência Nacional de Vigilância Sanitária anunciou nesta quinta-feira que os brasileiros não poderão mais comprar antibióticos sem receita médica. As farmácias terão um mês para se adaptar.
A regra pretende mudar um mau hábito do brasileiro: apareceu uma pequena dor, corre pra farmácia e toma um remédio, por conta própria."
O "brasileiro" corre pra farmácia, porque:
a) as filas no SUS são longas e até conseguir marcar uma consulta, pode até estar morto;
b) os hospitais não são os lugares mais indicados para ir solicitar ajuda, visto que é lá mesmo que as superbactérias vivem;
c) consultas médicas pagas são caríssimas;
E ao procurar uma farmácia em busca de medicação, porque os atendentes, simplesmente, não ignoram o pedido do consumidor e informam que só podem vender antibiótico com receita? O que acontece é que eles querem vender e até auxiliam na escolha do remédio, indicam e aconselham sem o menor pudor.
Então, a culpa cai nas costas apenas do "brasileiro?
"A partir de 28 de novembro, as farmácias só poderão vender antibióticos se o consumidor apresentar uma receita médica com duas vias. Uma fica com o balconista e as informações vão para um cadastro nacional. A cópia é devolvida ao paciente, com um carimbo para mostrar que já foi usada.
As farmácias terão um mês para se adaptar."
O que vai ter de "precavido" estocando antibiótico em casa...
O ser humano, aparentemente, só aprende algumas coisas sob a pressão de muita dor.
As informações em aspas foram retiradas daqui: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/10/nova-regra-da-anvisa-proibe-venda-de-antibioticos-sem-receita-medica.html
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Os candidatos e a saúde
Duas pérolas oferecidas pelos candidatos à Presidência, com relação à saúde:
"Toda demanda de saúde desemboca nos hospitais, principalmente porque é nos hospitais que você encontra a forma de resolver o principal problema das doenças." Publicado em ZH de 28/10/10.
Nada disso, dona Dilma, candidata à Presidência: os hospitais deveriam ser o último recurso e não o principal: onde fica a prevenção das doenças? Nenhum governante estimula a eliminação da causa dos problemas, mas resolvem atacar os sintomas... haja visto que a superbactéria foi criada dentro dos hospitais e está restrita a eles!
http://www.cntu.org.br/cntu/internas.php?pag=NTMx
E, não esquecer, os ensinamentos de Serra, candidato à Presidência, sobre como escapar da gripe suína:
"A gripe suína é transmitida pelos porquinhos e pela pessoas quando espirram ou quando se chega perto do nariz do porco. O providencial é não chegar perto do porquinho. E o segundo lugar é de pessoa para pessoa. (...) Quero dizer que essa gripe não é transmitida pela carne de porco cozida. É importante para que não se gere uma paranoia em relação aos porquinhos."
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1099905-5605,00-SERRA+DIZ+QUE+CASOS+SUSPEITOS+EM+SP+NAO+SAO+DE+GRIPE+SUINA.html
sábado, 23 de outubro de 2010
Dá licença? gostaria de atravessar a rua...
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Meu primeiro tiroteio
Antigamente, guardávamos na memória momentos como "a primeira professora, o primeiro sutiã, o primeiro beijo, a primeira saída sem os adultos, a primeira relação sexual" e por aí afora... atualmente, temos que incorporar a essas recordações, fatos como o primeiro assalto (já vivenciei há alguns anos atrás, com uma faca nas costas e a perda de todo o meu salário que estava na bolsa) e o primeiro tiroteio (hoje assisti a ele, alguns metros à frente dos meus pés, em zona movimentada e sob a luz do sol).
Sob o impacto do início do horário de verão (dizem que ele não causa transtornos, mas eu estava caindo de sono e foi difícil abandonar o conforto das cobertas), saímos para a escola, a filhota e eu. Sempre caminhamos pela elevada da Borges de Medeiros e hoje, resolvi mudar o caminho e irmos pela avenida paralela, que é cheia de árvores e estava ensolarada.
Ainda bem, porque estaríamos frente a frente com um sujeito atirando em outro e a mudança de roteiro nos colocou a meia quadra de distância do crime. Isso não evitou o susto e a perplexidade: assim, de manhãzinha, com todo esse trânsito de veículos e pessoas? Quando vimos o tiroteio (o som lembrava o estouro de bombinhas de festa junina) parecia que assistíamos a uma cena de filme: a vítima caída no chão, numa poça de sangue, o assasssino correndo para baixo da elevada, alguns minutos depois a chegada dos policiais cavalgando suas motocicletas!
Asssiti a tantos episódios de CSI, Criminal Minds, Monk e outras séries policiais que coisas como essas acabaram revestindo-se de uma aura ficiconal. Ler nos jornais e assistir aos noticiários da TV também não te preparam para quando a violência passa à tua frente...
O pior de tudo é que logo episódios como esses irão banalizar-se (já são banais para muita gente, é verdade), assim como a miséria exposta nas ruas tornou-se banal.
Quando a epidemia de AIDS surgiu, era um acontecimento distante, ocorrendo no outro lado do mundo e parecia que nunca iria chegar até o nosso bairro. Hoje, já perdi duas pessoas queridas, uma delas a quem muito amava, levadas pelas complicações dessa praga. Aos poucos, as outras pragas vão se aproximando da porta de nossas casas, trazendo a sombra para perto de nós.
Temos que encarar a Sombra que nos aterroriza.
E fazer alguma coisa para que ela não se alastre totalmente e engula a Luz.
Atualizando:
"Foi sepultado na tarde de ontem o corpo do jovem Jonas Luís Trindade Antunes, 21 anos, baleado na manhã de segunda-feira no Viaduto Açorianos, no centro de Porto Alegre. Atingido por um tiro na cabeça, Jonas morreu na manhã de quarta-feira, no Hospital de Pronto Socorro, onde estava desde que foi socorrido.
De acordo com a Delegacia de Homicídios, a hipótese mais provável é de que Jonas tenha sido vítima de uma execução".
Publicado num cantinho da página de ZH de 22/10/2010.
Ficaram as marcas de sangue na calçada onde o corpo de Jonas caiu... certamente, agora estão desaparecidas, assim como a sua existência nesse mundo e a importância do ocorrido está soterrado pelo surgimento de novos e corriqueiros casos de violência.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Em quem votar para Presidente?
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Para que serve uma faixa de pedestres?
Passada a euforia da campanha para que os motoristas respeitassem a faixa de pedestres, parando seu veículo para que os mesmo atravessem a rua, tudo voltou ao normal, ou seja, ficamos parados na tal faixa aguardando que um motorista civilizado freie e nos deixe passar! E como eles são figurinhas raras, pode-se ficar muito tempo "sentado à beira do caminho"...
Me recuso a estender a mão para atravessar porque considero isso uma redundância!
Atenção, motoristas: aquelas listras brancas pintadas no asfalto significam que, você tem que parar, quando ouver algum pedestre parado sobre elas, aguardando a sua "boa-vontade"! ISSO É UMA LEI DO TRÂNSITO!
E atenção, pedestres: isso vale apenas quando não houver um semáforo no local; havendo, você tem que seguir as cores do farol e aguardar a sua vez!
domingo, 3 de outubro de 2010
A Casa Limpa da Faxineira Ecológica
Em uma das oficinas que participei na 3ª BIONAT Expo, conheci uma pessoa muito legal, o Denis Beauchamp (canadense radicado aqui em POA há 6 anos), do qual já ouvira falar mas não conhecia pessoalmente.
Ele escreveu um livrinho (não entendam isso como expressão pejorativa, ele é pequeno no formato mas enorme na importância do conteúdo), intitulado A Casa Limpa da Faxineira Ecológica, que apresenta a ideia de substituir materiais de limpeza industrializados por produtos ecológicos que podem ser confeccionados por você mesmo! Ele é dedicado, principalmente, "às milhares de mulheres que exercem a profissão de faxineira. Elas terão um papel importante na divulgação e na aplicação destas receitas caseiras de limpeza e na redução do lixo."
O livro contém exercícios de alongamento para serem feitos antes da faxina (para esquentar os músculos), regras de segurança, várias receitas de produtos para serem usados em todas as áreas da casa, tira-manchas, cosméticos e até dicas de relaxamento, para serem utilizadas após o trabalho (que ninguém é de ferro, não?).
Vou reproduzir aqui as receitas que foram ensinadas na oficina:
DESINFETANTE
2 litros (8 xícaras) de água
250 ml (uma xícara) de álcool (importante saber que o álcool só tem poder de eliminar bactérias acima de 70º)
125 ml (1/2 xícara) de sabão de coco ralado
cerca de 20 folhas verdes de eucalipto
Deixe as folhas de molho no álcool durante 2 dias, até formar uma tintura.
Ferva 500 ml da água com o sabão ralado, em fogo baixo, mexendo sempre, até dissolvê-lo.
Tire do fogo e junte ao restante da água, acrescentando a tintura das folhas.
Misture tudo muito bem.
O eucalipto tem grande propriedade antibacteriana e antisséptica, além de dar um bom cheiro.
DETERGENTE LAVA-LOUÇA
2 litros (8 xícaras) deágua
250 ml (uma xícara) de sabão de coco ralado
30 ml (duas colheres de sopa) de bicarbonato de sódio
suco de 2 limões
Ferva 500 ml da água com o sabão ralado em fogo baixo, mexendo sempre, até dissolvê-lo.
Tire do fogo e junte ao restante da água, acrescentando o bicarbonato de sódio e o suco de limão.
Misture tudo muito bem.
E uma informação valiosa para economizar água ao usar o sistema de descarga no banheiro:
Um dos principais vilões do desperdício é a caixa de descarga. Uma residência com 4 pessoas aciona a descarga sanitária, em média, 16 vezes ao dia. Esta família poderia economizar até 30 litros de água.
Veja como: reduza o volume de armazenamento da caixa de descarga, colocando de 3 a 4 garrafas de 500 ml (de plástico), cheias de areia, de forma a não interferir no mecanismo da descarga. Está comprovado que o uso das garrafas reduz o consumo. O peso das garrafas com areia equivale ao volume em água, de forma que não sobrecarrega a caixa de descarga.
Outra opção é instalar um mecanismo de interrupção da descarga, para usos que não necessitem de descarga total. 70% das idas ao sanitário são somente para urinar... Já existem opções no mercado.
Cerca de 70% da água que consumimos em casa é gasta no banheiro.
32% do consumo doméstico de água vem dos chuveiros: um banho de chuveiro gasta cerca de 20 litros de água por minuto.
Em Porto Alegre, o livro está à venda (no momento) no Restaurante Telúrico, no 1º andar do Mercado Público.
Há um e-mail para "críticas, comentários, dicas ou receitas para acrescentar ao livro", possivelmente também para saber como adquiri-lo no restante do país; faça um contato, vale a pena conhecer esse trabalho importantíssimo:
grupoeco2009@gmail.com
Museu das Águas de Porto Alegre
Você acorda e vai ao chuveiro tomar um banho gostoso! Escova os dentes, faz o café da manhã, lava a louça e deixa a roupa de molho na máquina de lavar. Antes de sair para o trabalho, usa o banheiro e dá descarga no vaso sanitário.
Nesse pequeno período do seu dia, você utilizou uma enorme quantidade de água, um líquido precioso e já em fase de escassez, justamente porque estamos tão acostumados ao seu consumo que não o valorizamos com o devido respeito e teor. Assim como recebemos diariamente a luz solar e o ar que respiramos, a água também é generosamente oferecida a nós e mal percebemos a importância dessas dádivas para a nossa sobrevivência.
A água é uma substância essencial e indispensável para a existência de todos os seres vivos, para a manutenção do equilíbrio ecológico. Por isso mesmo, não deveríamos lavar nossos carros e calçadas e molhar os jardins com mangueira, fazendo com que esse líquido valioso jorre intensamente e sem controle. Deveria ser criada uma lei que proibisse o uso de mangueiras inconsequentemente...
Levando em conta a grande importância desse elemento, aceitei um convite da artista plástica Zoravia Bettiol (maravilhosa!) para participar de um reunião apresentando uma proposta para a criação do Museu das Águas de Porto Alegre. Achei a ideia necessária e contemporânea!
Alguns aspectos da proposta:
O museu terá como tema a água, bem ambiental limitado, essencial para a vida e para o desenvolvimento social, suas manifestações na natureza, suas características físicas, os usos múltiplos e simultâneos atuais e ao longo da história e a gestão pública dos recursos hídricos.
Terá três eixos: o educativo (maquetes, instrumentos audiovisuais, cursos etc), o histórico (preservação de artefatos e documentos) e artístico (obras produzidas por artistas, nos mais variados formatos e concepções enfocando o tema do museu). O mais interessante é que esses eixos (ou módulos) não serão estanques, mas dinamicamente interligados e integrados.
O Museu das Águas, em sintonia com a tendência museológica atual de fazer dessas instituições, organismos dinâmicos e atuantes, deverá ser um centro de referência para a conscientização das questões relacionadas com a proteção das águas e a mobilização dos cidadãos.
A ideia surgiu em 2004 e em 2009 foi constituído um grupo representativo de diversas entidades para defender a necessidade de um planejamento urbanístico da orla do Guaíba que respeite a proteção ambiental da região (pretende-se que o museu seja construído nela). A ideia da criação de um museu voltou revigorada com a caracteristica de poder tornar-se um ícone dos esforços para a preservação ambiental da orla.
"O Museu das Águas de Porto Alegre, além de sua importância para a conscientização da problemática da água, pode ser o símbolo concreto do que a orla do Guaíba significa para a população de Porto Alegre e de todo o Rio Grande do Sul, para além da simples especulação imobiliária e do uso predatório do ambiente natural”.
A palestra foi proferida por Luiz Antonio Timm Grassi (autor do texto do qual retirei informações sobre a proposta) e por Zoravia Bettiol.
O projeto já tem vários apoios, mas como está em fase inicial, procura mais apoiadores.
De minha parte, estou à disposição para divulgar e para outras contribuições que estiverem ao meu alcance para que essa ideia sensacional e extraordinária saia do papel e concretize-se no espaço físico!
Mais informações, acesse http://museudasaguasdeportoalegre.wordpress.com/
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Não vote nos sujinhos!
Juízes ficaram em cima do muro na votação da Ficha Limpa: será que rolou uma propina?
Ignore os joguinhos de poder e NÃO VOTE NOS SUJINHOS!
Mostre nas urnas quem é que manda nesse país!!!!!!!!!!!!!
O povo unido jamais será vencido... Essa frase pode ter se tornado banal pela repetição, mas sua eficácia depende apenas de que as pessoas acreditem no que ela afirma!
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Visitando o Iberê Camargo
Inaugurado em maio de 2008, o Museu Iberê Camargo, construído às margens do Guaíba em Porto Alegre, não tinha recebido ainda a minha visita (já notaram que turistas costumam visitar lugares interessantes com mais frequência do que os moradores desses locais?).
Fomos minha filha, eu e um amigo de SP (o André), aliás, a mola propulsora, aproveitamos a presença dele como motivação para a ida até o Iberê.
A construção do próprio museu é impressionante e como define seu criador, o arquiteto Álvaro Siza, é "quase uma escultura", primeiro projeto dele no Brasil e primeiro também a utilizar concreto aparente.
A imensidão branca e arredondada causa impacto desde sua entrada e ao subirmos as rampas onduladas que vão nos transportando aos diversos andares.
Nos encantamos com as paredes e o teto alvos, a madeira clara e brilhante do chão e, principalmente, com as aberturas envidraçadas que mostram uma linda visão da cidade: o rio, os prédios distantes, a chaminé do Gasômetro e o céu, que estava particularmente lindo, com nuvens desenhadas pelo grande arquiteto do Universo, jamais superado pelas obras humanas.
Vejam só essa beleza:
Havia uma exposição de artistas abstratos que, decididamente, pouco me emocionou e, sei lá se apreciar arte tem a ver mais com emoção ou com a razão, mas me lembrou aquela história do "rei está nu" e para mim, o rei estava nu! Se dar uns rabiscos numa tela ou atirar gotas de tinta numa delas - ou pior ainda, pintar um pedaço de madeira compensada com uma única cor - e expor isso como arte, motiva alguém a sensibizar-se, sinto muito, então sou uma pedra e não sinto absolutamente nada, ou melhor, sinto tédio...
Guardar e mostrar os rascunhos do autor, que o levaram à obra final, pode ser interessante até certo ponto, pois ver um pedaço de papel rasgado com dois riscos vermelhos não me acrescentou nada, por exemplo.
Não estou aqui para desconstruir a Arte moderna e/ou abstrata ou simplesmente avacalhá-la, mas, convenhamos que pegar um toco de madeira, fincar ali um prego e nele amarrar um pedaço de arame é o tipo de "manifestação artística" que não me atinge - sou burra, desinformada ou apenas gosto de ver manifestações mais elaboradas? Há pouco tempo estava no ar uma novela onde um pintor fazia grande sucesso com suas telas, que eram "pintadas" por um macaco... um tanto exagerada a metáfora, mas ajuda a pensar a respeito de conceituações sobre o que é arte.
Me intriga também porque o artista fica anos fazendo cursos de arte, alguns até no exterior, para depois pegar uma tela e pintá-la, em toda sua extensão, com uma só cor e expô-la? Não terá a mesma significação de um pintor de paredes que faz o mesmo, apenas trocando a tela por uma parede?
Aliás, as cadeiras do museu são belíssimas, obras de arte que me chamaram mais a atenção do que algumas que estavam expostas como tal.
Resolvemos criar algumas instalações próprias dentro de uma instalação catalogada como pedagógica; foi divertido inventar dentro daquele lugar fantástico que é o prédio do Museu Iberê Camargo! Esqueçam tudo que falei a respeito das exposições, vão lá visitar e teçam suas próprias opiniões...
Bala Perdida I
Andorinhas no Varal II
Férias na Côte d'Azur III
Isso é e não é
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
O sufoco do lixo
Passados 14 meses da descoberta de 740 toneladas de lixo britânico em Rio Grande (RS) - leia aqui e aqui o desenrolar do caso - uma nova remessa irregular de resíduos europeus chegou ao porto no sul do país.
A Receita Federal interceptou uma carga de origem checa com 22 toneladas de lixo doméstico.
No container estão embalagens de polietileno de fraldas descartáveis, sabão em pó, estrume de cavalo (utilizado para adubo em hortas na Europa) e de batatas fritas, entre outros, com bastante material orgânico que pode estar contaminado. Até uma minhoca viva foi encontrada no meio do lixo, que deveria conter aparas de polímeros de etileno, resíduos de processos industriais reutilizados por empresas de reciclagem.
Essa prática era exercida, antigamente, atirando o lixo através da cerca no pátio do vizinho...
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Jornalismo transparente: a verdade nua e crua
Em primeiro lugar, o jornalismo atual é, basicamente, vendido, ou seja: manda o dono do veículo que atende as solicitações dos patrocinadores que podem ser empresários ou políticos ou até o próprio governo.
Devido a esse atrelamento, os divulgadores (hoje em dia, qualquer um é "jornalisrta") distorcem as informações e tomam partido de um lado, quando o assunto divide opiniões, além de ignorar fatos que possam contradizer essa tomada de posição.
Isenção e ética são palavras que perderam o sentido na produção jornalística...
Logo, é muito bem-vindo o surgimento do Wikileaks, um site que divulga documentos secretos e mostra a verdadeira versão de fatos que foram apresentados de forma incorreta ao público - um site totalmente Fora do Manual!
Liderado pelo australiano Julian Assange, reúne um grupo de hackers cujo objetivo é "vazar segredos de Estado e informações sensíveis na internet, de forma bruta, sem análise nem comentários. Trata-se de uma missão evidentemente jornalística, mas realizada por meio de conhecimentos de tecnologia, em geral, distante das redações convencionais."
Wikileaks divulgou, na semana passada, 90 mil documentos secretos sobre a Guerra do Afeganistão, em parceria com os jornais The New York Times (EUA) e The Guardian (Inglaterra) e a revista alemã Der Splegel. O site preserva suas fontes e, segundo Assange, desse pacote foram omitidos documentos que poderiam por vidas em risco, ao serem divulgados.
O site também divulgou um video da guerra do Iraque, o Collateral Murders, mostrando helicópteros de guerra atacando e matando civis, incluindo crianças. A divulgação desse vídeo, segundo a revista Época (edição 637), "projetou o Wikileaks a um improvável estrelato do jornalismo investigativo internacional. É um grupo misterioso cujo messianismo só não é ridículo porque os fatos mostram que, de alguma forma, o Wikileaks está mesmo mudando o mundo com suas denúncias. O Wikileaks é uma espécie de janela aberta a quem quer vazar informações que dificilmente seriam vinculadas pela mídia tradiiconal. A filtragem é feita por um grupo secreto de pessoas, que trabalham num regime de voluntariado. O site vive de doações e sua curta existência tem sido marcada por furos sensacionais e dificuldades em pagar as contas. O Wikileaks não tem sede. As alternativas de contato com o site são a internet ou uma caixa postal alugada."
Proteger as fontes é essencial para quem faz jornalismo desse teor, já que vive basicamente delas. Por isso, a investigação do governo norteamericano aos vazamentos, principalmente sobre o soldado Bradley Manning, preso por suspeita de ter vazado o video e os documentos, pode desistimular outros que queiram abir a boca... É o maior risco para que o Wikileaks continue sua existência.
Mas, "ninguém pode negar que nunca se soube tanto sobre a Guerra do Afeganistão como agora e isso, provavelmente, vai abreviá-la, como aconteceu na década de 1960 quando se tornaram conhecidos os horrores do Vietnã por meio de fatos e imagens como a da garota vietnamita que corria nua com as costas queimadas por napalm. Caso isso aconteça, o papel do Wikileaks terá sido crucial."
Para visistar o site: http://wikileaks.org/wiki/Wikileaks
sábado, 24 de julho de 2010
Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço...
Gosto de ler a seção de obituários dos jornais, encontra-se muita coisa interessante nas informações dos falecidos. Inclusive, cheguei a criar uma estatística informal sobre a morte de médicos, observando que na média, eles têm partido desta para a melhor na faixa dos 60 anos, idade precoce para os dias atuais, onde uma grande parcela das pessoas alcança a faixa das 80 primaveras.
Convenhamos que, para quem cuida da saúde das pessoas, eles não têm cuidado muito da deles...
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Adiós, Pampa Mia!
Tristemente, a letra do tango deixou de ser apenas poesia e transformou-se numa realidade patética... o autor se despede de seu pampa estimado e o louva nesse adeus; se hoje, o antigo morador dos pampas gaúchos resolvesse retornar a suas origens, iria levar um choque, pois este já perdeu 54% de sua área original!
Mais de metade do pampa gaúcho desapareceu!
Estamos muito focados na devastação amazônicam mas outras áreas brasileiras estão sendo consumidas pela ganância de exploradores...
Leia a matéria publicada em ZH de hoje:
Pampa já perdeu 54% de sua área original
Mais da metade do pampa gaúcho desapareceu. Segundo pesquisa inédita do Ministério do Meio Ambiente, até 2008 o desmatamento já havia consumido 54% do bioma.
Se for levado em conta apenas a vegetação nativa, os números são ainda mais assustadores. Apenas 36% do pampa se manteve – os 10% restantes são de corpos d’água.
O levantamento do ministério registra uma devastação, de 2002 a 2008, de 2.183 quilômetros quadrados. O município de Alegrete desponta como campeão de áreas desmatadas, com 176 quilômetros quadrados no período de seis anos. Em seguida, surgem Dom Pedrito, com 120 quilômetros quadrados, e Encruzilhada do Sul, com 87 quilômetros quadrados.
Só uma operação combateu desmatamento no pampa
De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, as causas da devastação do bioma ainda estão sendo investigadas. Ela sugere, porém, que a produção de soja, celulose e a pecuária estão são os principais agentes do desmatamento.
– No passado, a causa estava relacionada à questão pecuária. Mais recentemente, surgiu uma discussão sobre reflorestamento por conta das papeleiras e um pico de entrada de soja. Mas agora vamos avaliar – disse Izabella.
Mesmo com o avanço do desmatamento, o pampa não está entre as maiores preocupações do ministério. O bioma tem a menor taxa anual de área suprimida entre os cinco pesquisados. Enquanto na região gaúcha o índice é de 0,20%, o do cerrado alcança 0,69% de devastação anual. O pantanal, a Amazônia e a caatinga também estão sendo reduzidos mais rapidamente. A Polícia Federal planejou 861 operações de combate ao desmatamento em 2010. O maior número, 226, é destinado à Amazônia e apenas uma foi direcionada para o pampa.
Mais uma comprovação de que não é só a pecuária que devasta as áreas verdes, mas a excessiva plantação de soja, grão que encontra mercado cada vez maior... vegetarianos, consumam menos soja, por favor! Ser vegetariano/vegano não significa que você irá transformar-se num comedor compulsivo de soja!
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Tratando as causas para evitar os sintomas
Maioria da população não tem esgoto tratado. Cidades com esgoto tratado gastam menos com internações por infecções gastrointestinais
O estudo Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento Brasileiro foi divulgado ontem (20) pela Instituto Trata Brasil em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Baseado em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento do Ministério das Cidades, o levantamento revelou que 57% da população brasileira ainda não têm acesso a esgoto tratado e 19% não contam com o abastecimento de água.
Entre vários problemas criados por essa situação, transcrevo o seguinte:
Além disso, os que têm renda menor também correm mais risco de problemas de saúde. Anualmente, cerca de 217 mil trabalhadores afastam-se de suas atividades por distúrbios gastrointestinais associados à carência nos serviços de saneamento.
Estima-se que a cada caso são perdidas 17 horas de trabalho e que a probabilidade de faltas do trabalhador por diarreia é 19,2% mais baixa entre as pessoas com acesso à rede coletora. Essas ausências geram custos no valor de R$ 238 milhões por ano em pagamento de horas não trabalhadas.
Aproveito a informação para embasar a maneira pela qual vejo a manutenção da saúde - combatendo o mal pela raiz e evitando que as doenças surjam e se desenvolvam.
O sistema deixa para trás o saneamento básico e investe em hospitais, remédios e vacinas - não seria mais lógico começar projetos na área da saúde com atitudes como construir esgotos e fornecer água de qualidade para a população do que, depois que a situação tornou-se cabeluda, criar campanhas gigantescas para obrigar o cidadão a consumir medicamentos invasivos e gastando rios de dinheiro dos cofres públicos para importar tais medicamentos?
Para ler a matéria na íntegra, veja aqui.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Agrotóxicos: quando serão encarados, definitivamente, como venenos?
O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Somente no ano passado, foram vendidas 725,6 mil toneladas dessas substâncias no país, movimentando US$ 6,62 bilhões, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag). Em 1987, o consumo não ultrapassava as 100 mil toneladas, como mostrava reportagem da revista Tema (edição 9) que era editada pelo RADIS.
Considerado o motor do agronegócio brasileiro, o agrotóxico impacta os ecossistemas e a saúde da população, concordam pesquisadores da Saúde — que se envolvem cada vez mais com esta e outras questões do meio ambiente.
O relatório da 8ª Conferência Nacional de Saúde já previa a interseção: “A saúde é resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde”. Noção que foi contemplada na Constituição Federal de 1988.
A medida mais recente no processo de fortalecimento dessa relação foi a assinatura de termo de cooperação técnico-científico entre Fiocruz e Ministério do Meio Ambiente, no fim de março. “Entre outros pontos, o acordo estabelece como prioridade defesa da política de reavaliação dos princípios ativos de agrotóxicos no país”, informa Valcler Rangel Fernandes, vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz. “A questão entrou definitivamente na agenda da Saúde Pública brasileira”, diz.
Leia o texto na íntegra aqui.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
O golpe da barriga
Bem conhecida é a prática que algumas mulheres seguem, de conquistar um homem ou uma posição financeira avantajada "pela força", ou seja, engravidando do incauto e colocando o sujeito contra a parede. Ultimamente, essa prática tornou-se uma praga, com jovens correndo atrás de atletas, principalmente do futebol, músicos (os cantores de pagode são os mais requisitados) e outras celebridades com gordas contas bancárias e nome constante na mídia (até Mick Jagger caiu nessa...).
Buscando maneira fácil de melhorar de vida, as alpinistas sociais fazem um rodízio com vários pretendentes, participando de festinhas de embalo (nooossa, essa expressão é antiga, mas não resisti...) e atirando para todos os lados, feito metralhadora giratória. Mais tarde, quando a barriga aparece e a criança nasce, o negócio é torcer para o exame de DNA dar positivo e abrir o processo para por as mãos numa vultuosa pensão "para a criança".
Geralmente, as garotas têm sucesso nessa empreitada. Mas, nas últimas semanas, parece que uma delas deu-se muito mal nessa jogada. Aos poucos, as investigações foram desvendando que a moça foi agredida, esquartejada, partes de seu corpo foram oferecidas para os cães comerem e as que restaram, misturadas na obra de uma construção.
Não vem ao caso citar nomes, porque todo mundo deve estar acompanhando a história do jogador de futebol que foi procurado pela ex-amante, com um bebê no colo, dizendo ser ele o pai e, obviamente, querendo que assumisse a paternidade.
Desta vez, em lugar de encarar a responsabilidade, o sujeito decidiu apagar a "prova do crime", mas lavou as mãos, entregando a tarefa para terceiros. Por sorte, não foram cruéis o bastante e salvaram a criança, que está com o avô.
Ainda não encontraram os restos mortais da jovem, mas parece que é uma questão de tempo...
Longe de mim, querer afirmar que o aconteceu com ela foi um castigo!
Mas o ocorrido me fez pensar que, às vezes, um caminho mais curto pode transformar-se no mais longo, ou pior ainda, num salto para o vazio!
Na verdade, essa tentativa de ganhar status rapidamente é bem arriscada; além de pegar um maluco pela frente, pode haver um confronto perigoso com as mulheres oficiais, que podem ser bastante rancorosas e/ou vingativas.
Infelizmente, a história da Cinderela século XXI teve um final infeliz... e restou uma criança sem mãe e com o pai, certamente, passando uma boa parte de seus dias atrás das grades.
Atualizando: Li há pouco que a guarda da criança foi transferida para a avó, porque o avô recebeu condenação por estuprar uma menina de 10 anos! Afff... a civilização está agonizando mesmo!
sábado, 3 de julho de 2010
Panis Et Circenses
Assitir aos jogos da Copa é muito mais do que assistir a jogos de futebol!
É assistir ao jogo das relações entre seres humanos, onde a competividade leva a várias consequências:
- vencer te coloca na mídia e dá status, você é tratado como herói, todo mundo quer ser seu amigo, as mulheres correm atrás, os contatos profissionais chovem na sua horta;
- perder é humilhante, você volta pra casa com o rabo entre as pernas e só recebe vaias, críticas e fica com o filme totalmente queimado;
- é interessante verificar como o descontrole emocional desamarra qualquer tática que tenha sido ensaiada exaustivamente e habilidades ficam perdidas quando o racional é sufocado pelas emoções da raiva, medo e desepero;
- quando um time tem técnica, dizem que não tem arte e vice-versa: qual será a fórmula mágica que cria um time "encantado"? Ah, não esquecer da sorte...
- "importante é competir" e "isso é só um jogo de futebol" são expressões usadas pelos perdedores como forma de consolo; todos querem mesmo é vencer e quando não conseguem, choram...
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Eca, que fedor, tchê!
Odor incomoda em Santa Rosa/RS
O mau cheiro que predomina no município já está sendo investigado pelo Ministério Público
Será que os causadores desse mau cheiro pensam que as pessoas não têm nariz?
Na década de 70, aqui em Porto Alegre, sofremos com o fedor exalado pela fábrica de celulose Borregaard e a luta para nos livrarmos desse infernal cheiro, transformou-se "num dos mais combativos movimentos de resistência ecologista que o Brasil já conheceu e inaugurou um inédito processo de revisão de métodos produtivos. Esse processo viria a contar com a colaboração de ninguém menos que o ecologista-emblema dos gaúchos, José Lutzenberger. (...) Mal a Borregaard entrou em operação, em março de 1972, a cidade de Porto Alegre foi tomada por um insuportável cheiro de repolho azedo. Levantou-se tamanho clamor público que a imprensa nem teria como deixar de repercutir. Antes saudada nos editoriais como portadora da “arrancada desenvolvimentista sul-rio-grandense”, prestigiada nos atos inaugurais por um elegante time de embaixadores nórdicos – da Noruega, Suécia, Dinamarca e Finlândia, a empresa começou a ser veementemente instada a dar explicações sobre seus péssimos hábitos de higiene. “Seu diretor-superintendente saiu-se com a cândida declaração de que, ao entrar em funcionamento, haviam “surgido” na indústria três problemas de poluição: “ruído, ar e água.” (Trecho entre aspas retirado de BORREGAARD: UM MARCO DA LUTA AMBIENTAL NO RIO GRANDE DO SUL/Lilian Dreyer)
Pois agora, Santa Rosa, localizada no noroeste do Estado, também está sofrendo com o odor fétido que toma conta da cidade, conforme mátéria pinçada da ZH de hoje:
Em Santa Rosa, no noroeste do Estado, o mau cheiro que toma conta da cidade em determinados momentos do dia vem tirando o sossego da população. Para se defender do inimigo silencioso que invade as casas com seu odor desagradável, os moradores se armam de algumas estratégias.
Carlos Schüler, 54 anos, afirma que o odor é insuportável e causa ardência nos olhos e garganta. Nesses momentos, ele fecha todas as portas e janelas. Mesmo assim, reclama o professor, não há como não sentir o mau cheiro, apenas amenizá-lo.
– Ainda bem que agora está frio, no verão passamos calor com toda a casa fechada.
De acordo com outra moradora, a aposentada Nair Lorena Fehlauer, 60 anos, o cheiro chega a tirar o sono:
– Nossa casa parece uma casa indiana, com incensos acesos por todos os lados para tentar mascarar o odor.
Técnicos irão procurar a origem do problema
Ela conta que há algumas semanas sua irmã estava internada no Hospital Vida e Saúde e até mesmo dentro da instituição era possível sentir o odor.
– É cheiro de podre, de carniça – explica Nair.
Com tantas queixas, o Ministério Público entrou no caso. Um inquérito civil público investiga problemas que estaria originando o mau cheiro na cidade. O promotor Janor Lerch aguarda que técnicos façam uma inspeção em um frigorífico local que, segundo moradores, seria a origem do mau cheiro.
– Os técnicos vão detectar a origem do problema e, após, nos pediremos providências – diz Lerch.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Gosto e cheiro estranho
O grupo de produtos alimentícios americano Kellogg anunciou na última sexta-feira, dia 25/06, que retirou do mercado cerca de 28 milhões de caixas de cereais que tinham "gosto e cheiro estranho" nos Estados Unidos.
A Kellogg anunciou em comunicado que a ação foi decidida após uma "consulta" à agência de alimentos (FDA), e que "alguns consumidores sofreram sintomas passageiros, como náuseas e diarreia".
A retirada de mercado abrange quatro tipos de cereais: Kellogg's Apple Jacks, Kellogg's Corn Pops, Kellogg's Froot Loops e Kellogg's Honey Smacks.
"Pedimos desculpas a nossos consumidores e a nossos clientes, e trabalhamos com rapidez para fazer com que os produtos afetados sejam rapidamente retirados das prateleiras", afirmou o diretor da Kellogg, David Mackay, citado no comunicado.
Ai, ai, o que será que esses cereais continham? Gosto e cheiro estranho... que medo!
Lavoura de soja envenena e desmata
Ótimo artigo sobre "envenenamento de pessoas, rios e animais com agrotóxicos pelos plantadores de soja do Baixo Parnaiba maranhense".
Os ‘mexericos’ ou os venenos da monocultura da soja no Baixo Parnaíba Maranhense, artigo de Mayron Régis
A História não pode ser apagada por borracha alguma. Aqueles que pretendem anular os veredictos da História geralmente o fazem por mexericos. Os mexeriqueiros, aqueles que mexericam, formam uma corrente humana de amplo espectro ideológico, social e econômico. A defesa de uma nacionalidade acrítica sedimenta essa corrente “pra frente”. Ela se agrupa aleatoriamente. Um deputado de esquerda se afina com um deputado de direita sobre o código florestal. Eles se agarram a uma “verdade” – a de que o código florestal torna impraticável a agricultura no Brasil – e com essa “verdade” mexericam para que a História se paralise perante o que pretendem.
As pessoas temem os mexericos porque eles compõem parte da História do Brasil, uma história de golpes e de contragolpes e de conchavos políticos que se alimentam e se retroalimentam de qualquer “verdade” que o capital e as elites instituam como a “verdade absoluta”. Os políticos, de maneira geral, adoram mexericar e ouvir mexericos porque assumem o caráter de confidência. Aquele que confidencia pede segredo, nem que seja apenas de quem confidenciou. Quer dizer: revele o milagre, mas não revele o santo. Deter segredos para o político simboliza poder e influência. Quase no mesmo nível de um padre.
Sabe-se que em todas as famílias alguém se incumbe de mexericar sobre a vida alheia. Como um hobbie. Contudo, tanto no caso da política como no caso da igreja, os mexericos duelam pelo posto de versão oficial da instituição até que um dos mexericos vença. A peteca dos mexericos inegavelmente açoda os instintos mais nefastos da classe política. Eles caçam adversários reais ou fictícios como o código florestal, como os quilombolas, os indígenas e os movimentos sociais.
Quem “mexerica” muito, sem revelar seus segredos ou dos “seus” para alguém, mas envenenando as pessoas, seus rios e seus animais com seus agrotóxicos são os plantadores de soja do Baixo Parnaiba maranhense.
A fazenda Europa, município de Mata Roma, uma propriedade de 10 mil hectares, polui o riacho da Taboquinha com os venenos que seus funcionários aspergem sobre a lavoura de soja. A comunidade da Taboquinha que vive no Baixão e na beira do riacho já sente os efeitos danosos dos venenos como problemas respiratórios. A sorte deles é que a água que consomem vem de poços. Nem o mais corajoso bebe das ou banha nas águas do riacho.
Um tal de Raul envenena a comunidade com suas palavras racistas como quando afirmou que nem Deus gosta dos moradores da Taboquinha porque perderam o arroz plantado devido a falta de chuvas. A fazenda Europa afronta os direitos humanos da comunidade de Taboquinha de todas as formas. Apresenta dividas junto ao Banco do Nordeste desde os anos 90. Essas dívidas possibilitariam a criação de um assentamento federal em vez dos plantadores de soja desmatarem quantidades imensas de bacuri e de pequi para alimentarem as baterias de carvão vegetal da Margusa.
Por outro lado, a comunidade de Quebra Coco, município de Buriti de Inácia Vaz, denunciou publicamente os plantadores de soja pela contaminação dos seus moradores. O uso de aviões está cancelado.
* Mayron Régis, jornalista e assessor do Fórum Carajás, é articulista do EcoDebate
** Essa viagem aconteceu numa parceria do Fórum Carajás,SMDH e Aprema e contou com apoio da ICCO e da FASE.
EcoDebate, 28/06/2010
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quinta-feira, 17 de junho de 2010
Enxergando o óbvio
É interessante notar que profissionais da saúde, cautelosamente, fazem críticas à indústria farmacêutica e à OMS - isso é um bom sinal de mudança, pois é difícil as pessoas reconhecerem falhas no sistema que julgam competente.
Vejam o texto produzido pelo médico e escritor Moacyr Scliar, grande defensor do sistema médico vigente, na ZH de 12/06/10:
Saúde e indústria: a imprecisa fronteira
É coisa muito antiga: epidemias costumam mobilizar a paranoia das pessoas, que não raro veem na doença o resultado de uma conspiração maligna. Quando a sífilis apareceu na Europa, no começo da modernidade, os franceses falavam em “doença italiana”, mas para os italianos tratava-se do “mal gaulês”. Os portugueses temiam a “doença castelhana”, mas para os poloneses o terror era a “doença alemã”, e, para os russos, a “doença polonesa”.
Os mesmos temores se estendem às vacinas, várias vezes recusadas. No caso da gripe, e da vacina antigripal, surgiram os mais desencontrados boatos, que a internet ajudou a disseminar pelo mundo inteiro.
Mas nem toda suspeição é paranoica, como mostra um editorial publicado no respeitável British Medical Journal (BMJ) no início deste mês, acerca da gripe suína. A devastadora epidemia que muitos anunciavam felizmente não ocorreu; e as compras de enormes quantidades de medicamentos antivirais, como o oseltamivir, resultaram desnecessárias.
Claro, sempre podemos dizer que, nessas situações, é melhor sobrar do que faltar; o problema é que o dinheiro aí empregado poderia ser melhor usado em outras áreas. Por causa disso, o BMJ e o Bureau of Investigative Journalism promoveram uma investigação privada e mostraram, entre outras coisas, que:
1) Alguns dos técnicos e cientistas que assessoraram a Organização Mundial da Saúde (OMS) acerca da possível pandemia tinham ligações financeiras com companhias farmacêuticas fabricantes de produtos usados no combate à gripe;
2) A OMS constituiu um comitê de emergência para assessorar a diretora-geral, Margaret Chan, acerca dos critérios que proclamariam a existência da epidemia, um evento que inevitavelmente elevaria o preço dos produtos antivirais. Os nomes de pessoas componentes desse comitê foram mantidos em segredo.
Conclui o relatório da investigação: “Faltou transparência ao processo decisório no caso da gripe A H1N1”.
Vamos deixar clara uma coisa: ninguém foi prejudicado diretamente por tal processo decisório. Mas isto remete à questão do relacionamento da área técnica com a indústria. E lembra que há 30 anos, em 1980, Arnold Relman, que era então editor do influente New England Medical Journal, publicou naquele periódico um trabalho que fez história e que se intitulava O Novo Complexo Médico-Industrial, uma analogia à expressão antes usada pelo presidente Dwight Eisenwoher, “complexo industrial-militar”. Dizia Relman: “Este novo ‘complexo médico-industrial’ cria problemas de uso excessivo de serviços, demasiada ênfase na tecnologia, e pode exercer influência indevida na formulação da política de saúde”.
Um alerta que, convenhamos, pode se ter revelado profético.
Doutor, discordo da afirmação: "Vamos deixar clara uma coisa: ninguém foi prejudicado diretamente por tal processo decisório."
A existência e repetição diária da palavra PANDEMIA deixou milhares de pessoas ansiosas, assustadas e desesperadas; algumas por não conseguirem tomar a tal vacina (não estavam no grupo de risco), outras amontoando-se em filas extensas e uma grande parte tendo dúvidas entre vacinar-se ou não. O prejuízo psicológico foi extenso - anunciar uma pandemia para obter mais lucros na venda de medicamentos causou muitos danos, sim!
Outro texto relacionado com excesso de medicamentos:
EFEITO INVERSO - Antibióticos diminuem resistência
O que seria um gesto para melhorar a saúde das populações pode produzir um efeito inverso. Os esforços dos países desenvolvidos para melhorar a saúde nos países pobres por meio do fornecimento de cada vez mais tratamentos contra doenças infecciosas acelerará a resistência dos micróbios aos antibióticos, revela um relatório publicado ontem.
Durante os últimos anos, as organizações governamentais desenvolvidas do mundo e os grupos privados de ajuda se mobilizaram para permitir que os países pobres tivessem acesso a tratamentos contra a malária, o vírus da aids ou ainda a tuberculose, destacou o estudo do Centro para o Desenvolvimento Global, uma organização não governamental situada em Washington (EUA).
A distribuição abundante de tratamentos certamente salvou inúmeras vidas, mas também influenciou na crescente resistência a doenças infecciosas, o que poderia ter sido evitado com um controle maior, acrescentaram.
– A resistência aos antibióticos é um fenômeno natural, mas que não é levado a sério no momento da distribuição e da utilização dos medicamentos, acelerando o processo – lamentou Rachel Nugent, presidente do grupo de trabalho que preparou o relatório.
Publicado em ZH de 16/06/10
O texto auxilia a explicar porque crianças que são tratadas constantemente com antibióticos (obviamente, adultos também, mas as crianças são mais frágeis e com o sistema imunológico em formação), não conseguem obter sucesso com esse tratamento por muito tempo e passado alguns dias ou semanas, voltam a ter o mesmo problema.
Ou seja: baixa resistência a doenças infecciosas.
Antigamente, tomava-se um antibiótico quando o caso era gravíssimo e tais casos eram raros; hoje, toma-se antibiótico até para tratar unha encravada!
Tornou-se uma banalidade, que não faz mais efeito e o "paciente" tem que tomar medicamentos cada vez mais fortes e agressivos...
sábado, 12 de junho de 2010
Ufanismo
Gostou? Então clica aqui e escuta mais!
Antes de ouvir, desligue o falante do slideshow (Quebra-cabeças): é só clicar nele, que a música do blog pára e você pode curtir o ufanismo brasileiro!
terça-feira, 8 de junho de 2010
Um olho na bola, outro nos petiscos
Já calcularam a quantidade de junkie food que será consumido em frente à tv durante as transmissões dos jogos da Copa do Mundo? E não é só a questão da obesidade, mas de outras doenças estimuladas por todo esse lixo que vai fazer parte do cotidiano dos torcedores mais ainda (salgadinhos, refris, bebidas alcoólicas e açucaradas, adoçantes artificiais, corantes, conservantes etc e etc).
Dizem que a "cura" do câncer ainda não foi encontrada, mas conhecemos, certamente, muitos dos caminhos pelos quais ele forma-se dentro do organismo dos seres humanos...
domingo, 6 de junho de 2010
A Máfia Médica
Sua doença é o seu aliado, não seu inimigo
Artigo publicado no "La Vanguardia" em 27/11/2002 - refere-se à uma entrevista com a ex-médica Ghislaine M. Victor Lactot Amela, autora de "A Máfia Médica", que desafia o atual sistema de saúde.
"Tenho 61 anos e nasci em Montreal (Canadá). Fui médica e hoje sou Ghislaine Lactot, médica da alma. Divorciei-me duas vezes, tenho quatro filhos (de 37e 28 anos) e quatro netos. Política? Soberania individual! Acredite em si mesmo: você é divino e se esqueceu.
A medicina moderna promove a doença, não a saúde: a denúncia sobre isso está em meu livro "A Máfia Médica".
Estou gripado, o que você me receita?
- Nada.
Nem um pouco de Frenadol?
- Por quê? Para encobrir os sintomas? Não. Cuide de seus sintomas, ouça-se! E sua alma vai lhe dar a receita.
Mas eu fico na cama ou não?
- Pergunte a si mesmo e faça o que você sente que lhe convém mais. Acredite em si mesmo!
Mas os vírus não se importam com o que eu acredito!
- Oh, agora vejo: você escolhe o papel de vítima. Sua atitude é: "Eu peguei a gripe. Eu sou uma vítima de um vírus. Preciso de remédio"!
Claro que sim, como todos...
- Bem, aí está... Minha atitude seria: "Eu me dei uma gripe de presente. Eu sou o responsável! Devo me cuidar um pouco". E eu gostaria de ir para a cama, repousaria, relaxaria, meditaria um pouco sobre como eu tenho me maltratado ultimamente...
V. se deu uma gripe de presente, você diz?
- Sim! Sua doença vem de você, e não de fora. A doença é um presente que você faz para se encontrar consigo mesmo.
Mas ninguém quer uma doença...
- A doença reflete uma desarmonia interna em sua alma. Sua doença é o seu aliado, sinaliza que olhe para sua alma e veja o que acontece com você. Agradeça, pois lhe dá a oportunidade de fazer as pazes com você mesmo!
Talvez o mais prático fosse um comprimido...
- Fazer a guerra contra a doença? Isso é o que sugere a medicina de hoje, e as guerras matam, sempre trazem a morte.
Não me diga agora que a medicina mata...
- Um terço das pessoas hospitalizadas o são pelo efeito dos medicamentos! Nos Estados Unidos, 700.000 pessoas morrem anualmente por causa dos efeitos colaterais dos medicamentos e dos tratamentos hospitalares.
Morreriam do mesmo jeito sem medicação, ora.
- Não. Não se mudarmos o foco: a medicina moderna se esqueceu da saúde, é uma medicina da doença e da morte! Não é uma medicina da saúde e da vida.
Medicina da doença? Esclareça!...
- Na China antiga, um acupunturista era demitido se o seu paciente ficasse doente. Ou seja, o médico cuidava de sua saúde! Entende? Toda nossa medicina é, portanto, um fracasso total.
Prefere remédios alternativos, por quê?
- Eles respeitam mais o corpo que a medicina industrial, é claro: a homeopatia (será a medicina do século XXI!) Acupuntura, fitoterapia, reflexoterapia, massoterapia... a prática da yoga... a meditação... são mais baratos... e bem menos perigosos.
Mas eles não salvam ninguém do câncer.
- Diga isso à medicina convencional! Ela o salvaria de um câncer?
Pode fazer isso, sim.
- O que fará com certeza é lhe envenenar com coquetéis químicos, lhe queimar com radiação, lhe mutilar com extirpações...
E, ainda por cima, a cada dia há mais câncer! Por quê? Porque as pessoas vivem esquecendo sua alma (que é divina): a paz de sua alma será a sua saúde, porque seu corpo é o reflexo material da sua alma. Se você se reencontrar com sua alma, se estiver em paz com ela... não haverá câncer!
Belas palavras, mas se seu filho tivesse câncer, o que você faria?
- Alimentaria sua fé em si mesmo: isso fortalece o sistema imunológico, o que afasta o câncer. O medo é o pior inimigo! O medo compromete a sua autodefesa. Nada de medo, nada de se render ao câncer! Tranqüilidade, convicção, delicadeza, terapias suaves...
Desculpe-me, mas faz mais sentido ir a um oncologista, um médico especialista.
- A medicina convencional só deve ser o último recurso, o extremo mesmo... E se sua alma estiver em paz, você nunca irá precisar dela.
Bem, tenhamos então a alma em paz... mas, se por acaso encontrarem a vacina.
- Não! Elas são produzidas com células de ovário de hamster cancerizadas para multiplicá-las e cultivá-las em um soro de bezerro estabilizado com alumínio (Este da hepatite B, com seu vírus): Você injetaria seus filhos com isso?
Já tenho feito isso várias vezes...
- E eu com os meus: Eu era médica, mas ainda não sabia o que sei agora ... No entanto, hoje meus filhos já não vacinam a seus filhos!
Acho que vou continuar com as vacinas...
- Por quê? A medicina atual mata moscas com um martelo: nem sempre morre a mosca, mas sempre se quebra a mesa de cristal. Há tantos efeitos colaterais...
Por que abominou a medicina?
-Tornei-me uma médica para ajudar. Eu me concentrei em Flebologia, as veias varicosas. Cheguei a ter várias clínicas. Mas fui percebendo o poder mafioso na indústria médica, que prejudica nossa saúde, que vive à custa de que estejamos doentes! Denunciei isso... e fui expulsa da faculdade de Medicina.
Ou seja, você já não pode prescrever remédios...
- Melhor! Os medicamentos são fabricados pensando na lógica industrial do máximo benefício econômico, e não pensando em nossa saúde. Pelo contrário: se estamos doentes, a máfia médica continua fazendo dinheiro!
E a quem interessa a "máfia médica"?
- À Organização Mundial de Saúde (OMS), às multinacionais farmacêuticas que a financiam, aos governos obedientes, aos hospitais e médicos (muitos por ignorância)... O que está por trás disso? O dinheiro!
Você não escolhe nenhum inimigo pequeno...
- Eu sei, porém, se eu tivesse me calado, teria ficado doente e hoje estaria morta.
Qual foi sua última doença?
- Dois dias atrás, heheee... uma diarréia!
E para refletir o que em sua alma?
- Oh, eu não sei, eu não analisei... simplesmente limitei-me a não comer... E já me sinto bem!
Mas, e se ficar muito mal, hein?
- Sei, sei... Se a doença for visitá-lo, acolha-a, abrace-a! Faça as pazes com ela! Não saia correndo como louco para encontrar um médico, um salvador... Seu salvador vive dentro de você. Seu salvador é você. Você é Deus!
sábado, 5 de junho de 2010
5 de Junho - Dia Mundial do Meio Ambiente
Lendo o último post que escrevi, percebe-se que não há muito para comemorar, não?
Mais uma dessas datas sem sentido, marqueteiras e vazias...
Não tenho nada a festejar hoje... as ações que estão acontecendo para "salvar o planeta" são irrisórias e muitas delas visam apenas servir como publicidade a empresas e organizações. Nosso lindo país, repleto de riquezas naturais, que estão sendo dilapidadas com a anuência governamental: como sentir esperança de que possa haver recuperação?
sexta-feira, 4 de junho de 2010
E se fossem seres humanos?
O derramamento de óleo nos EUA é mais uma demonstração da incapacidade dos homens lidarem com seu ambiente sem danificá-lo - não há respeito!
E se todas os animais que estão sofrendo com essa tragédia fossem seres humanos? Certamente, os esforços para ajudá-los seriam redobrados e o interesse em salvar os membros da própria espécie seria bem maior. Tenho certeza que muitos vêem as imagens, lamentam e logo voltam a atenção para suas rotinas.
São apenas bichos, "seres inferiores", mesmo que milhares sejam sacrificados... não matamos milhares, diariamente, para que se transformem em nosso alimento?
Aqui, 57 documentários em video, mostrando a habilidade humana em destruir o planeta em que vive:
http://www.documentarios.org/video/listar/9/destruicao_do_planeta_pelo_proprio_homem/?categoria=14
Sim, a raça humana também constrói - mas, ultimamente, isso tem envolvido destruição cega do que está à nossa volta!
terça-feira, 1 de junho de 2010
Cuidado, raposas no galinheiro!
Caros amigos,
Próxima terça-feira dia 1 de junho nossas florestas irão sofrer um ataque perigoso – deputados da “bancada ruralista” irão introduzir uma proposta para destruir o nosso Código Florestal, tentando reduzir dramaticamente as áreas protegidas, incentivando o desmatamento e crimes ambientais.
O que é mais revoltante, é que os responsáveis por revisar essa importante lei são justamente os ruralistas, representantes do grande agronegócio. É como deixar a raposa cuidando do galinheiro!
Há um verdadeiro risco da Câmara aprovar a proposta ruralista – mas existem também alguns deputados que defendem o Código e outros estão indecisos. Nos próximos dias, uma mobilização massiva contra tentativas de alterar o Código, pode ganhar o apoio dos indecisos. Vamos deixar claro para os nossos deputados que nós brasileiros estamos comprometidos com a proteção dos nossos recursos naturais – clique abaixo para assinar a petição em defesa do Código Florestal e depois encaminhe esta mensagem par os seus amigos:
http://www.avaaz.org/po/salve_codigo_florestal/97.php?cl_tta_sign=4eda9a7f372e1f5d2a69773dd0b6817a
Enquanto o mundo todo está discutindo como preservar nossas florestas para futuras gerações, um grupo de deputados está fazendo exatamente o contrário: estão tentando entregar as nossas florestas para os responsáveis pela devastação e desmatamento do Centro-Oeste e da Amazônia. As alterações servem apenas para os latifúndios se expandirem mais, se houvesse uma revisão no Código, deveria ser para fortalecer proteções ao meio ambiente e apoiar pequenos produtores, e não para enriquecer o agronegócio.
As propostas absurdas incluem:
* Reduzir a Reserva Legal na Amazônia de 80% para 50%
* Reduzir as Áreas de Preservação Permanente como margens de rios e lagoas, encostas e topos de morro:
* Anistia aos crimes ambientais, sem tornar o reflorestamento da área uma obrigação
* Transferir a legislação ambiental para o nível estatal, removendo o controle federal
Essa não é uma escolha entre ambientalismo e desenvolvimento, um estudo recente mostra que o Brasil ainda tem 100 milhões de hectares de terra disponíveis para a agricultura, sem ter que desmatar um único hectare da Amazônia.
A proteção das floretas e comunidades rurais depende do Código Florestal, assim como a prevenção das mudanças climáticas e a luta contra a desigualdade do campo. Assine a petição para salvar o Código Florestal e depois divulgue!
Juntos nós aprovamos a Ficha Limpa na Câmara e no Senado. Se agirmos juntos novamente pelas nossas florestas nós podemos fazer do Brasil um modelo internacional de desenvolvimento aliado à preservação.
Com esperança,
Graziela, Alice, Paul, Luis, Ricken, Pascal, Iain and the entire Avaaz team
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VAMOS IMPEDIR A AÇÃO DESSES CANALHAS!
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