Monday, June 28, 2010

Gosto e cheiro estranho


O grupo de produtos alimentícios americano Kellogg anunciou na última sexta-feira, dia 25/06, que retirou do mercado cerca de 28 milhões de caixas de cereais que tinham "gosto e cheiro estranho" nos Estados Unidos.

A Kellogg anunciou em comunicado que a ação foi decidida após uma "consulta" à agência de alimentos (FDA), e que "alguns consumidores sofreram sintomas passageiros, como náuseas e diarreia".

A retirada de mercado abrange quatro tipos de cereais: Kellogg's Apple Jacks, Kellogg's Corn Pops, Kellogg's Froot Loops e Kellogg's Honey Smacks.

"Pedimos desculpas a nossos consumidores e a nossos clientes, e trabalhamos com rapidez para fazer com que os produtos afetados sejam rapidamente retirados das prateleiras", afirmou o diretor da Kellogg, David Mackay, citado no comunicado.

Ai, ai, o que será que esses cereais continham? Gosto e cheiro estranho... que medo!

Lavoura de soja envenena e desmata


Ótimo artigo sobre "envenenamento de pessoas, rios e animais com agrotóxicos pelos plantadores de soja do Baixo Parnaiba maranhense".

Os ‘mexericos’ ou os venenos da monocultura da soja no Baixo Parnaíba Maranhense, artigo de Mayron Régis

A História não pode ser apagada por borracha alguma. Aqueles que pretendem anular os veredictos da História geralmente o fazem por mexericos. Os mexeriqueiros, aqueles que mexericam, formam uma corrente humana de amplo espectro ideológico, social e econômico. A defesa de uma nacionalidade acrítica sedimenta essa corrente “pra frente”. Ela se agrupa aleatoriamente. Um deputado de esquerda se afina com um deputado de direita sobre o código florestal. Eles se agarram a uma “verdade” – a de que o código florestal torna impraticável a agricultura no Brasil – e com essa “verdade” mexericam para que a História se paralise perante o que pretendem.

As pessoas temem os mexericos porque eles compõem parte da História do Brasil, uma história de golpes e de contragolpes e de conchavos políticos que se alimentam e se retroalimentam de qualquer “verdade” que o capital e as elites instituam como a “verdade absoluta”. Os políticos, de maneira geral, adoram mexericar e ouvir mexericos porque assumem o caráter de confidência. Aquele que confidencia pede segredo, nem que seja apenas de quem confidenciou. Quer dizer: revele o milagre, mas não revele o santo. Deter segredos para o político simboliza poder e influência. Quase no mesmo nível de um padre.


Sabe-se que em todas as famílias alguém se incumbe de mexericar sobre a vida alheia. Como um hobbie. Contudo, tanto no caso da política como no caso da igreja, os mexericos duelam pelo posto de versão oficial da instituição até que um dos mexericos vença. A peteca dos mexericos inegavelmente açoda os instintos mais nefastos da classe política. Eles caçam adversários reais ou fictícios como o código florestal, como os quilombolas, os indígenas e os movimentos sociais.

Quem “mexerica” muito, sem revelar seus segredos ou dos “seus” para alguém, mas envenenando as pessoas, seus rios e seus animais com seus agrotóxicos são os plantadores de soja do Baixo Parnaiba maranhense.

A fazenda Europa, município de Mata Roma, uma propriedade de 10 mil hectares, polui o riacho da Taboquinha com os venenos que seus funcionários aspergem sobre a lavoura de soja. A comunidade da Taboquinha que vive no Baixão e na beira do riacho já sente os efeitos danosos dos venenos como problemas respiratórios. A sorte deles é que a água que consomem vem de poços. Nem o mais corajoso bebe das ou banha nas águas do riacho.

Um tal de Raul envenena a comunidade com suas palavras racistas como quando afirmou que nem Deus gosta dos moradores da Taboquinha porque perderam o arroz plantado devido a falta de chuvas. A fazenda Europa afronta os direitos humanos da comunidade de Taboquinha de todas as formas. Apresenta dividas junto ao Banco do Nordeste desde os anos 90. Essas dívidas possibilitariam a criação de um assentamento federal em vez dos plantadores de soja desmatarem quantidades imensas de bacuri e de pequi para alimentarem as baterias de carvão vegetal da Margusa.

Por outro lado, a comunidade de Quebra Coco, município de Buriti de Inácia Vaz, denunciou publicamente os plantadores de soja pela contaminação dos seus moradores. O uso de aviões está cancelado.

* Mayron Régis, jornalista e assessor do Fórum Carajás, é articulista do EcoDebate

** Essa viagem aconteceu numa parceria do Fórum Carajás,SMDH e Aprema e contou com apoio da ICCO e da FASE.

EcoDebate, 28/06/2010

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Thursday, June 17, 2010

Enxergando o óbvio


É interessante notar que profissionais da saúde, cautelosamente, fazem críticas à indústria farmacêutica e à OMS - isso é um bom sinal de mudança, pois é difícil as pessoas reconhecerem falhas no sistema que julgam competente.

Vejam o texto produzido pelo médico e escritor Moacyr Scliar, grande defensor do sistema médico vigente, na ZH de 12/06/10:

Saúde e indústria: a imprecisa fronteira

É coisa muito antiga: epidemias costumam mobilizar a paranoia das pessoas, que não raro veem na doença o resultado de uma conspiração maligna. Quando a sífilis apareceu na Europa, no começo da modernidade, os franceses falavam em “doença italiana”, mas para os italianos tratava-se do “mal gaulês”. Os portugueses temiam a “doença castelhana”, mas para os poloneses o terror era a “doença alemã”, e, para os russos, a “doença polonesa”.

Os mesmos temores se estendem às vacinas, várias vezes recusadas. No caso da gripe, e da vacina antigripal, surgiram os mais desencontrados boatos, que a internet ajudou a disseminar pelo mundo inteiro.

Mas nem toda suspeição é paranoica, como mostra um editorial publicado no respeitável British Medical Journal (BMJ) no início deste mês, acerca da gripe suína. A devastadora epidemia que muitos anunciavam felizmente não ocorreu; e as compras de enormes quantidades de medicamentos antivirais, como o oseltamivir, resultaram desnecessárias.

Claro, sempre podemos dizer que, nessas situações, é melhor sobrar do que faltar; o problema é que o dinheiro aí empregado poderia ser melhor usado em outras áreas. Por causa disso, o BMJ e o Bureau of Investigative Journalism promoveram uma investigação privada e mostraram, entre outras coisas, que:

1) Alguns dos técnicos e cientistas que assessoraram a Organização Mundial da Saúde (OMS) acerca da possível pandemia tinham ligações financeiras com companhias farmacêuticas fabricantes de produtos usados no combate à gripe;

2) A OMS constituiu um comitê de emergência para assessorar a diretora-geral, Margaret Chan, acerca dos critérios que proclamariam a existência da epidemia, um evento que inevitavelmente elevaria o preço dos produtos antivirais. Os nomes de pessoas componentes desse comitê foram mantidos em segredo.

Conclui o relatório da investigação: “Faltou transparência ao processo decisório no caso da gripe A H1N1”.

Vamos deixar clara uma coisa: ninguém foi prejudicado diretamente por tal processo decisório. Mas isto remete à questão do relacionamento da área técnica com a indústria. E lembra que há 30 anos, em 1980, Arnold Relman, que era então editor do influente New England Medical Journal, publicou naquele periódico um trabalho que fez história e que se intitulava O Novo Complexo Médico-Industrial, uma analogia à expressão antes usada pelo presidente Dwight Eisenwoher, “complexo industrial-militar”. Dizia Relman: “Este novo ‘complexo médico-industrial’ cria problemas de uso excessivo de serviços, demasiada ênfase na tecnologia, e pode exercer influência indevida na formulação da política de saúde”.

Um alerta que, convenhamos, pode se ter revelado profético.

Doutor, discordo da afirmação: "Vamos deixar clara uma coisa: ninguém foi prejudicado diretamente por tal processo decisório."
A existência e repetição diária da palavra PANDEMIA deixou milhares de pessoas ansiosas, assustadas e desesperadas; algumas por não conseguirem tomar a tal vacina (não estavam no grupo de risco), outras amontoando-se em filas extensas e uma grande parte tendo dúvidas entre vacinar-se ou não. O prejuízo psicológico foi extenso - anunciar uma pandemia para obter mais lucros na venda de medicamentos causou muitos danos, sim!


Outro texto relacionado com excesso de medicamentos:

EFEITO INVERSO - Antibióticos diminuem resistência

O que seria um gesto para melhorar a saúde das populações pode produzir um efeito inverso. Os esforços dos países desenvolvidos para melhorar a saúde nos países pobres por meio do fornecimento de cada vez mais tratamentos contra doenças infecciosas acelerará a resistência dos micróbios aos antibióticos, revela um relatório publicado ontem.

Durante os últimos anos, as organizações governamentais desenvolvidas do mundo e os grupos privados de ajuda se mobilizaram para permitir que os países pobres tivessem acesso a tratamentos contra a malária, o vírus da aids ou ainda a tuberculose, destacou o estudo do Centro para o Desenvolvimento Global, uma organização não governamental situada em Washington (EUA).

A distribuição abundante de tratamentos certamente salvou inúmeras vidas, mas também influenciou na crescente resistência a doenças infecciosas, o que poderia ter sido evitado com um controle maior, acrescentaram.

– A resistência aos antibióticos é um fenômeno natural, mas que não é levado a sério no momento da distribuição e da utilização dos medicamentos, acelerando o processo – lamentou Rachel Nugent, presidente do grupo de trabalho que preparou o relatório.

Publicado em ZH de 16/06/10

O texto auxilia a explicar porque crianças que são tratadas constantemente com antibióticos (obviamente, adultos também, mas as crianças são mais frágeis e com o sistema imunológico em formação), não conseguem obter sucesso com esse tratamento por muito tempo e passado alguns dias ou semanas, voltam a ter o mesmo problema.
Ou seja: baixa resistência a doenças infecciosas.
Antigamente, tomava-se um antibiótico quando o caso era gravíssimo e tais casos eram raros; hoje, toma-se antibiótico até para tratar unha encravada!
Tornou-se uma banalidade, que não faz mais efeito e o "paciente" tem que tomar medicamentos cada vez mais fortes e agressivos...

Saturday, June 12, 2010

Ufanismo


Gostou? Então clica aqui e escuta mais!




Antes de ouvir, desligue o falante do slideshow (Quebra-cabeças): é só clicar nele, que a música do blog pára e você pode curtir o ufanismo brasileiro!

Tuesday, June 8, 2010

Um olho na bola, outro nos petiscos


Já calcularam a quantidade de junkie food que será consumido em frente à tv durante as transmissões dos jogos da Copa do Mundo? E não é só a questão da obesidade, mas de outras doenças estimuladas por todo esse lixo que vai fazer parte do cotidiano dos torcedores mais ainda (salgadinhos, refris, bebidas alcoólicas e açucaradas, adoçantes artificiais, corantes, conservantes etc e etc).

Dizem que a "cura" do câncer ainda não foi encontrada, mas conhecemos, certamente, muitos dos caminhos pelos quais ele forma-se dentro do organismo dos seres humanos...

Sunday, June 6, 2010

A Máfia Médica


Sua doença é o seu aliado, não seu inimigo

Artigo publicado no "La Vanguardia" em 27/11/2002 - refere-se à uma entrevista com a ex-médica Ghislaine M. Victor Lactot Amela, autora de "A Máfia Médica", que desafia o atual sistema de saúde.

"Tenho 61 anos e nasci em Montreal (Canadá). Fui médica e hoje sou Ghislaine Lactot, médica da alma. Divorciei-me duas vezes, tenho quatro filhos (de 37e 28 anos) e quatro netos. Política? Soberania individual! Acredite em si mesmo: você é divino e se esqueceu.
A medicina moderna promove a doença, não a saúde: a denúncia sobre isso está em meu livro "A Máfia Médica".

Estou gripado, o que você me receita?
- Nada.

Nem um pouco de Frenadol?
- Por quê? Para encobrir os sintomas? Não. Cuide de seus sintomas, ouça-se! E sua alma vai lhe dar a receita.

Mas eu fico na cama ou não?
- Pergunte a si mesmo e faça o que você sente que lhe convém mais. Acredite em si mesmo!

Mas os vírus não se importam com o que eu acredito!
- Oh, agora vejo: você escolhe o papel de vítima. Sua atitude é: "Eu peguei a gripe. Eu sou uma vítima de um vírus. Preciso de remédio"!

Claro que sim, como todos...
- Bem, aí está... Minha atitude seria: "Eu me dei uma gripe de presente. Eu sou o responsável! Devo me cuidar um pouco". E eu gostaria de ir para a cama, repousaria, relaxaria, meditaria um pouco sobre como eu tenho me maltratado ultimamente...

V. se deu uma gripe de presente, você diz?
- Sim! Sua doença vem de você, e não de fora. A doença é um presente que você faz para se encontrar consigo mesmo.

Mas ninguém quer uma doença...
- A doença reflete uma desarmonia interna em sua alma. Sua doença é o seu aliado, sinaliza que olhe para sua alma e veja o que acontece com você. Agradeça, pois lhe dá a oportunidade de fazer as pazes com você mesmo!

Talvez o mais prático fosse um comprimido...
- Fazer a guerra contra a doença? Isso é o que sugere a medicina de hoje, e as guerras matam, sempre trazem a morte.

Não me diga agora que a medicina mata...
- Um terço das pessoas hospitalizadas o são pelo efeito dos medicamentos! Nos Estados Unidos, 700.000 pessoas morrem anualmente por causa dos efeitos colaterais dos medicamentos e dos tratamentos hospitalares.

Morreriam do mesmo jeito sem medicação, ora.
- Não. Não se mudarmos o foco: a medicina moderna se esqueceu da saúde, é uma medicina da doença e da morte! Não é uma medicina da saúde e da vida.

Medicina da doença? Esclareça!...
- Na China antiga, um acupunturista era demitido se o seu paciente ficasse doente. Ou seja, o médico cuidava de sua saúde! Entende? Toda nossa medicina é, portanto, um fracasso total.

Prefere remédios alternativos, por quê?
- Eles respeitam mais o corpo que a medicina industrial, é claro: a homeopatia (será a medicina do século XXI!) Acupuntura, fitoterapia, reflexoterapia, massoterapia... a prática da yoga... a meditação... são mais baratos... e bem menos perigosos.

Mas eles não salvam ninguém do câncer.
- Diga isso à medicina convencional! Ela o salvaria de um câncer?

Pode fazer isso, sim.
- O que fará com certeza é lhe envenenar com coquetéis químicos, lhe queimar com radiação, lhe mutilar com extirpações...
E, ainda por cima, a cada dia há mais câncer! Por quê? Porque as pessoas vivem esquecendo sua alma (que é divina): a paz de sua alma será a sua saúde, porque seu corpo é o reflexo material da sua alma. Se você se reencontrar com sua alma, se estiver em paz com ela... não haverá câncer!

Belas palavras, mas se seu filho tivesse câncer, o que você faria?
- Alimentaria sua fé em si mesmo: isso fortalece o sistema imunológico, o que afasta o câncer. O medo é o pior inimigo! O medo compromete a sua autodefesa. Nada de medo, nada de se render ao câncer! Tranqüilidade, convicção, delicadeza, terapias suaves...

Desculpe-me, mas faz mais sentido ir a um oncologista, um médico especialista.
- A medicina convencional só deve ser o último recurso, o extremo mesmo... E se sua alma estiver em paz, você nunca irá precisar dela.

Bem, tenhamos então a alma em paz... mas, se por acaso encontrarem a vacina.
- Não! Elas são produzidas com células de ovário de hamster cancerizadas para multiplicá-las e cultivá-las em um soro de bezerro estabilizado com alumínio (Este da hepatite B, com seu vírus): Você injetaria seus filhos com isso?

Já tenho feito isso várias vezes...
- E eu com os meus: Eu era médica, mas ainda não sabia o que sei agora ... No entanto, hoje meus filhos já não vacinam a seus filhos!

Acho que vou continuar com as vacinas...
- Por quê? A medicina atual mata moscas com um martelo: nem sempre morre a mosca, mas sempre se quebra a mesa de cristal. Há tantos efeitos colaterais...

Por que abominou a medicina?
-Tornei-me uma médica para ajudar. Eu me concentrei em Flebologia, as veias varicosas. Cheguei a ter várias clínicas. Mas fui percebendo o poder mafioso na indústria médica, que prejudica nossa saúde, que vive à custa de que estejamos doentes! Denunciei isso... e fui expulsa da faculdade de Medicina.

Ou seja, você já não pode prescrever remédios...
- Melhor! Os medicamentos são fabricados pensando na lógica industrial do máximo benefício econômico, e não pensando em nossa saúde. Pelo contrário: se estamos doentes, a máfia médica continua fazendo dinheiro!

E a quem interessa a "máfia médica"?
- À Organização Mundial de Saúde (OMS), às multinacionais farmacêuticas que a financiam, aos governos obedientes, aos hospitais e médicos (muitos por ignorância)... O que está por trás disso? O dinheiro!

Você não escolhe nenhum inimigo pequeno...
- Eu sei, porém, se eu tivesse me calado, teria ficado doente e hoje estaria morta.

Qual foi sua última doença?
- Dois dias atrás, heheee... uma diarréia!

E para refletir o que em sua alma?
- Oh, eu não sei, eu não analisei... simplesmente limitei-me a não comer... E já me sinto bem!

Mas, e se ficar muito mal, hein?
- Sei, sei... Se a doença for visitá-lo, acolha-a, abrace-a! Faça as pazes com ela! Não saia correndo como louco para encontrar um médico, um salvador... Seu salvador vive dentro de você. Seu salvador é você. Você é Deus!

Saturday, June 5, 2010

5 de Junho - Dia Mundial do Meio Ambiente



Lendo o último post que escrevi, percebe-se que não há muito para comemorar, não?

Mais uma dessas datas sem sentido, marqueteiras e vazias...





Não tenho nada a festejar hoje... as ações que estão acontecendo para "salvar o planeta" são irrisórias e muitas delas visam apenas servir como publicidade a empresas e organizações. Nosso lindo país, repleto de riquezas naturais, que estão sendo dilapidadas com a anuência governamental: como sentir esperança de que possa haver recuperação?

Friday, June 4, 2010

E se fossem seres humanos?



O derramamento de óleo nos EUA é mais uma demonstração da incapacidade dos homens lidarem com seu ambiente sem danificá-lo - não há respeito!
E se todas os animais que estão sofrendo com essa tragédia fossem seres humanos? Certamente, os esforços para ajudá-los seriam redobrados e o interesse em salvar os membros da própria espécie seria bem maior. Tenho certeza que muitos vêem as imagens, lamentam e logo voltam a atenção para suas rotinas.
São apenas bichos, "seres inferiores", mesmo que milhares sejam sacrificados... não matamos milhares, diariamente, para que se transformem em nosso alimento?

Aqui, 57 documentários em video, mostrando a habilidade humana em destruir o planeta em que vive:

http://www.documentarios.org/video/listar/9/destruicao_do_planeta_pelo_proprio_homem/?categoria=14

Sim, a raça humana também constrói - mas, ultimamente, isso tem envolvido destruição cega do que está à nossa volta!

Tuesday, June 1, 2010

Cuidado, raposas no galinheiro!


Caros amigos,

Próxima terça-feira dia 1 de junho nossas florestas irão sofrer um ataque perigoso – deputados da “bancada ruralista” irão introduzir uma proposta para destruir o nosso Código Florestal, tentando reduzir dramaticamente as áreas protegidas, incentivando o desmatamento e crimes ambientais.

O que é mais revoltante, é que os responsáveis por revisar essa importante lei são justamente os ruralistas, representantes do grande agronegócio. É como deixar a raposa cuidando do galinheiro!

Há um verdadeiro risco da Câmara aprovar a proposta ruralista – mas existem também alguns deputados que defendem o Código e outros estão indecisos. Nos próximos dias, uma mobilização massiva contra tentativas de alterar o Código, pode ganhar o apoio dos indecisos. Vamos deixar claro para os nossos deputados que nós brasileiros estamos comprometidos com a proteção dos nossos recursos naturais – clique abaixo para assinar a petição em defesa do Código Florestal e depois encaminhe esta mensagem par os seus amigos:

http://www.avaaz.org/po/salve_codigo_florestal/97.php?cl_tta_sign=4eda9a7f372e1f5d2a69773dd0b6817a

Enquanto o mundo todo está discutindo como preservar nossas florestas para futuras gerações, um grupo de deputados está fazendo exatamente o contrário: estão tentando entregar as nossas florestas para os responsáveis pela devastação e desmatamento do Centro-Oeste e da Amazônia. As alterações servem apenas para os latifúndios se expandirem mais, se houvesse uma revisão no Código, deveria ser para fortalecer proteções ao meio ambiente e apoiar pequenos produtores, e não para enriquecer o agronegócio.

As propostas absurdas incluem:

* Reduzir a Reserva Legal na Amazônia de 80% para 50%
* Reduzir as Áreas de Preservação Permanente como margens de rios e lagoas, encostas e topos de morro:
* Anistia aos crimes ambientais, sem tornar o reflorestamento da área uma obrigação
* Transferir a legislação ambiental para o nível estatal, removendo o controle federal

Essa não é uma escolha entre ambientalismo e desenvolvimento, um estudo recente mostra que o Brasil ainda tem 100 milhões de hectares de terra disponíveis para a agricultura, sem ter que desmatar um único hectare da Amazônia.

A proteção das floretas e comunidades rurais depende do Código Florestal, assim como a prevenção das mudanças climáticas e a luta contra a desigualdade do campo. Assine a petição para salvar o Código Florestal e depois divulgue!

Juntos nós aprovamos a Ficha Limpa na Câmara e no Senado. Se agirmos juntos novamente pelas nossas florestas nós podemos fazer do Brasil um modelo internacional de desenvolvimento aliado à preservação.

Com esperança,

Graziela, Alice, Paul, Luis, Ricken, Pascal, Iain and the entire Avaaz team

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VAMOS IMPEDIR A AÇÃO DESSES CANALHAS!

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