Tá, sei...
Kamala Harris é pop, comunicativa, mulher, negra, um pacote
completo que agrada a quem espera mudanças radicais nos EUA.
Mas, além disso, o que sabemos sobre ela?
Sendo a vice de Biden, segue a cartilha dele?
Qual sua posição sobre o genocídio que ocorre na Palestina,
praticado por Israel?
O que ela pretende fazer a respeito do grande número de
imigrantes que se amontoam no solo norte-americano?
Quais medidas tomará para diminuir/barrar o aquecimento global?
Os eleitores, provavelmente, terão que escolher entre Trump
e ela, as coisas estão se encaminhando para tal.
Aqui no Rio Grande do Sul/Brasil tivemos uma situação
semelhante, tivemos que optar entre Eduardo Leite e Onyx Lorenzoni, ambos
candidatos de direita ao governo do Estado. A esquerda afirmava que o segundo
era mais apoiador de Bolsonaro do que o primeiro, o que resultou na eleição de
Leite. E vimos que ele não soube governar com presteza e capacidade durante a
situação caótica pela qual passou o RS, destruído pelos transbordamentos dos
rios. Milhares perderam suas moradias e a maioria ainda permanece nessa
situação de penúria, no interior e na Capital. O caos estabeleceu-se e ficamos
à deriva, sem soluções eficazes.
Então, fico imaginando: se este era o candidato menos
prejudicial, o que teria acontecido sob a administração do que foi pintado como
monstro? Ou seja: se correr o bicho pega, se ficar, o bicho come?
Está nas mãos dos norte-americanos decidir quem é o “menos
pior” que ficará responsável pelo destino dos EUA e do resto do mundo.