Monday, April 21, 2008

A Terra, nós e eles



Mais de uma semana transcorreu e passaram também os efeitos da euforia que tomou conta de mim, ao participar do Encontro de Ufologia.
Esse período me ajudou a juntar várias peças do quebra-cabeças que é você acreditar que existe vida alienígena.Sim, pois todos que lá estavam têm como primeira regra acreditar nisso: não estamos sós no Universo.Então, partindo dessa premissa (HÁ VIDA INTELIGENTE EXTRATERRESTRE), elaborei outras, que são frutos do que assimilei nos últimos anos e adicionadas da troca de figurinhas que tive no referido encontro.

A saber:

Eles estão nos visitando há muito tempo; ultimamente, têm nos vigiado com assiduidade.

Somos vigiados por que?

Devido à bagunça estabelecida no planeta Terra, com a depredação das reservas naturais, do aquecimento global, dos buracos da camada de ozônio, da extinção de espécies, da violência, da pobreza e inúmeras outras mazelas, é bastante lógico que outros ocupantes do Universo estejam interessados em manter-se informados sobre esse caos e mais ainda, preparando-se para intervir, de forma construtiva ou destrutiva (vai depender de nós a opção escolhida).

Sabemos que toda ação tem uma reação.
Sabemos também, que pela teoria do Efeito Borboleta, uma ação em particular reflete no Todo.
Obviamente, eles estão preocupados com as conseqüências das nossas ações.

Muitos também nos visitam para pegar espécimes, geralmente humanos, para experimentos.
Nada espantoso, se verificarmos que os seres humanos fazem isso diariamente, usando animais como cobaias em experimentos, sem importar-se com seu sofrimento ou das suas famílias.

Há uma grande necessidade de estabelecermos a aparência deles.
Procuramos humanizar sua imagem física.
Nada espantoso também, se levarmos em conta que os seres humanos têm essa tendência com os animais que domesticam; por exemplo, vestindo cães e gatos com roupinhas, fazendo-os perder sua identidade original, numa tentativa de anular sua natureza.
Um enorme Ego espera que tudo seja feito à sua semelhança.

Os extraterrestres mais evoluídos teriam poucas trocas a fazer com nossa raça.
Vejo-os mais como mestres, preocupados com as estrepolias de seus alunos (e/ou criações) e procurando formas de evitar que eliminemos a nós e à Terra a qualquer momento.
Os menos evoluídos, só querem brincar ou fazer pequenas maldades, o que sob o ponto de vista deles, não é antiético.


Interessante, que estudando a filosofia espírita, aprende-se que os espíritos evoluídos e os não evoluídos agem dessa mesma forma conosco, ajudando-nos ou pregando peças um tanto maldosas.

Na verdade, eles são estrangeiros.
É dessa forma que os explico para minha filha de 8 anos: assim como há seres que moram longe, na Europa, na África, na Groelândia, há outros que moram mais longe ainda: em Marte, em Júpiter, em Órion...

Digamos, que minha maior preocupação, no momento, é saber se haverá tempo suficiente para resolvermos algumas situações aqui na Terra (mesmo sabendo que algumas já são irreversíveis).
Haverá tempo para termos consciência da situação que estamos atravessando?
Ou eles terão que nos dar um forte puxão de orelhas?

Monday, April 14, 2008

Encontro Brasileiro de Ufologia em Porto Alegre - Parte 2



Na madrugada, choveu torrencialmente e pela manhã, a chuva continuava a derramar-se sobre a cidade.
O ar ficou gelado e o outono assumiu como estação.
Às nove horas, recomeçariam as palestras. Peguei um táxi, temendo chegar atrasada.
Mas não fui só eu que perdi a hora, muitos não tinham conseguido chegar a tempo.
Para esperá-los, assistimos a um vídeo mostrando a grandeza dos planetas, estrelas e galáxias, o que nos leva a pensar que a Terra - em comparação a esses gigantes, uma pequena ervilha - não pode ser o único local que abriga vida inteligente.

Iniciamos com a apresentação de Rafael Amorim, ufólogo aqui dos pampas, trazendo a Casuística da Região dos Vales e Exo-sociologia, um apanhado de casos e "causos" nas cidades de Candelária, Santa Cruz do Sul, General Câmara e adjacências. A região atraiu (e atrai) grupos e indivíduos envolvidos com correntes místicas, como Vitor Valdez e o Projeto Águia Dourada (PAD), principalmente em volta do monte Botucaraí, que foi palco da primeira vigília realizada pelo grupo ufológico NEUS, fundado pelo palestrante, que mantém-se ativo.
Rafael relata o nascimento de seu interesse pela Ufologia, a partir dos arquivos sobre um avistamento em General Câmara (sua cidade natal), no ano de 1971, quando na verdade verificou-se que 3 objetos foram vistos em cidades diferentes nessa ocasião, todos vindos do mar. Esse relato, testemunhado por inúmeras pessoas, tornou-se fonte de pesquisa para alavancar suas buscas na área ufológica.
Teve um estreito contato com dona Marilene Roza Fiel, moradora de Santa Cruz do Sul, pessoa envolvida com temática mística e que construiu uma pirâmide nos fundos de sua casa, lugar que acolhia muitas pessoas.
Rafael percebeu que a tal senhora tinha uma infinidade de fotografias, tiradas pelo mundo todo em suas viagens, com a característica de que em muitas delas apareciam discos nos céus. Mais tarde, foi ela, juntamente com algumas amigas, que em uma vigília, filmaram um objeto desconhecido que ficou girando algum tempo no firmamento e desapareceu abruptamente.

Esse vídeo é intrigante e quem quiser assiti-lo, aqui vai o link!

Ele mostrou também um interessante documentário - ainda em fase de construção, segundo o autor - sobre o caso Olmiro Rosa, acontecido em Venâncio Aires, onde um extraterrestre fez contato com um agricultor em uma plantação, quando este trabalhava com a enxada na terra.

O próximo conferencista convidado foi o incensado Ademar José Gevaerd, editor da Revista UFO, segundo ele "vivendo há 25 anos para a Ufologia".
A temática central da sua palestra foi a de que ELES estão cada vez mais perto de nós: "a complexidade e o número de fenômenos ufológicos está aumentando e isso está nos levando a algum lugar, vai desaguar em algum lugar... a compreensão espiritual dos fenômenos também está aumentando e o amadurecimento na forma de vê-los".
Também enfatizou a questão da dualidade espírito/matéria, colocando que "deve haver uma equilíbrio espiritual para fazer frente ao avanço tecnológico". Tal enfoque ficou sublinhado no encontro, praticamente todos, de uma certa forma, colocaram essa posição.
Gevaerd discursou com maestria sobre o recente caso Riolândia - o amassamento dos canaviais e o avistamento de luzes - segundo ele, embasado pelo grande número de relatos de testemunhas, todas elas pessoas de conduta séria e reconhecidas pela comunidade local.
Após, deslizou para a questão da abertura de arquivos pelo governo - UFO: liberdade de informação já - onde o grupo formado por ele e vários ufólogos, pleiteava a abertura de pelo menos 3 casos e como não conseguiram obter o conteúdo desejado (ele colocou a metáfora de que o sujeito está morto de fome, esperando que vá ser servida uma costela gorda e oferecem apenas uns bolinhos de arroz...), agora querem um número bem maior.
E aproveitando que a fundamentação legal foi modificada, isto é, redefiniram os prazos de resguardo a arquivos ultra-secretos que agora podem ser revelados após 30 anos, o que coloca a maior parte dos casos ufológicos dentro desse saco.
Como notícia em primeira mão, revelou que a próxima edição da UFO, que estará mais ou menos em 10 dias nas bancas, vai conter entrevista exclusiva com o Brigadeiro José Carlos Pereira, que após retirar-se da Força Aérea, abriu o bico. Algumas das suas afirmações:
- sou leitor da UFO;
- sou favorável à abertura dos arquivos, desde que não haja comprometimento da Segurança Nacional;
- há provas no Condacta e pelo mundo todo; não há motivos para manter o sigilo, desde que não provoque o pânico;
- o que o Hollanda revelou é verdade;
- aviões caça brasileiros perseguiam (e perseguem) UFOS!
Dono de fôlego impressionante, Gevaerd quase nos matou de fome, pois ultrapassou o horário destinado para o almoço.
Brincadeirinha... todo mundo não queria que ele parasse de falar e os minutos extras foram muito bem vindos.

Fui correndo até em casa, fazer uma sopa pra minha filha, que estava com uma virose.
Mal tive tempo de engolir uma super salada verde e estava de volta, ainda sob chuva pesada.

Recomeçamos com o Rafael Cury, outra personalidade bastante conhecida no meio, que escolheu o tema A Ciência face os Extraterrestres.
Conforme suas palavras, o famoso jornalista Roberto Cabrini foi o inspirador dessa pesquisa, pois sempre que ele fazia alguma matéria na mídia sobre Ufologia e casos afins, enfatizava que a Ciência não dava referendo a tais questões.
Ele coletou afirmações de cientistas e intelectuais que, justamente, dizem o contrário: acreditam na existência de UFOS, vida extraterrestre e discorrem naturalmente sobre o assunto.
Sua frase preferida:
Quando os UFOS pousam
Os dogmas voam.
Salvador Freixedo (padre espanhol)
De uma forma descontraída, ele comentou esse material e várias vezes pediu que "avisassem o Cabrini", pois ali estavam provas de que cientistas acreditam e apoiam a Ufologia (apesar dela não ser uma Ciência...).

Chegamos então ao "momento nostálgico" do encontro, onde foram homenageados três "dinossauros' da Ufologia, a saber:
Atílio dos Santos Oliveira - que agradeceu mantendo-se na sombra e trazendo aos aplausos os ufólogos palestrantes e a revista UFO;
Ernesto Bono - que descreveu sinteticamente sua trajetória, desde sua chegada da Itália durante a 2ª Guerra e colocando que existem extraterrestres negativos, mas também positivos, portanto podemos ficar descontraídos, porém alertas;
José Victor Soares - relator de mais ou menos 700 casos em Alegrete, vindo de Portugal, quando pequeno teve um avistamento e correu a contar para a mãe, dizendo a ela: "tu viste um mistério do céu!"
Emocionante conhecer de perto essas figuras lendárias que tanto fizeram pela Ufologia e ainda fazem, pois são poços de conhecimento, ou como chamam o simpático José Victor: "uma instituição de pesquisa".

Encerrando, tivemos uma overdose de imagens trazidas pelo Marco Antonio Petit, com NASA: o lado obscuro do programa espacial e a presença extraterrena na Lua e em Marte.
Foram dezenas de fotografias disponibilizadas pela NASA ao público, mas que necessitam passar por procedimentos gráficos, como aumento da imagem para que possamos observar detalhes como UFOS, ruínas, prédios, torres, construções enormes, fósseis, enfim, provas de ocupação antiga e atual tanto da Lua quanto de Marte por vida inteligente.
Mostrou também a evidência de manipulação de fotos, com truques para encobrir o que não queriam que fosse visto, onde percebe-se, por exemplo, que a Lua está toda coberta por estruturas gigantescas, com parte das imagens apagadas ou embaçadas.
Petit realizou um trabalho hercúleo (segundo ele, ultimamente tem dormido por volta das 3 horas da madrugada), pegando as tais fotos oficiais e ampliando-as, colocando-as já com as revelações em disquetes (que podem ser adquiridos).
Mas ele diz que "qualquer um pode ampliar e descobrir os 'apagamentos'..." (será que "qualquer um" teria ânimo e conhecimento para tal?)
Todas as missões Marte podem ser observadas e da Lua, especialmente as fotos tiradas pela nave Clementine, enviada com a função de fotografar bases operantes e as desativadas (ruínas) do nosso satélite natural.
Também há fotos liberadas pela Agência Espacial Européia, com o diferencial de serem tridimensionais e em cor natural; fantásticas as imagens de VIDA VEGETAL em Marte!
Interessante sabermos que as fotos com problemas de sombras usadas por aqueles que querem provar que o homem não foi á Lua, na verdade foram trucadas, mas com o objetivo de encobrir detalhes que não queriam fossem vistos, como UFOS acompanhando de perto o trabalho dos nossos astronautas...
Para Petit, essa liberação de fotos em que podemos verificar todas essas provas, faz parte de um processo para que a existência da vida extraterrestre torne-se uma realidade para nós, para que convivamos com ela.
Faz parte de uma abertura que está acontecendo gradualmente, em nível mundial.

É aquela história do "algo grande vem por aí"...

Ufa! Que maratona! Mas foi gratificante e não dá para sair de um acontecimento desses sem mudar alguma coisa dentro de você.
Sentimos mais intensamente que fazemos parte de um Todo,
do qual ainda não conhecemos todas as Partes,
mas sabendo que Elas existem!


Desci pelo elevador, cantando baixinho:

Não Identificado

Eu vou fazer uma canção pra ela
Uma canção singela, brasileira
Para lançar depois do carnaval
Eu vou fazer um iê-iê-iê romântico
Um anticomputador sentimental
Eu vou fazer uma canção de amor
Para gravar num disco voador
Uma canção dizendo tudo a ela
Que ainda estou sozinho, apaixonado
Para lançar no espaço sideral
Minha paixão há de brilhar na noite
No céu de uma cidade do interior
Como um objeto não identificado
Como um objeto não identificado
Que ainda estou sozinho, apaixonado
Como um objeto não identificado
Para gravar num disco voador
Eu vou fazer uma canção de amor
Como um objeto não identificado





Legenda das fotos:

(1) Um objeto não-identificado paira sobre nossas cabeças.
(2) O trio de ouro dos homenageados: Atílio dos Santos Oliveira, Ernesto Bono e José Victor Soares.
(3) Gevaerd troveja contra a instransigência governamental sob o olhar atento do ufólogo Atílio.

Encontro Brasileiro de Ufologia em Porto Alegre/RS - Parte 1


Realizado nos dias 12/13 de abril de 2008


Há muitos anos leio e estudo material sobre Ufologia.
Certamente, creio na existência de extraterrestres, pois seria muita arrogância e estreiteza mental, achar que somos a única raça inteligente e viva no Universo!
Somos poeira cósmica, fragmentos de um Todo infinito.
Não é poesia nem misticismo, é ciência.

Participei desse encontro: o meu primeiro Congresso Ufológico!

Dizem que a primeira vez de algum fato em nossas vidas é inesquecível; nesse caso, vai acontecer devido à emoção de encontrar face to face ícones do mundo ufológico e personagens lendários, além do prazer de trocar idéias e adquirir novos conhecimentos.

Cheguei cedo ao City Hotel, sentando na primeira fila de cadeiras.
As palestras de abertura, realizadas por participantes do GEPEA (Grupo de Estudos e Pesquisas Espaciais e Ambientais) - Daniel Conrado e Euclides Goulart Nunes Pereira - continham informações básicas, como uma cartilha, material direcionado aqueles que não possuem conhecimento algum sobre a pesquisa ufológica.
Como "macaca velha" no assunto, fiquei um tanto entediada, mas procurei cultivar a arte da paciência, já que nem todos ali estavam no mesmo nível de aprendizado.
O GEPEA é um grupo gaúcho que auxiliou na organização do evento; participei da sua primeira fase de existência, quando tinha outra denominação, mas não pude freqüentar assiduamente as reuniões e acabei abandonando-o. Como mostra a sigla, aumentou o alcance de seus estudos, ocupando-se também de questões ambientais, como alterações climáticas terrestres.

O terceiro conferencista, Carlos Odone da Costa Nunes, também participante do GEPEA, colocou como tema central de sua exposição, a proposta de que deve existir uma união entre Ciência e Espiritualidade (o místico e o científico) e que a partir dessa união, conseguiremos avançar na compreensão dos fenômenos ufológicos.
Essa idéia tem sido constante nos últimos anos, como podemos perceber no seguinte fragmento de texto:
"Já há alguns anos estamos insistindo com a Comunidade Ufológica Brasileira que é hora de se unir as correntes de pensamento sobre o Fenômeno UFO, desde que sejam reconhecidamente sérias.
É hora de deixarmos de lado, de uma vez por todas, a divisão que existe entre ufólogos com rótulo de "científicos" e aqueles intitulados "místicos".
A fenomenologia extraterrestre já provou diversas vezes que extrapola todos os limites da materialidade. Então, por que insistir em pesquisá-lo somente de uma forma e com um único enfoque?
Ciência sem mente aberta, sem horizonte em expansão, é ciência estagnada.
Misticismo cego, fanático e dogmático é misticismo vazio."
Carlos Alberto Millan - Revista UFO Nº 91


Reforçando: segundo Odone, "a compreensão do fenômeno UFO passa pelo desafio inadiável de se criar a comunidade científica e mística de Ufologia Contemporânea".



A seguir tivemos uma brilhante dissertação sobre Vestígios Ufológicos através dos Tempos, oferecida por Antonio Carlos Benite Lopes, com enfoque especial sobre os sumérios e as informações encontradas em plaquetas milenares, indicando que uma civilização extraterrestre instalou-se em nosso planeta e teria, inclusive, criado a raça humana através da genética e clonagem - cruzamentos entre os alienígenas e as espécies primatas. Esses gigantes teriam vindo do planeta Nibiru (ou Planeta X).
Fantástico para quem ainda não leu a respeito: esses relatos - e muitos outros - como os mapas de Piri Reis, podem ser observados no livro "Eram os Deusus Astronautas", de Erich von Däniken, aliás, leitura básica para neófitos.

A proposta união misticismo/ciência foi enfatizada pelo último palestrante da tarde sábado, Wagner Borges, através da temática - Experiências fora do corpo e a presença de seres extraterrestres.
O fato de viajarmos espiritualmente todas as noites, quando dormimos, foi tratado com naturalidade.
Wagner relatou que em suas viagens astrais encontra também seres extraterrestres, principalmente os do tipo Alfa (popularmente conhecidos como grays).
Observou que esses seres não são da cor cinza e maléficos, como reza a tradição, mas são de cor branca e auxiliam nos processos de cura e transição de formas espirituais. Ele sugere que os eles existem em várias cores (assim como nós somos brancos, pretos, amarelos etc.), o que colocaria por terra a idéia de que todos os Alfa são seres negativos.
Ele é um formidável contador de histórias, carismático e conseguiu seduzir completamente o público presente.
Palestras assim conseguem desmistificar e banalizar (de uma forma positiva) nossa dimensão espiritual, deixando até a questão da morte racionalizada.
Segundo ele, o medo de morrer é biológico, é aquele que preserva nossa vida.
Mas o medo da morte, é um medo construído sobre um arquétipo assustador, que nos faz temer a transição.

Fica no ar, nesse primeiro dia, a idéia de que unindo opostos encontraremos mais facilmente a chave de alguns mistérios.
Sou totalmente partidária dessa teoria.

São 20 horas e encerramos o encontro muito animados.
Amanhã cedo, tem mais.

Legenda das fotos:
*Wagner Borges, Daniel Conrado (de costas) e Euclides Goulart Nunes Pereira, conversam antes de uma das palestras.

**Ernesto Bono e José Victor Soares, figuras lendárias da pesquisa ufológica brasileira, num bate-papo informal com atentos fãs.

*** ETs infiltrados no evento.

Sunday, April 6, 2008

Alho, cebola e otras cositas más






"O alho tem um potente efeito medicinal que, todavia, é anulado pelo uso da cebola.
Um anula a ação do outro.
Não use os dois ao mesmo tempo, nem para cozinhar!
(...) A cebola, também remédio e alimento.
Não aconselhamos o uso dela junto com o alho."
Prof. Enio Emmanuel Sanguinetti - O chá para a criança
Essa história do poder do alho e da cebola se anularem, se usados juntos, aprendi com um velhinho mestre em fitoterapia e outras artes mágicas, acredito e confio nele mais do que em um sujeito que me mostre 30 diplomas na parede...
Prof. Enio Emmanuel Sanguinetti, autor do livro O chá para a criança, uma maravilha praticamente desconhecida do grande público, perdida em sebos ou desprezada em balaios de feiras.
Conheci essa grande figura, lá pelos idos de 1990, quando produzia um programa feminino para a tv e ele foi convidado algumas vezes. Me apaixonei na hora.
Nem sei se ele ainda vive, mas certamente se fosse convidado para o Fantástico ou o Globo Repórter, o Brasil ficaria conhecendo todo seu talento e sabedoria.
Enfim, minha HOMENAGEM a mais esse valor oculto, sufocado pela presença de incompetentes que tomam conta da mídia com a maior cara-de-pau:
Do prefácio do livro citado acima: "O Prof. Enio, pessoa de idade, passeia sozinho pelas ruas de Porto Alegre, uma grande metrópole, desapercebido e sem medo, caminhando feliz e magrinho, divagando suas convicções, pois se sente como um mago: ama a natureza e nela as plantas, já que as cultua como manifestação real da vida!
O Prof. Enio Emmanuel Sanguinetti conhece as plantas porque conhece a vida.
Assim acredita que a vida é manifestação de Deus, expressão de toda a sabedoria, de toda a presença e de todo o poder.
Sabe que as plantas curam todas as doenças, mormente quando identificadas com a Sua força criadora.
A cura para o Prof. Sanguinetti, é apenas um impulso necessário, um confronto real com a natureza material, para se chegar a um despertar da consciência".
Professor, minha admiração e respeito por seu trabalho e, simplesmente, pela sua existência!

Saturday, April 5, 2008

O amor e o alho poró




Hoje pela manhã, como em todos os sábados, fui comprar orgânicos na feira da Coolmeia (mesmo que essa organização não exista mais, todo mundo ainda chama a feira por esse nome...).


Dia ensolarado, temperatura suave, fiz uma longa e agradável caminhada, carregando 3 sacolas que, certamente, voltariam cheias de legumes, frutas, verduras, raízes, flores, brotos, sementes...



Enquanto fazia compras numa das bancas, notei alguém conversando com o feirante e observando com mais atenção, reconheci um ex-amor... surpresa, com o coração disparando e emocionado, me aproximei.


Toda essa agitação foi resultado de uns dezoito anos de não-comunicação, por isso fiquei ansiosa para falarmos, reatar um contato abandonado no passado.


Nós não brigamos, não dissemos coisas ofensivas um ao outro, simplesmente nosso relacionamento murchou e deixou de existir. Obstáculos instransponíveis levaram a um afastamento natural.


Quando ele também me identificou, cumprimentou-me como se tivéssemos nos encontrado ontem no supermercado, com os clássicos dois beijinhos e o banal "tu também por aqui?".


E iniciou um discurso veloz sobre o alho poró, se eu sabia como se comia o dito, se cru ou cozido, o dono da banca não soube explicar, faz sopa ou salada, mas cru não é muito ardido?


E, petrificada, com um sorriso torto na cara, fui explicando e derramando todas as informações que eu tinha sobre o vegetal.


Quando sentiu-se satisfeito, aplicou mais dois beijinhos de despedida e sumiu na multidão!


Sou uma romântica incorrigível... esperava que após todos esses anos, ganhasse um abraço afetuoso, que trocássemos figurinhas sobre nossas vidas, quem sabé até um cafezinho ou um suco para ajudar a colocar o papo em dia...


Nossa! Que frieza!


Não mantenho minhas emoções sob um cabresto e deixo-as soltas, tomando ar fresco...


Continuei minhas compras, confusa, algo destrambelhada e mais adiante, recuperei o fõlego normal.


Lembrei de um filme antigo, cujo enredo me encantava (e ainda encanta).


Chama-se The way we were (Nosso amor de ontem), com a Barbra Streisand e o Robert Redford, um casal que teve um belo relacionamento mas acabou separando-se por diferenças sem possibilidade de negociação. Anos mais tarde, eles encontram-se rapidamente na rua e mantém um diálogo rápido e rasteiro, talvez cheio de significados...


Foi assim que me senti... aliás, a música-tema do filme é belíssima (uma das que mais gosto no meu repertório).


Mas, como me recupero rapidamente das quedas e tropeções, cheguei em casa e fui checar meus arquivos e ver se tinha passado as informações corretas ao meu ex-não vivo sem você.


Aproveito e passo-as para os queridos leitores desse blog, pois o alho poró é um superalimento:


Composição e Propriedades


A matéria ativa principal é um óleo enxofrado e essencial (óleo de alho) que, entre outros componentes, contém sulfureto de alilo, que exerce suave excitação sobre as glândulas das vias gastrintestinais e no fígado, pâncreas e vesícula biliar, evitando a formação de produtos de fermentação e de putrefação e abrindo o apetite. Assim, ele exerce:

a) um efeito sobre o aparelho digestivo em geral;

b) um efeito sobre as vias respiratórias. Como o óleo de alho é expelido em parte pelos pulmões, torna-se mais fácil a reparação das vias respiratórias nos catarros bronquiais;

c) um efeito sobre as vias urinarias. Além disto, o alho-porro (também assim chamado) exerce um efeito diurético, devido ao conteúdo em óleos essenciais, potássio, ácido salicílico, nitrato sódico e magnésio;

d) uma crescente excitação dos centros de formação do sangue, devido ao seu conteúdo em compostos orgânicos de ferro. Não devemos menosprezar o seu conteúdo em vitaminas C, sobretudo por se dispor dela durante o inverno.

Aplicações

1. Como planta curativa, o alho poró é ao mesmo tempo um alimento e um remédio. É eficaz contra deficiências de vitamina C, doenças renais, doenças do metabolismo, obesidade, degeneração de vasos do sangue, ajudando nos catarros bronquiais agudos e, sobretudo, nos crônicos, assim como nas doenças do fígado, estômago e intestinos;

2. Como legume e salada, presta-se igualmente para consumo cru ou cozido. Este último é excelente no inverno como depurativo do sangue. Aproveitam-se para isso as folhas;

3. Como condimento, é tradicionalmente conhecido para uso na sopa. Mas deve ser adicionado sempre quase no fim, para ser pouco cozido. A maior parte das vezes emprega-se nas sopas de batatas e em molhos. Totalmente cru, emprega-se como condimento em saladas de verduras, com batatas e com requeijão. Também é bom para regimes crus e dietas. Os rebentos que aparecem no segundo ano nas raízes das plantas são muito saborosos adicionados a saladas e a legumes.




Thursday, April 3, 2008

Hospitais em crise: destruição de velhos modelos de saúde




Nessa semana, estourou nas primeiras páginas dos jornais, notícia sobre sérios problemas nos hospitais de Porto Alegre:



"Bactéria deixa hospitais da Capital em alerta
Microorganismo atinge pacientes em estado grave, mas onda de mortes na Capital é descartada por médicos
Desde julho passado, cerca de 400 pacientes de 15 hospitais com atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) contraíram uma bactéria que preocupa médicos e gestores da saúde em Porto Alegre."




O que considero "fora do manual" é que esse problema já era conhecido desde julho do ano passado (ou talvez há mais tempo?) e permaneceu escondidinho, como muitos outros fatos que ficam sob o tapete e subitamente, são varridos para a luz...




Acompanhando a notícia:




"Identificada pela primeira vez na Capital em 2005, no Hospital Conceição, a bactéria desafia as autoridades graças a uma combinação de resistência a antibióticos, predileção por pacientes altamente debilitados e capacidade de sobrevivência em superfícies lisas e secas.


Desde julho, já foi identificada em algum momento em 60% das 24 instituições com atendimento pelo SUS na cidade.
Conforme o médico epidemiologista Ricardo Kuchenbecker, assessor de um grupo de especialistas que investiga a evolução do caso desde maio, não haveria motivo para a população evitar os hospitais.
- Essa bactéria costuma atingir pacientes em estado grave, geralmente em UTIs, e sobretudo quando se encontram mais vulneráveis por estarem respirando com ventilação mecânica, ou com perfurações no corpo, o que facilita a contaminação - afirma.
O primeiro-secretário da Sociedade Brasileira de Infectologia, com sede em São Paulo, Mauro Salles, afirma que a bactéria não está entre as mais virulentas, mas exige preocupação por resistir a vários tipos de antibióticos e ser capaz de sobreviver por longo tempo em superfícies inanimadas, como lençóis, cortinas e paredes. Também exige atenção justamente por atingir pessoas com a saúde já comprometida.'




Fico pensando em todos os "monstrinhos" que estamos criando com nosso sistema de vida.


Pior é que não sabemos como nos desfazer deles...




"A SMS informou terem sido registrados 50 casos de infecção nos hospitais da Capital desde março e 400 desde julho do ano passado.


Para controlar a endemia, os processos de higienização estão sendo intensificados e qualificados, de acordo com a secretaria. Além disso, os portadores da bactéria estão sendo mantidos separados dos demais pacientes.


O que facilita a proliferação da bactéria é a a falta de higiene. Para evitar a contaminação, as pessoas devem lavar as mãos e ter cuidado com a limpeza justamente quando for visitar um paciente em estado grave. Aos hospitais cabe manter procedimentos de desinfecção.


A Acinetobacter baumanii vem ganhando resistência ao longo do tempo e se especializou em ambientes hospitalares. Por isso os programas de desinfecção devem ser intensos nesses locais. O problema fica complicado de controlar quando as instituições estão lotadas. A taxa de ocupação ideal é de até 90%, mas hospitais têm superado esse índice. Além disso, equipamentos com manutenção deficientes, como tubos, por exemplo, podem facilitar a propagação da bactéria.
Eliminá-la é complicado, devido ao constante fortalecimento da bactéria.


Uma das estratégias é utilizar antibióticos antigos, já aposentados pela medicina. Um exemplo é a polimixina, um produto altamente tóxico."




Falta de higiene, excesso de lotação, equipamentos deficientes... e uma das soluções sugeridas é o uso de antibiótico altamente tóxico!




De minha parte, quero distância de hospitais, queiram os deuses que eu não precise me instalar num deles... pensando assim, lembrei-me de um livro sobre os Essênios, que em um fragmento fala sobre seus hospitais e, certamente, num destes lugares equilibrados não me importaria de receber ajuda para restabelecer minha saúde, caso fosse necessário.


Espero que esse texto não seja observado de um ponto de vista religioso, mas histórico, pois é fruto de pesquisa em material muito antigo:




"Abrigos para o cuidado de pobres e doentes foram estabelecidos pelos essênios em várias comunidades, especialmente em períodos de fome ou epidemias.
Esses locais eram chamados de Bethsaida.
Foi deste tipo de trabalho que se originaram os abrigos e hospitais que se tornaram comuns séculos mais tarde.
Uma equipe especial de pessoas ligadas a esses locais passou a ser conhecida pelo nome de Hospitaleiros.
(...) Já me referi ao fato de que os essênios possuíam certos albergues e hospitais em várias partes da Palestina, dos quais três se encontravam em grutas. (...) Essas grutas eram geralmente dotadas de dormitórios, refeitórios, locais de repouso e recreação e para o cuidado de doentes. Elas continham os mesmos confortos e equipamentos das estruturas de pedra ou barro existentes na superfície.
Essa grutas habitáveis, ou hospitais, não eram consideradas menos importantes ou elegantes que as habitações comuns.
Foi à gruta essênia perto de Belém que José e Maria se dirigiram, para o nasicmento de Jesus. Algumas referências encontradas em antigos registros Rosacruzes e Essênios, a respeito desse acontecimento, dão a entender que era comum as mulheres da organização Essênia irem dar à luz nos hospitais essênios, pois vários deles estavam preparados para o tratamento de doentes, feridos e necessitados; também era parte da tradição essênia prestar todo auxílio às suas mulheres, na hora do parto.
Não seria exagero afirmarmos que alguns daqueles antigos hospitais foram os precursores e modelos dos modernos hospitais que hoje conhecemos.
A Vida Mística de Jesus - H. Spencer Lewis - Ordem Rosacruz/AMORC