Tire a venda dos seus olhos e aproxime-se! Leia nas entrelinhas e procure ver através do brilho da ilusão, pois vivemos como mansas ovelhas agrupadas em um rebanho comandado por meia dúzia de pastores. Atreva-se a mudar sua posição, pois a Verdade não é aquela que nos mostram e obrigam a viver, através das mais variadas artimanhas e armadilhas. Faça diferente! (Vera Falcão)
sábado, 27 de junho de 2009
Lata-de-lixo
Há muito já somos um dos países que serve de lixeira para o Primeiro Mundo enviar produtos obsoletos: vacinas com thimerosal, tecnologia ultrapassada, brinquedos perigosos, alimentos tóxicos, remédios vencidos, enfim, toda a sorte de mercadorias que os "ricos" descartaram e têm a cara-de-pau de comercializar com os mais "pobres".
Nada demais, muitos dirão, regras do capitalismo selvagem... Muitos nem acreditam que isso seja feito, que as pessoas não possam ser tão cruéis e insensíveis ao ponto de vender lixo para seus semelhantes (se considerarmos que somos todos seres humanos...).
Mas a falta de escrúpulos ultrapassa todos os limites da razão e da emoção, quando importamos lixo, literalmente falando: caixas metálicas contendo banheiros químicos prensados, preservativos, seringas, cartelas de remédios, pilhas, baterias e material orgânico.
Mais: tambores com brinquedos estragados e sujos, acompanhados de um singelo bilhetinho pedindo para que sejam entregues às crianças pobres do Brasil e com a orientação "favor lavar antes de usar".
Essa "mercadoria" (740 toneladas de lixo acondicionado em 40 contêiners) chegou ao porto de Rio Grande, importada por uma empresa de Bento Gonçalves, descrita como "polímeros de etileno para reciclagem" e vinda do porto Felixtowe, da Inglaterra. Também descobriram em Caxias do Sul, no Porto Seco da Serra gaúcha, mais 8 contêiners com mercadoria descrita na nota que não confere com o recebido e 16 contêiners com o mesmo problema no Porto de Santos (SP).
Citaram a existência de uma "máfia" na Europa, que estaria desviando lixo para outras nações e, naturalmente, com envolvimento de brasileiros, pois alguém tem que ser responsável pelo recebimento da carga.
Agora a briga é burocrática: vai ocorrer a devolução do "presentinho europeu"?
Vemos os envolvidos agarrando-se na legislação, cada um querendo tirar o seu da reta.
E tudo isso foi descoberto devido a uma denúncia anônima feita à Receita Federal... o que nos faz conjecturar se esse procedimento já não é antigo, mas vazou devido a obra de um alcaguete.
Que tristeza... não há mais nada que seja alvo de respeito ou dignidade...
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Um comentário:
Não posso acreditar que ainda acontece no mundo de hoje de alta tecnologia e ciência, onde todos sabem sobre a sua higiene e cuidados
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