Thursday, March 31, 2011

Não quero nem saber!

Lendo o comentário de um dos membros da comunidade Fora do Manual no orkut, sobre o que acontece quando passamos uma informação útil a alguém que carrega algum hábito nocivo (geralmente, sendo a informação mal recebida) escrevi:


Quando passamos uma informação a alguém, que contradiz seus hábitos alimentares ou de vida, a primeira reação que surge é a INDIGNAÇÃO - "como assim? quem é você pra vir aqui e dizer que estou agindo de forma incorreta, me intoxicando?"

Depois, vem a TOMADA DE POSIÇÃO, quando o indignado informa que acredita totalmente naquilo que faz e que, além disso, recebe recomendações de pessoas confiáveis, profissionais "competentes".

Por fim, a pessoa refugia-se na TRADIÇÃO ou "sou alérgica à mudanças", que envolve a PREGUIÇA e/ou o MEDO DO NOVO.

Em resumo: você veio mexer no mundinho confortável e estável de um sujeito, alterar sua rotina e fazer com que ele tenha que aceitar uma novidade que não lhe agrada - é mole? rs

Poucas pessoas estão abertas às mudanças no primeiro impacto - a maioria só muda quando fica doente ou quando vê uma reportagem no Fantástico ou no Globo Repórter falando exatamente o que você disse há muito tempo atrás... hehe

Tuesday, March 29, 2011

Educação e respeito

À tarde, entrei numa loja para comprar umas coisinhas e havia uma senhora no recinto que não parava de espirrar - deve ter contaminado 50% das pessoas, ao menos, no ambiente. Penso que pessoas, quando estão portando doenças contagiosas, deveriam ficar em casa ou, caso não seja possível, colocarem uma máscara protetora, que irá proteger aos outros de não serem infectados pelas bactérias ou vírus espalhados pelo doente no ar.
No Japão, isso é um hábito, pessoas gripadas ou resfriadas usam máscaras!
Como um pensamento puxa o outro e aterrisei na ilha nipônica, recordo que sempre visualizei o povo japonês como extraordinário, no sentido de que é constituído por criaturas ímpares e  posso acreditar na possibilidade de que não são humanos, mas descendentes de alguma raça alienígena que preza a educação e o respeito.
Alguém viu cenas de histeria durante o tsunami que varreu cidades japonesas? Se houveram, foram muito bem resguardadas... o povo esperando, pacificamente, em filas enormes que a comida e bebida fossem distribuídas, é uma visão extremamente zen. Nem as situações extremas conseguem tirar a calma de quem está no olho do furacão.

Crianças vegetarianas


Assistindo hoje pela manhã ao Bom Dia Brasil, me chamou a  atenção matéria sobre vegetaranismo na infância e de cara já senti o preconceito, quando o jornalista falou em "nova moda" que está surgindo, como se o vegetarianismo somente fosse possível de ser seguido na idade adulta e trouxesse risco de vida para crianças.
Além de ser superficial, a matéria colocou (como sempre) a questão da falta da B12 para os vegetarianos restritos e quando o médico veg disse que é necessário suplemento, logo pulou um profissional para enfatizar que "se temos todos os nutrientes na Natureza, para que usar suplementos?"
Realmente, essa vitamina só é encontrada em alimentos de origem animal, mas também existem outras formas de vegetarianismo, como o ovolacto, que nesse caso permite o consumo de ovos ou leite que contém a B12 .
Então, é possível encontrar todos os nutrientes necessários para o organismo apenas no reino vegetal e mineral. O que acontece é que as pessoas entram no vegetarianismo sem nenhum tipo de informação nutricional e não consomem esses nutrientes; ou se ancoram na soja ou se entopem de carboidratos!
Por isso, há tantas críticas contrárias, ainda mais quando se trata de uma criança, uma vida em formação.
Logo, se as mães não se informaram, estudaram, pesquisaram, enfim não estão aptas a criar cardápios vegetarianos balanceados para seus filhos, a primeira recomendação é: procure um nutricionista!
Também existe uma enorme literatura sobre vegetarianismo, muitos com ênfase na alimentação infantil.
Realmente, se não houver esse cuidado, vamos continuar ouvindo coisas como "para a criança tornar-se vegetariana, só com autorização do pediatra e a manutenção de um rigoroso acompanhamento médico"...
Para mostrar que há muitas crianças vegetarianas saudáveis e que gostam dessa opção, leiam aqui.

A propósito: lembrei que a última edição da revista Época trouxe como matéria de capa a questão do "cachorro vegetariano". Leiam um trecho dessa matéria aqui.
E um ótimo espaço que estimula a alimentação natural para cães e gatos (vegetariana ou com carne) é o Cachorro Verde, que você fica conhecendo aqui.

Sunday, March 27, 2011

O último a sair, apague a luz!


Ontem, dia 26 de março, foi a data escolhida para promover a "Hora do Planeta", iniciativa mundial da ONG World Wide Fund (WWF), onde durante uma hora (das 20:30 às 21:30) as pessoas deveriam apagar suas luzes, enfim, desplugar.
É uma atitude simbólica, não vai "salvar o planeta" e, no mínimo, economizamos no total da conta de luz...
Ficamos conversando sob a luz de algumas velas - penso que daria para fazer isso diariamente, até por mais tempo, consumimos muita energia sem questionar, já que é só acionar interruptores e o "milagre" acontece!

Mais ações como essas deveriam acontecer, principalmente para despertar as pessoas para a realidade que as cerca, já que parece que a maioria anda como sonâmbulo por aí... superpopulação gastando compulsivamente bens que ela imagina serem eternos... acorda, patativa!

Detalhe curioso: a curiosidade me levou a espiar pela janela e conferir o posicionamento da vizinhança quanto à ação; foi decepcionante, toda a quadra onde moro resplandecia em lâmpadas acesas, TVs falantes, enfim, sem adesões... mas, para compensar a decepção, no dia seguinte, minha filha conversou com os colegas na escola e ficou sabendo que muitos participaram com suas famílias.