Monday, July 27, 2009

Temporão acabou de informar...


... no programa do Jô:

No ano passado, morreram 4.500 pessoas de "gripe comum" no Brasil.
Os dados atuais de mortes pela gripe A no mundo são de 800 óbitos.

Dá para visualizar, através destas informações, que não existe pandemia e que qualquer gripe pode matar (principalmente, como ele também disse, idosos, crianças, gestantes, pessoas com problemas crônicos sérios, enfim pessoas com a imunidade baixa).

Também falou que o vírus encontra-se estável, o que é favorável à criação de uma vacina... preparem-se! Se for criada essa vacina, certamente, haverá uma vacinação em massa, devido ao pânico criado e não desfeito, apesar de todas as informações racionais.

Ponto para a indústria farmacêutica.

Thursday, July 23, 2009

Uma voltinha no Túnel do Tempo


"O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse hoje que os acidentes de trânsito são uma epidemia dramática no Brasil. A afirmação foi feita durante a instalação da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro.

Segundo ele, os acidentes de trânsito são a terceira causa de morte no país, perdendo para as doenças cardiovasculares e o câncer."(3/7/07)

http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/07/03/materia.2007-07-03.5331310147/view

A notícia já tem dois anos, mas para mim mostra que:

Epidemia é uma palavra usada vulgarmente e a toda hora.
E mais pessoas morrem em acidentes e de doenças crônicas do que por viroses...


"Segundo ele, nos próximos meses, a frente fará mobilizações nos estados e prefeituras para reverter a "escalada de morte" causada pelos acidentes. “Todos os dias, 100 brasileiros morrem em um acidente de carro. A apatia com esses números tem que acabar. Nós temos que nos revoltar, nos insurgir, agir para superar isso”.

Apesar das boas intenções, esses números aumentaram - e são superiores aos que morreram pela Gripe A (ou outras gripes).
Há problemas bem maiores do que essa gripe, que não estão obtendo solução (como o vício pelas drogas, por exemplo), muitas pessoas estão morrendo devido a eles, mas não vejo nenhum pânico e paranóia manifestando-se...

Saturday, July 18, 2009

A nova gripe e os velhos costumes


Esse artigo de autoria de Jaime Nudilemon Chatkin (Promotor de Justiça de Defesa Comunitária em Pelotas/RS), é bastante realista e objetivo; foi publicado em ZH de 17/07/09.
Gostei imensamente dele (concordo com a linha de pensamento seguida) e por isso o reproduzo aqui, para que mais pessoas possam refletir sobre as palavras do autor.


"Aumentam os casos de gripe suína em todo o mundo, amedrontando populações e trazendo prejuízos financeiros de vulto às economias dos locais afetados.

A letalidade do vírus, por sorte (e nada mais do que isso), parece ser baixa, prevendo-se um número não muito elevado de vítimas fatais da doença.

Observa-se que o descobrimento da vacina é esperado como a solução definitiva para o problema.

Mas será mesmo?

É como se alguém encontrasse um vazamento de água em sua casa e determinasse, para solucionar a questão, que toda a mobília fosse imediatamente impermeabilizada.

Mas as causas do vazamento não foram de modo algum combatidas.

Creio que a comparação se mostra adequada.

É claro que a vacina é importante e poderá salvar muitas vidas, mas a pergunta que se impõe é o que foi ou será feito para evitar que a aparição desse tipo de ameaça seja recorrente na sociedade (lembre-se dos recentes casos da vaca louca e da gripe aviária).

As causas do aparecimento da gripe suína podem com certeza ser desvendadas, e já existiam estudos, mesmo antes da pandemia, que indicavam que o confinamento de um grande número de animais em fazendas industriais propicia um meio adequado para o surgimento e mutação de vírus potencialmente nocivos ao ser humano.

Fazendas industriais, para quem não sabe, foi o modo que o agronegócio sem preocupações éticas encontrou para aumentar a produtividade na criação de animais, confinando um número cada vez maior deles em espaços cada vez menores e cruéis, tudo em nome do aumento do lucro, sem importar o sofrimento dos seres vivos ali tratados como mercadoria e com os danos ambientais causados por esse tipo de aglomeração.

A propósito, sabe-se que no México, país onde surgiram os primeiros casos de gripe suína, existem inúmeras dessas fazendas para fornecer carne suína, principalmente à população norte-americana, em virtude de acordos comerciais.

Mas o que será feito de concreto a respeito dessas granjas, verdadeiras aberrações éticas do sistema capitalista?

Como era de se esperar, nada.

Ao contrário, rebatiza-se o vírus para não atrapalhar os negócios e se joga toda esperança na grande vacina, fazendo reféns da indústria farmacêutica um sem número de governos.

Em suma, seguindo-se a cartilha do mais puro capitalismo, a pandemia gerará crescimento para o dinheiro de alguns poucos, em detrimento do dinheiro de muitos e das verbas públicas.

E nada, absolutamente nada será feito para atacar as causas de um problema que, em um futuro retorno, poderá surgir de forma mais agressiva e devastadora."

Monday, July 13, 2009

Acompanhando a novela do "lixo importado"



ESSE POST ESTÁ SENDO ATUALIZADO À MEDIDA QUE SURGEM NOVAS INFORMAÇÕES.

Sabia-se que lixo europeu era descartado em países africanos - agora também estamos recebendo esse "presentinho".

Como a patifaria começou: http://foradomanual.blogspot.com/2009/06/lata-de-lixo.html

Atualizando: "Até o momento, as investigações apontam que o lixo foi enviado por uma exportadora inglesa. O material levado a Rio Grande tinha como destino uma empresa de Bento Gonçalves. Cinco empresas (quatro com sede no Rio Grande do Sul e uma em São Paulo) importaram o lixo. Cada uma foi autuada em R$ 408,8 mil pelo Ibama. A legislação aduaneira também prevê a possibilidade de pena de perdimento - além da falsa declaração de conteúdo, a mercadoria pode trazer prejuízos à saúde.

As investigações da Polícia Federal também apuram que benefícios as empresas teriam em trazer a carga ao Brasil. Os europeus vêm enfrentando defasagem em seus depósitos e começaram a enviar o lixo para outros países. Em contrapartida, os importadores também lucram."
ZH - 08/07/09

"Autoridades gaúchas vão pedir que o Brasil acione a Grã-Bretanha para desvendar o que classificam de crime ambiental.
(...) O chefe da Delegacia de Polícia Federal em Rio Grande, João Manoel Vieira Filho, solicitará o apoio da Divisão de Meio Ambiente da PF, em Brasília. Ele e a Procuradora da República em Rio Grande, Anelise Becker, que pediu a ação do Ministério das Relações Exteriores, querem colaboração mundial.
(...) Vieira Filho investiga se a empresa exportadora da Inglaterra, que enviou a carga, aproveitou-se de um negócio aparentemente legal para descartar lixo inaproveitável no sul do Brasil. O delegado também vai apurar se a empresa gaúcha que importou a carga, a Alfatech, de Bento Gonçalves, está envolvida na operação de transformar o Estado em lixeira dos britânicos."
ZH - 10/07/09

Empresa britânica nega ter enviado lixo ao Brasil

UTI World Wide se disse surpresa com exportação de 1.098 toneladas de resíduos domésticos ao país


A empresa apontada como sendo a exportadora de 1.098 toneladas de lixo para os portos de Rio Grande e Santos (SP), a UTI World Wide, estabelecida na Inglaterra, disse ontem que desconhece o episódio. Os resíduos foram enviados em 64 contêineres, entre fevereiro e maio, como se fossem polímeros de etileno (aparas plásticas) para reciclagem.

Zero Hora entrevistou o diretor de cargas marítimas da UTI World Wide, David Hughes, do escritório central da empresa na Grã-Bretanha, com sede na cidade de Reading. Mostrando-se surpreso, Hughes disse que não lembrava de ter fechado negócio com a indústria gaúcha Alfatech, de Bento Gonçalves. Observou que teria de pesquisar na contabilidade da empresa, devido ao grande volume de transações pelo mundo. Mas assegurou que a UTI World Wide não embarca lixo doméstico.

– Nunca ouvi falar disso. É comum o transporte marítimo de metal, papel e plástico, mas não lixo doméstico – afirmou.

A UTI World Wide é uma empresa de logística, com escritórios em diversos países, inclusive no Brasil. Oferece serviços de importação, exportação e transporte de cargas, por via aérea, marítima e terrestre.
ZH - 11/07/09

Vamos acompanhando o desenrolar dessa novela e verificar se vai ficar no esquecimento e acabar em nada, como tantas outras...

Atualizando 2: Empresa que importou lixo da Inglaterra fecha

A empresa que recebeu 1.098 toneladas de lixo doméstico exportadas da Inglaterra, a Alfatech Ltda., de Bento Gonçalves (RS), encerrou as atividades ontem.
Dizendo-se vítima de um golpe, o empresário Arildo Falcade Júnior, anunciou que não pôde mais continuar como reciclador e fabricante de produtos plásticos.
Fechou as portas e demitiu 22 dos 25 funcionários.
ZH - 15/07/09

O empresário assegura que levou um trote dos britânicos. Conta que fez uma compra inicial em que recebeu 16 contêiners (150 t) de aparas de plástico, conforme combinado e ao fechar o segundo negócio, foi surpreendido pela chegada do lixo.
O dono da Alfatech garante que importou aparas de plástico e não embalagens de talco, frascos de xampu e detergente, bambonas, garrafas pet, fraldas usadas, cabides quebrados, luvas, tapetes rasgados, tampa de sanitário e outros rejeitos domésticos.

Pela repercussão negativa do episódio, a empresa perdeu clientes e tem sido xingada pela vizinhança indignada com a situação. A PF de Rio Grande está investigando se, realmente, a Alfatech foi enganada...

Greenpeace faz alerta

O diretor-executivo do Greenpeace Brasil, Marcelo Furtado, entrevistado por ZH, lembrou que países ricos costumam enviar seus rejeitos para regiões pobres da África, América do Sul e Ásia, num triângulo de conivências entre exportador, transportador e importador.

Diz ele: "É mais barato, para eles, mandar esse lixo de navio do que providenciar o seu destino no país de origem".

Furtado ressaltou que o Brasil deve devolver imediatamente as 1.098 toneladas de lixo para a Inglaterra: "Se isso não der em nada, vai ficar a mensagem de que o Brasil é um bom destino para o lixo dos ricos. O Brasil precisa mostrar que esse tipo de comércio não é tolerado".

Atenção: divulgaram nome errado da empresa da Inglaterra que teria enviado o lixo!

ZH de hoje (18/07/09) faz uma correção importantíssima: o nome da empresa britânica não é UTi Worldwide, mas Worldwide Biorecyclabes Ltda.

E mais: O responsável por enviar os 89 contêiners com lixo doméstico para os portos de Rio Grande e Santos seria o brasileiro Julio Cesar Rando da Costa, que mora em Swindon, na Grã-Bretanha!
A BBC noticiou que ele é o fundador da Worldwide Biorecyclabes Ltda. e da UK Multiplas Recycling Ltda.; Rando da Costa defendeu-se das acusações dizendo que "a responsabilidade pelo lixo remetido ao Brasil é de fornecedores britânicos com os quais suas empresas trabalham". Afirmou que faz a prensagem do plástico recolhido por empresas inglesas e exporta a sucata para recicladoras brasileiras.

Nossa, que batata quente! Um fica jogando para o outro, ninguém quer segurar essa bomba na mão!



Atualizando 3: A mídia informou que foram feitas três prisões no Reino Unido, mas os nomes dos detidos não foram ainda revelados.

O Presidente Lula criticou o fato de o lixo ter sido enviado para o Brasil por países europeus, dizendo: "Eles, que são tão limpos e querem despoluir tanto, mandam para cá contêiners de lixo dizendo que é para reciclagem. Quem vai reciclar lixo hospitalar, pegar uma seringa, reciclar e aplicar de novo?" (conforme dados do Correio do Povo - 24/7/09)

Ok, Presidente, concordo com o senhor, mas conforme o que foi divulgado até agora, só há BRASILEIROS envolvidos na falcatrua: o dono da empresa européia que exportou é BRASILEIRO e a empresa que importou também só tem BRASILEIROS nas suas fileiras...

Atualizando 4: O lixo ruma, definitivamente, para o Porto de Felixtowe, na Inglaterra. O destinatário, entretanto, é desconhecido pelo Ibama, que afirmou à Folha Online: "Cabe às autoridades de lá definirem".
Os 41 contêineres no porto de Santos foram juntados a outros 40 provenientes do Rio Grande do Sul, em um total de 1.477 toneladas e enviados - 8 contêiners de Caxias do Sul ainda permanecem no país. (agosto de 2009)

Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc:
"O Brasil não será a lata de lixo do planeta".


Resta a confirmação de que o lixo chegou, realmente, ao seu destino e quem foi recebê-lo no porto... Sou desconfiada? Tenho assistido a muitas encenações e não foram interpretadas em palcos de teatro nem em telas de cinema...

Wednesday, July 8, 2009

Ministério da Agricultura pode recolher cartilha sobre orgânicos


Depois de publicar uma cartilha explicando o que são os produtos agrícolas orgânicos e suas vantagens, o Ministério da Agricultura poderá mandar recolher o material. Contudo, não há incorreção nos 620 mil exemplares da primeira edição.
A cartilha dos orgânicos está por ser recolhida porque a Monsanto moveu uma ação contra o Ministério alegando sobre o texto da página 07 da publicação: ilustrada pelo famoso cartunista Ziraldo, o texto diz claramente que os agrotóxicos são perigosos à saúde e que os transgênicos colocam em risco a agrobiodiversidade.

A razão desse ato, de acordo com a interpretação de entidades que acompanham a questão, é que os setores do Ministério mais ligados ao agronegócio não ficaram contentes com informações na cartilha.
Os rumores são de que a Câmara Temática de Insumos Agropecuários do Ministério não aceitou a publicação e poderá mandar recolher a fim de suprimir estas informações.

A cartilha ainda está online no site do Ministério, conforme informou o boletim da Campanha por um Brasil Livre de Transgênicos. Pode ser lida no seguinte endereço:

http://www.aba-agroecologia.org.br/aba2/images/pdf/cartilha_ziraldo.pdf

e se chama “Produtos orgânicos – O Olho do Consumidor”.

Divulgado por: João Rockett
Permacultor - Consultor em designer em sistemas sustentáveis
e-mail: rockett@ipep.org.br

Atenção: tive que trocar o link original, pois não estava mais respondendo (fui alertada por uma leitora). Agora, está ok, mas não é mais um link do Ministério da Agricultura...




A cartilha é muito boa, salvem uma cópia!
vejam o texto que foi criticado pela Monsanto:


5) O agricultor orgânico
não cultiva transgênicos
porque não quer colocar
em risco a diversidade
de variedades que
existem na natureza.
Transgênicos são plantas
e animais onde o homem
coloca genes tomados
de outras espécies.

E tem uma outra coisa muito importante que faz
um produto ser orgânico...

É proibido usar AGROTÓXICOS e outras
substâncias sintéticas que possam contaminar
o alimento ou o meio ambiente.
Isso é bom porque, dessa maneira,
esses produtos tóxicos, verdadeiros venenos,
não entram no organismo das pessoas que
produzem e consomem os produtos orgânicos.
A SAÚDE EM PRIMEIRO LUGAR!


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A Monsanto e os produtores de agrotóxicos não devem ter gostado mesmo!

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Atualizando:

Segundo o blog do Greenpeace: "A distribuição da cartilha foi suspensa e a orientação agora é recolher o material que ainda está em caixas e substituir o texto da página 7 - provavelmente para aliviar a barra dos transgênicos."

Atualizando 2:

MAPA diz que a Monsanto não tentou interferir no texto da cartilha, afirmando que a questão "foi um boato"
- até pode ser que essas explicações do Ministério da Agricultura sejam verdadeiras, mas penso ter sido muita coincidência que assim que o "boato" começou a circular, o link desapareceu do site deles, devido a uma providencial reformulação... talvez tenha havido outra pressão mais forte do que a da Monsanto e as cartilhas foram liberadas - como a história vazou, deixaram o sim pelo não. E essas explicações de RP do governo ou de empresas não me descem facilmente pela garganta - a forma mais tosca que eles encontram para explicar-se é de que "foi só um boato"...

De qualquer forma, há muitos links para baixar a cartilha original e não corremos o perigo de perdê-la, não?
E se realmente "foi um boato", ele ajudou bastante na divulgação da cartilha...


No final, o feitiço virou contra o feiticeiro!



Resposta da MONSANTO à questão:

Monsanto divulga nota sobre cartilha educativa

Nos últimos dias, têm circulado pela Internet boatos de que a Monsanto teria entrado como uma ação judicial contra uma campanha educativa coordenada pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) sobre os benefícios de alimentos livres de agrotóxicos.

A empresa esclarece que essa informação não procede, que desconhece sua origem e, ainda, reafirma o respeito pela liberdade de opinião, expressão e escolha do mercado, instituições e empresas pela utilização de culturas convencionais, geneticamente modificadas ou orgânicas.

A Monsanto se orgulha de ser líder em biotecnologia agrícola e acredita profundamente nos benefícios das culturas geneticamente modificadas, que têm potencial para ajudar a aumentar a produção de alimentos, com menos recursos naturais e, ainda, melhorar a vida de agricultores em todo o mundo.


Fonte:
http://www.e-campo.com.br/Conteudo/Noticias/VisNoticias.aspx?ch_top=2729&Painel=1&

Então, tá...

Saturday, July 4, 2009

Globo Repórter sobre grãos e sementes



O Globo Repórter continua com sua série de programas sobre alimentação e algumas informações são bem-vindas, mas outras, creio que poderiamos continuar muito bem sem elas.

No programa de ontem, sexta-feira, "descobrimos" que o pãozinho feito de farinha branca é totalmente inútil do ponto de vista nutricional e que devemos comer pães feitos com farinha integral, ou seja, com todo o aproveitamento do grão.
A nutricionista informou que os pães integrais existentes no mercado são feitos com farinha branca adicionada de farelo, que não contém o germe do trigo nem a casca.
Realmente, alguns são feitos dessa forma, mas existem muitos feitos com a "farinha de trigo completa".

Até aí, só choveram no molhado.

Depois, nos "revelaram" que ao cozinharmos com muita água perdemos os nutrientes nela - informação bem arcaica, aliás.
Mas o pior foi o método apresentado para o cozimento que preservaria os nutrientes, embrulhar o alimento em papel alumínio e deixá-lo por horas no forno.
PAPEL ALUMÍNIO? Sabemos que a "ciência" ainda não admitiu totalmente os malefícios do alumínio à nossa saúde (com o lobby da indústria que utiliza esse metal, vai ser difícil), mas quem não se deixa enganar sabe que o hidróxido de fosfato de alumínio desprende-se das panelas no aquecimento, o que certamente acontece com esse papel, ao ser aquecido por muito tempo em contato com a comida.

Mais detalhes sobre o alumínio:
http://cozinhanatureba.blogspot.com/2009/06/mais-sobre-o-aluminio.html

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Depois chamaram o amaranto de "feijão", esquecendo de dizer que ele é um "pseudo-cereal":
http://cozinhanatureba.blogspot.com/2009/04/amaranto.html

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Também não citaram o seu alto preço (assim como da quinoa, ambos alimentos excelentes mas distantes do poder aquisitivo da maioria dos brasileiros).

E finalizando um "especialista alerta: é hora de consumir alimentos mais integrais" - quem decidiu tirar todos os nutrientes dos grãos para nosso consumo, foi a indústria alimentícia, dando o melhor desses grãos para os porcos e o gado.
Há quantos anos isso é denunciado?



Mas sendo dito por "cientistas e engenheiros de alimentos", então podemos, finalmente, acreditar!


Apesar de que eles próprios se contradizem, nos deixando confusos:

"As panelas de alumínio, incluindo aqui o tão utilizado papel-alumínio, pela liberação de material inorgânico para os alimentos, deve ser utilizada com menor freqüência e com os cuidados necessários para evitar o atrito entre utensílios."

Dra. Marlise Potrick Stefani
(Professora do Curso de Nutrição da FEEVALE, Nutricionista, Especialista em Qualidade pela UNISINOS, Mestre em Ergonomia pela UFRGS, Consultora pela Nutritécnica há 14 anos)
Fonte: http://www.nutritecnica.com.br/index_.php?on=art_panelas