Friday, January 29, 2010

Torneirinha de asneiras


A presidente argentina, Cristina Kirchner, soltou o verbo (ou abriu a torneirinha de asneiras, como diria a Emília de Lobato).
Talvez com inveja de Lula, que disse querer tirar o povo da merda em que se encontra, a portenha recomendou à população consumir carne de porco "para incrementar a atividade sexual" e de frango, "para emagrecer e voar".
Misto de nutricionista e sexóloga, Kirchner ainda relatou que no último fim-de-semana pode constatar que a gordura porcina é afrodisíaca, relatando suas proezas executadas sob os lençóis.
"Voemos com frangos e comamos porco", ela enfatiza.
E, maravilhados e boquiabertos, constatamos que já não se fazem discursos presidenciais como antigamente...

Thursday, January 28, 2010

Salinger partiu para o campo de centeio


J. D. Salinger, autor do "O Apanhador no Campo de Centeio", morreu nesta quarta-feira aos 91 anos, informou hoje sua agente literária, Phyllis Westberg.

Lendo o noticiário de hoje, encontrei essa nota relatando que o autor do livro que modificou minha visão do mundo no difícil período da adolescência, foi para outra dimensão.

Jerome David Salinger viveu recluso em seus últimos anos por opção própria. Ele faleceu de causas naturais em sua casa; o escritor sofreu uma fratura no quadril em maio, recuperou-se mas sua saúde se deteriorou no começo deste ano.
"Ele não teve nenhuma dor no momento de sua morte", acrescentou Westberg em um comunicado de imprensa no qual também ressaltou o desejo do autor de levar uma vida reservada e "defendendo sua privacidade a todo custo".


Como a agente literária poderia saber se ele teve ou não alguma dor ao morrer? Não entendo como dizem tal coisa sobre a passagem das pessoas, pois o que elas sentem nesse momento é coisa impossível de traduzir, profundamente íntima e pessoal... "Ele morreu dormindo, não sentiu nada" - essa observação, que já ouvi várias vezes, também me intriga.

Holden Caulfield marcou a vida de muita gente, dizem que inspirou o assassino de John Lennon e agora que seu criador faleceu, vai vender mais um monte de livros.
Mas a droga da vida continua, então "pra cima com a viga, moçada"!

A propósito, Nove Estórias também é um excelente livro, ofuscado pela fama do Apanhador...
E para quem não conhece o Apanhador no Campo de Centeio, ainda não leu ou nem tinha ouvido falar sobre o mesmo, um link legal:

http://www.screamyell.com.br/literatura/apanhador.htm

Saturday, January 23, 2010

Férias?

Encontrei esse texto muito bem escrito e extremamente sarcástico sobre férias na praia (no caso, nas praias da orla gaúcha), no blog da minha filha mais velha: http://morrodoceu.blogspot.com/2010/01/praias-do-sul.html

É de autoria de Paulo Wainberg, escritor e advogado aqui dos pampas gaudérios e vale a pena ser reproduzido novamente (Paulo, desculpe não ter lido ainda nenhum dos teus livros, apenas textos avulsos, mas qualquer dia desses preencho essa lacuna):


VERANEIO NO RIO GRANDE DO SUL


de Paulo Wainberg

(para conhecimento nacional e reconhecimento regional):

Tramandaí - RS

Orla entediante: mar escuro e areias sem fim

Está chegando o verão e com ele o veraneio, como chamamos aqui no Sul.

Não sei se vocês, de outros Estados, sabem, mas temos o mais fantástico litoral do País: de Torres ao Chuí, uma linha reta, sem enseadas, baias, morros, reentrâncias ou recortes. Nada!

Apenas uma linha reta, areia de um lado, o mar do outro.

Torres, aliás, é um equívoco geográfico, contrário às nossas raízes farroupilhas e devia estar em Santa Catarina.

Característica nossa, não gostamos de intermediários.

Nosso veraneio consiste em pisar na areia, entrar no mar, sair do mar e pisar na areia.

Nada de vistas deslumbrantes, vegetações verdejantes, montanhas e falésias, prainhas paradisíacas e outras frescuras cultivadas aí para cima.

O mar gaúcho não é verde, não é azul, não é turquesa.

É marrom!

Cor de barro iodado, é excelente para a saúde e para a pele! E nossas ondas são constantes, nem pequenas nem gigantes, não servem para pegar jacaré ou furar onda. O solo do nosso mar é escorregadio, irregular, rico em buracos. Quem entra nele tem que se garantir.

Não vou falar em inconvenientes como as estradas engarrafadas, balneários hiper-lotados, supermercados abarrotados, falta de produtos, buzinaços de manhã de tarde e de noite, areia fervendo, crianças berrando, ruas esburacadas, tempestades e pele ardendo, porque protetor solar é coisa de fresco e em praia de gaúcho não tem sombra. Nem nos dias de chuva, quase sempre nos fins-de-semana, provocando o alegre, intermitente, reincidente e recorrente coaxar dos sapos e assustadoras revoadas de mariposas.

Dois ventos predominam, em nosso veraneio: o nordeste - também chamado de nordestão - e o sul, cuja origem é a Antártida.

O nordestão é vento com grife e estilo... estilo vendaval.

Chega levantando areia fina que bate em nosso corpo como milhões de mosquitos a nos pinicar. Quem entra no mar, ao sair rapidamente se transforma no - como chamamos com bom-humor - veranista à milanesa. A propósito, provoca um fenômeno único no universo, fazendo com que o oceano se coloque em posição diagonal à areia: você entra na água bem aqui e quando sai, está a quase um quilômetro para sul. Essa distância é variável, relativa ao tempo que você permanecer dentro da água.

Outra coisa: nosso mar é pra macho!

Água gelada, vai congelando seus pés e termina nos cabelos. Se você prefere sofrer tudo de uma vez, mergulhe e erga-se, sabendo que nos próximos quinze minutos sua respiração voltará ao normal: é o tempo que leva para recuperar-se do choque térmico.

Noventa por cento do nosso veraneio é agraciado pelo nordestão que, entre outras coisas, promove uma atividade esportiva praiana, inusitada e exclusiva do Sul: Caça ao guardassol. Guardassol, você sabe, é o antigo guarda-sol, espécie de guarda-chuva de lona, colorida de amarelo, verde, vermelho, cores de verão, enfim, cujo cabo tem uma ponta que você enterra na areia e depois senta embaixo, em pequenas cadeiras de alumínio que não agüentam seu peso e se enterram na areia.

Chega o nordestão e... lá se vai o guardassol, voando alegremente pela orla e você correndo atrás. Ganha quem consegue pegá-lo antes de ele se cravar na perna de alguém ou desmanchar o castelo de areia que, há três horas, você está construindo com seu filho de cinco anos.

O vento sul, por sua vez, é menos espalhafatoso. Se você for para a praia de sobretudo, cachecol e meias de lã, mal perceberá que ele está soprando. É o vento ideal para se comprar milho verde e deixar a água fervente escorrer em suas mãos, para aquecê-las.

Raramente, mas acontece, somos brindados com o vento leste, aquele que vem diretamente do mar para a terra. Aqui no Sul, chamamos o vento leste de 'vento cultural', porque quando ele sopra, apreendemos cientificamente como se sentem os camarões cozinhados ao bafo.

E, em todos os veraneios, acontece aquele dia perfeito: nenhum vento, mar tranquilo e transparente, o comentário geral é: "foi um dia de Santa Catarina, de Maceió, de Salvador" e outras bichices. Esse dia perfeito quase sempre acontece no meio da semana, quando quase ninguém está lá para aproveitar. Mas fala-se dele pelo resto do veraneio, pelo resto do ano, até o próximo verão.

Morram de inveja, esta é outra das coisas de gaúcho!

Atenta a essas questões, nossa indústria da construção civil, conhecida mundialmente por suas soluções criativas e inéditas, inventou um sistema maravilhoso que nos permite veranear no litoral a uma distância não inferior a quinhentos metros da areia e, na maioria dos casos, jamais ver o mar: os famosos condomínios fechados.

A coisa funciona assim: a construtora adquire uma imensa área de terra (areia), em geral a preço barato porque fica longe do mar, cerca tudo com um muro e, mal começa a primavera, gasta milhares de reais em anúncios na mídia, comunicando que, finalmente agora você tem ao seu dispor o melhor estilo de veranear na praia: longe dela. Oferece terrenos de ponta a ponta, quanto mais longe da praia, mais caro é o terreno. Você vai lá e compra um.

Enquanto isso a construtora urbaniza o lugar: faz ruas, obras de saneamento, hidráulica, elétrica, salão de festas comunitário, piscina comunitária com águas térmicas, jardins e até lagos e lagoas artificiais onde coloca peixes para você pescar. Sem falar no ginásio de esportes, quadras de tênis, futebol, futebol-sete, se o lago for grande, uma lancha e um professor para você esquiar na água e todos os demais confortos de um condomínio fechado de Porto Alegre, além de um sistema de segurança quase, repito, quase invulnerável.

Feliz proprietário de um terreno, você agora tem que construir sua casa, obedecendo é claro ao plano-diretor do condomínio que abrange desde a altura do imóvel até o seu estilo.

O que fazemos nós, gaúchos, diante dessa fabulosa novidade? Aderimos, é claro.

Construímos as nossas casas que, de modo algum, podem ser inferiores as dos vizinhos, colocamos piscinas térmicas nos nossos terrenos para não precisar usar a comunitária, mobiliamos e equipamos a casa com o que tem de melhor, sobretudo na questão da tecnologia: internet, TV à cabo, plasma ou LED, linhas telefônicas, enfim, veraneamos no litoral como se não tivéssemos saído da nossa casa na cidade.

Nossos veraneios costumam começar aí pela metade de janeiro e terminar aí pela metade de fevereiro, depende de quando cai o Carnaval. Somos um povo trabalhador, não costumamos ficar parados nas nossas praias.

Vamos para lá nas sextas-feiras de tarde e voltamos de lá nos domingos à noite.. Quase todos na mesma hora, ida e volta.

É assim que, na sexta-feira, pelas quatro ou cinco da tarde, entramos no engarrafamento. Chegamos ao nosso condomínio lá pelas nove ou dez da noite. Usufruímos nosso novo estilo de veranear no sábado - manhã, tarde e noite - e no domingo, quando fechamos a casa.

Adoramos o trabalhão que dá para abrir, arrumar e prover a casa na sexta de noite, e o mesmo trabalhão que dá no domingo de noite.

E nem vou contar quando, ao chegarmos, a geladeira estragou, o sistema elétrico pifou ou a empregada contratada para o fim-de-semana não veio.

Temos, aqui no Sul, uma expressão regional que vou revelar ao resto do mundo:

- Graças a Deus que terminou esta bosta de veraneio!

A leitura do texto, além de arrancar boas e estridentes gargalhadas, me remeteu ao grupo criado há muitos anos atrás, de portoalegrenses que consideravam ficar na cidade a melhor opção de veraneio - a SAPA - Sociedade Amigos de Porto Alegre - inventada pelo publicitário Jesus Iglesias (tive o privilégio de conviver com ele durante a criação e apresentação do show A Voz do Brasil, onde Jesus exercia a função de Diretor de Marketing - sempre dizendo coisas engraçadas e inteligentes - aliás, participar desse musical foi um dos melhores acontecimentos da minha trajetória profissional e pessoal): http://compartitura.blogspot.com/2009/05/voz-do-brasil.html)

Luis Fernando Veríssimo escreveu sobre a SAPA no livro Porto Alegre é Assim!:

A SAPA - Sociedade Amigos de Porto Alegre - foi criada pelo publicitário Jesus Iglesias.
Para ser membro, bastava acreditar, como o Jesus, que não havia melhor lugar no Estado para se veranear do que Porto Alegre. Sua vantagem sobre os outros balneários era enorme: tinha uma infraestrutura que nenhum outro tinha, mais cinemas, mais restaurantes e esvaziava no verão, ao contrário dos outros, que enchiam. Ficava perto do mar (está bem, não tão perto, não se podia ter tudo), mas ventava menos e o risco de queimaduras ou bicho do pé era menor...
A SAPA não tinha sede e, que eu saiba, nunca se reuniu formalmente.
Quer dizer, seus membros também não precisavam se incomodar com estatutos, atas, eleições de diretoria, etc., além de só conhecerem engarrafamentos na freeway de ouvir falar, e dar risada.
O Jesus, infelizmente, já morreu.
A única desvantagem da SAPA não existir formalmente é que não há um lugar onde colocar a placa que o seu fundador merece.


Porto Alegre vazia

Friday, January 22, 2010

Avatar e a consciência ambiental



Parece que Avatar continua rendendo bons frutos - engordando a conta bancária de James Cameron e despertando a consciência ambiental num maior número de pessoas.

Sessão de Avatar é usada para preparar novos PMs

Cerca de 120 soldados assistiram ao filme

A Brigada Militar negociou com um cinema da Capital (Porto Alegre/RS) uma sessão gratuita do filme Avatar. Cerca de 120 soldados foram ao CineSystem do Shopping Total conferir o longa.

Segundo o Major Medina, que ministra aulas de História no 9º BPM, a ideia é despertar a consciência ambiental e a capacidade de administrar conflitos.
"Espero que o soldado se identifique com os Na'vi, que respeitam a natureza e vivem em harmonia.
Queremos formar soldados do meio ambiente, da democracia, da paz."

Samuel Lopes Rodrigues, um dos jovens recrutas, relaciona a disputa pelas riquezas da floresta com a ação dos traficantes, que dominam vilas e subjugam inocentes:
"Precisamos conquistar a confiança da população para expulsar o tráfico, que explora as comunidades. É o que os Na'vi fizeram para defender a sobrevivência deles".

O sargento Edgar Ricardo da Silva, há 12 anos na BM, diz que o filme "mostra que há dois tipos de soldados: os que só obedecem e os que pensam.
Precisamos dos que pensam."

Dados: Zero Hora de 23/01/2010

Ideia fora do manual muito bem-vinda!

Saturday, January 16, 2010

Será que...


"Um relatório divulgado na quinta-feira (14/01/09) pela Organização das Nações Unidas mostra que os índios estão perpetuando sua condição de penúria e hoje se encontram entre as populações mais pobres do planeta. Segundo o documento, as comunidades indígenas constituem um terço dos 900 milhões de pessoas em extrema pobreza, dispondo de menos de 4 dólares por dia, vivendo em áreas rurais do mundo."

Será que... para que o mundo desperte para essa realidade, precisamos de mais algumas catástrofes naturais, fazendo com que, pressionadas, as nações mais ricas e privilegiadas abram seus cofres e ajudem aos menos afortunados?

É necessário que as situações de miséria aliem-se aos horrores de um terremoto para que despertem atenção?

Será que... os povos indígenas precisarão ser soterrados por abalos sísmicos para que famosos doem e governos colaborem?

Friday, January 15, 2010

Protejam as crianças!



Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das árvores e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais perto de Deus, deveríamos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-los.

Zilda Arns


As palavras acima fazem parte do discurso que ela faria no Haiti e merece ser lido e avaliado profundamente:

http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=44249

Uma civilização mostra que está em decadência quando abandona suas crianças, quando não as considera mais "um bem sagrado" - quando elas vivem aos milhares pelas ruas, morrendo de fome, doenças, falta de afeto e atenção!
Poucas pessoas estão investindo seu tempo e dedicação nessa missão, que é criar com dignidade e amor as futuras gerações - até os animais são mais racionais que nós, nesse ponto...

Wednesday, January 13, 2010

Zilda Arns e a Pastoral da Criança


Lamentável a morte da doutora Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, que entre tantos benefícios criou a multimistura, que ajudou a salvar a vida de muitas crianças...

Estava no Haiti e "teria morrido após escombros caírem sobre ela enquanto caminhava na rua", durante o terremoto que abalou o país.

Sua missão na Terra foi extremamente produtiva e deixou a Pastoral como herança e espero que continue sendo bem administrada para seguir auxiliando mães e crianças a terem saúde, graças a uma alimentação diferenciada e barata.

Parabéns, dona Zilda, como admiradora do seu trabalho, fica aqui minha homenagem!
Espero que sua passagem tenha sido realizada em paz, apesar do súbito desligamento - mas acredito que sua alma iluminada já esteja em harmonia...

Friday, January 8, 2010

Eles entendem do riscado


A minissérie "Dalva e Herivelto - uma história de amor" veio comprovar que ninguém supera o núcleo dramático da Globo - nem o senhor de peruca nem aquele que chutou a santa!

Monday, January 4, 2010

Vacina encalha na Europa



Notícia publicada em ZH de 18/12/2009

Há dois meses, governos se apressavam em tentar obter acordos para a compra da vacina contra a Gripe A.
Agora, em muitos locais da Europa, o produto está encalhado e governos já começam a devolvê-lo às multinacionais. (VIVAAAAA!!!!!!!)
Mesmo assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) se recusou ontem a declarar o fim da pandemia, alertando que uma nova onda de infecções poderia ocorrer no final do inverno do Hemisfério Norte, entre março e abril.

A Suíça, que havia comprado 13 milhões de doses para seus 7 milhões de habitantes, anunciou que quer se desfazer de 4,5 milhões de doses.
Parte da explicação é o fato de que cada pessoa precisa de apenas uma dose e não duas como se estimava.
Mas outro fenômeno é o baixo interesse da população em se vacinar.

Na Espanha, a Ministra da Saúde admitiu que negocia com as empresas para devolver o produto.
A ideia seria passar as doses para países que não assinaram contratos com empresas.
Uma das preocupações da ONU no início da pandemia era de que o poder de compra dos países ricos deixasse as demais economias sem acesso ao produto.

Esse é o perigo, a parte negativa da boa notícia: inicialmente, quem tinha mais dinheiro correu na frente para pegar primeiro a mercadoria; agora, repudiando a aquisição, querem passar adiante para os "países pobres", que não puderam participar da corrida por falta de verbas... será que esses países vão "salvar" as multinacionais, mais uma vez e ficar com o prejuízo, com o lixo que o Primeiro Mundo não tem interesse em utilizar? Será que aquele presidente vai fazer merda mais uma vez e comprar baratinho, por um precinho camarada, a devolução dos poderosos e espertos e seremos incitados a participar de uma "salvadora vacinação em massa"?)

Saturday, January 2, 2010

Matar e Morrer


Num mesmo dia, 3 notícias similares, envolvendo pais e filhos de forma trágica, ocorreram na aldeia global:

Um homem de 36 anos tentou matar os dois filhos e cometeu suicídio em seguida, por volta das 13 horas de hoje, na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP-055), em Peruíbe, no litoral paulista. Uma das crianças morreu (assim como o pai) e a outra está em estado grave.

Os corpos de três meninas degoladas e de um homem calcinado, supostamente o pai das crianças, foram encontrados na manhã deste sábado por bombeiros em uma casa do leste da França.

Em Porto Alegre/RS, nessa manhã de sábado, um homem de 62 anos atirou a filha de 3 anos pela janela de seu apartamento no 12º andar, cometendo suicídio, em seguida. A criança não resistiu aos ferimentos e faleceu, assim como seu pai.

O que teria levado esses homens a interromper a vida de suas crianças e, logo depois, cometer suicídio, eliminando suas jornadas na Terra de forma tão violenta?

"Abra os olhos para ver Avatar"


"Tire a venda dos seus olhos, leia nas entrelinhas, abra os olhos, faça diferente" têm sido bordões do Fora do Manual, desde a sua criação.
Sintetizam a grande necessidade e urgência das pessoas despertarem!


Meu último post do ano foi sobre Avatar - veja aqui - e a mensagem de alerta que ele passa, sob a atrativa isca dos efeitos visuais em 3 D - abram os olhos, vejam como a situação do filme mostra os erros que estamos cometendo há muito tempo!

Hoje, ao ler a Zero Hora pela manhã, abri o Caderno de Cultura e encontrei um texto com o seguinte título: "Abra os olhos para ver Avatar"!
No mesmo instante, lembrei do post que escrevi e sintonizei no ato com a ideia da autora (Elenita Malta Pereira/historiadora)...

Selecionei um trecho que transmite os mesmo pensamentos que me ocorreram:

"Estamos cada vez mais desconectados com a teia da natureza, preocupados em ganhar dinheiro custe o que custar. Mesmo que o preço seja a vida dos que ainda não nasceram ou até mesmo dos oceanos, das árvores e dos animais, não cogitamos alterar nossos hábitos de consumo, extremamente danosos aos recursos naturais, e, muito menos, mudar nossa matriz energética altamente poluente.
(...) Eles nos passam uma importante mensagem: ainda há tempo para salvar a Terra, basta nos reconectarmos. Não se esqueça: abra os olhos."