Monday, June 30, 2008

"Eles" confirmam o perigo!



Finalmente, toxicidade confirmada...

EXCLUSIVO: O perigo de esquentar comida em recipientes plásticos, no forno de microondas, é real

Mônica Pinto / AmbienteBrasil

Circulam periodicamente pela internet, em e-mails, uma advertência segundo a qual o aquecimento de comida no forno de microondas, feito em recipientes de plástico, libera uma substância que pode causar câncer, a dioxina.

Diferentemente do que ocorre muitas vezes nesse tipo de mensagem, nesse caso, o risco é real e concreto. O Instituto Nacional do Câncer, através de sua Coordenação de Prevenção e Vigilância do Câncer, emitiu em março passado uma nota técnica sobre a dioxina, em que confirma não só a toxicidade da substância, mas também admite seu potencial carcinogênico.


Explica a nota que “a dioxina é um composto orgânico incolor e inodoro. É um subproduto espontâneo resultante de fenômenos e desastres naturais como a atividade vulcânica e os incêndios florestais, assim como da atividade do homem (indústria de plásticos, incineração, branqueador de papel e escapamento de gases de automóvel). A dioxina se encontra em todas as áreas onde haja atividade industrial, tanto no solo, na água e no ar, como nos alimentos - até mesmo no leite materno. Em geral, o risco de contato por inalação e contato dérmico é baixo”.

No aspecto alimentar, o Inca explica que “a dioxina detectada na terra, em sedimentos e suspensa na água será absorvida pelas plantas e subseqüentemente ingerida por animais e armazenada no tecido adiposo deles. O consumo de tecidos animais e vegetais (incluindo as verduras) é o modo de entrada da dioxina no corpo humano”.

Outro modo dos seres humanos terminarem a ingerindo é justamente pelo aquecimento de plásticos contendo alimentos, o que ocorre rotineiramente no uso do microondas.

AmbienteBrasil conversou com a toxicologista Silvana Turci, chefe da Área de Vigilância do Câncer relacionado ao Meio Ambiente e ao Ambiente de Trabalho do Inca.
Ela explica que a dioxina é um subproduto gerado no processo de fabricação do plástico e que, a princípio, nem a indústria teria como aferir a qualidade da matéria-prima quanto a essa contaminação. Isso porque, no Brasil, apenas um laboratório, da Petrobras, tem aparato técnico nesse sentido.
Assim, qualquer plástico pode conter dioxina, desde brinquedos a garrafas PET. Porém, em condições normais de temperatura, o composto não é liberado.

Visto que não há como ter segurança quanto à presença ou não da dioxina num plástico específico, vale o princípio da precaução. Ou seja, o recomendável é que nunca se aqueça alimentos no microondas em recipientes desse material. O melhor é transferir a comida para vasilhas de vidro que suporte o calor (temperado). Essa cautela se aplica também para as bandejas de espuma em que são acondicionadas lasanhas e outras massas, por exemplo.

Tal cuidado é simples e pode evitar danos sérios à saúde. Segundo a nota técnica do Inca, a dioxina se acumula no tecido gorduroso de animais e todos os estudos realizados com eles têm revelado o potencial cancerígeno do composto, mesmo em baixas doses.


“É uma substância com efeito cumulativo e residual a longo prazo. O tempo de meia vida é de, em média, 7 anos”, diz o alerta, informando ainda que alguns estudos têm relacionado a exposição a dioxinas com problemas reprodutivos e deficiências do
sistema imunológico.

Outra advertência

Mas em relação ao filme plástico, tão utilizado para embalar alimentos? Silvana Turci explicou a AmbienteBrasil que esse uso também implica em riscos, embora a via de contaminação seja diferente. O problema, segundo ela, é que os compostos tóxicos presentes no plástico – principalmente os clorados – são solúveis em gorduras e isso faz com que sejam atraídos por elas.

Na prática, um sanduíche com manteiga ou requeijão, por exemplo, pode ser contaminado por esses compostos e, de novo, o melhor é aplicar o princípio da precaução.


A mãe que envia o lanche do filho para a escola pode lançar mão do papel alumínio, que não apresenta esse problema. Mas, para Silvana Turci, o ideal mesmo seria a retomada de hábitos antigos, como acondicionar o sanduíche ou a fruta em um pano de prato, num saquinho de papel ou – para os mais adeptos da modernidade – num pedaço de papel toalha.

Desinformação

Um dos maiores inimigos do consumidor ainda é a falta de um alerta maciço sobre esses necessários cuidados e, também, as informações truncadas que, muitas vezes, terminam circulando, sobretudo no território livre da internet.

Um caso clássico é o dos absorventes internos, que foram foco de um e-mail alarmista – e equivocado –, advertindo sobre a presença de dioxina neles. A mensagem levou a marca Tampax a garantir, em seu site, que o produto fabricado por eles não contém a substância.

“Este é um aspecto que tomamos com a maior seriedade e responsabilidade, pois foi comprovado em experimentos independentes de laboratório que a dioxina (conhecida tecnicamente como 2,3,7,8-tetraclorodibenzodioxina) tem produzido câncer”, diz o texto.

Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=38893


Interessante é que tudo é uma questão de conveniência; quando interessa a eles manter algo em segredo, a desculpa é que FORAM NECESSÁRIOS INÚMEROS E DEMORADOS ESTUDOS para comprovar aquilo que MUITOS já sabiam, mas que somente agora é divulgado para TODOS. Nesse meio tempo, quantos já foram lesados enquanto eles forravam monetariamente suas contas bancárias?

E também quando querem lançar logo alguma coisa no mercado, NÃO SÃO NECESSÁRIOS INÚMEROS E DEMORADOS ESTUDOS, pois a pressa é tanta que não podem perder tempo e dinheiro avaliando a segurança do produto. Por exemplo, os TRANSGÊNICOS...

Bad, so bad...

Wednesday, June 25, 2008

Sobre a HOMEOPATIA


A homeopatia pode auxiliar na cura de praticamente todos os desequilíbrios do organismo humano (também dos animais).

O principal passo é encontrar um competente MÉDICO HOMEOPATA, que consiga encontrar o remédio de fundo da pessoa (não digo PACIENTE porque pressupões que a pessoa fique estática aguardando a cura e não é o que acontece com a maioria das práticas médicas alternativas, entre elas a homeopatia, onde a pessoa é um AGENTE ATIVO, que colabora com a recuperação do equilíbrio perdido (doença)).

Esse é o maior desafio do homeopata, selecionar entre centenas de medicamentos apenas um que ajude a pessoa a sanar males físicos e espirituais. Por isso, a importância da primeira entrevista (consulta), quando tudo deve ser dito sobre a pessoa, seus hábitos, seus sonhos, seus desejos, suas qualidades, defeitos, manias, loucuras e manhas. Através dessa conversa íntima e detalhada, o profissional vai desenhando a imagem da substância que irá casar perfeitamente com a personagem que está sendo delineado à sua frente.

Dia desses, assisti a uma entrevista com um médico homeopata em que ele dizia que, às vezes, a segunda entrevista pode ser mais relevante que a primeira. Por que? Muitas vezes não conseguimos ser sinceros ou completos com um desconhecido ou esquecemos de detalhes que julgamos tolos ou sem importância, mas que podem ser decisivos para a escolha do tal remédio de fundo... Então, nesse segundo encontro, haverá a possibilidade de acertar aquilo que ficou solto no primeiro encontro.

Então, como antiga cliente dessa especialidade, posso garantir que a pessoa que procura um homeopata unicista deve abrir seu coração, desvendar todos os seus segredos e revelar todas as minúcias do seu dia-a-dia. Um desnudamento total, nada de veús ou segredinhos... E se for para falar sobre a criança, seu filho que depende totalmente da sua eloqüência ou da sua timidez, isso vale em dobro!

Porque no momento em que esse tal REMÉDIO DE FUNDO for encontrado com exatidão, quando ele encaixar, tornar-se seu semelhante, você irá sentir a transformação, irá aos poucos reencontrar a linha do equilíbrio, sentirá mais força e vai ter vontade de levantar e buscar novamente o prazer e a alegria de viver...

Experimentem.

Wednesday, June 18, 2008

Tudo que você queria saber sobre "Leites Vegetais"










Podemos iniciar com a definição clássica de leite:
líquido gerado nas glândulas mamárias das fêmeas mamíferas, destinado à alimentação de seus filhotes.

O uso dessa palavra já é a primeira arma que os detratores dos “leites vegetais” detonam: "LEITE VEGETAL NÃO É LEITE...” 
Pensando nisso, criei a sigla Proteína Vegetal Líquida (PVL) - a proteína do verde em forma líquida, ou o "leite vegetal" que não é leite!

A indústria da soja popularizou o termo, lançando no mercado o “leite de soja”, o que deve ter incomodado bastante a indústria láctea.

Enquanto ambas discutem qual dos “leites” é mais indicado para a saúde dos humanos, pesquisem (não me alimento nem recomendo nenhum deles e os motivos estão fundamentados em artigos nos seguintes links - são de comunidades que possuo no orkut - atualmente, não é preciso ser logado para acessar, basta digitar o link no google, a diferença é que as postagens não têm identificação):

http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=20407361&tid=2498477996167992644

http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=20407361&tid=2580053211964052804

http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=20407361&tid=2575258299737380164


Motivos expostos, deixemos essa questão para trás e vamos ao encontro do ponto central desse texto: os “leites vegetais” ou como decidi chamá-los no momento, de uma forma que julgo mais acertada e para desfazer a ligação com os leites animais: Proteína Vegetal Líquida OU Proteína Veg Líquida.

Meu primeiro contato com esse alimento ocorreu com a leitura do livro Mamãe, eu quero, da Sonia Hirsch, edição de 1984. Nessa obra, ela indicava uma receita, que basicamente era assim:

LEITE DE GRÃOS

4 CS de arroz integral
2 CS de arroz moti ou aveia em grão
1/2 CS de trigo ou cevada
1/2 CS de feijão azuki ou lentilha
1/2 CS de gergelim claro
4 partes de água para 1 de sólidos
Cozinhe em fogo baixo, mais ou menos 3 horas, em panela esmaltada, se for de ferro, melhor, mexa para não grudar no fundo. Na superfície, a parte mais rala, é o leite; no fundo, os grãos desmanchados, é a papa. Passando-a na peneira, vira o creme que vc mistura com legumes ou vegetais, um caldinho de feijão, invente.

Como vemos, ela denominava “leite” à parte mais rala (líquida) dessa fervura de grãos.
Essa receita é notadamente de origem macrobiótica, pelos ingredientes e pelo tempo enorme de cozimento.


Essa bebida é baseada na receita do kokkoh macrô (alimento para crianças), que encontra-se no Guia Prático da Alimentação Macrobiótica Zen segundo o Prof. Ohsawa, de Ilse Clausnitzer (1969). Na época, tal receita não me chamou a atenção porque ainda não tinha filhos...

Vejam como a receita é similar:

Para bebês e crianças, pode-se preparar em casa uma mistura de 200 g de arroz integral, 200 g de trigo sarraceno, 300 g de aveia descascada ou em flocos, 180 g de Graham ou farinha de trigo integral, 100 g de sementes de gergelim e 50 g de farinha de soja. Cada cereal deve ser dextrinado separadamente: 1 a 2 horas de forno entre 80a 90ºC ou por menor tempo em frigideira, mexendo.
Cada cereal será reduzido separadamente à farinha bem fina e após, tudo é misturado.
O alimento infantil "kokkoh" já preparado encontra-se nas casas especializadas.
Para servir às crianças que se amamentam em mamadeiras, cozinham-se 100 gramas em 1 litro de água e leite misturados na proporção de 1:1.

Particularmente, escolhi a primeira receita, que me pareceu mais simples de fazer e mais nutritiva, além de não conter alguns ingredientes da segunda, que considero nocivos.


Então, mais tarde, nos anos 90, descobri os “leites” poderia fazer com sementes, grãos e castanhas, sem cozinhá-los, simplesmente hidratando-os ou germinando-os e usando o líquido (e alguns dos resíduos para fazer “queijo” – CREME OU PASTA VEGETAL...)

HIDRATAÇÃO E GERMINAÇÃO

Essa é uma das grandes confusões que existem ao fazer a proteína veg líquida: as sementes e grãos devem ser hidratados ou germinados?

E qual a diferença?

Então: HIDRATAR é por castanhas, frutas secas (passas de uva, damasco) ou cereais em flocos de MOLHO NA ÁGUA POR POUCO TEMPO e aproveitando o LÍQUIDO resultante.
GERMINAR é um processo MAIS DEMORADO, em que você vai USAR AS SEMENTES OU GRÃOS, desprezando o líquido. E divide-se em dois estágios: o grão germinado, que é o momento inicial com a pequena haste aparecendo e o broto, estágio avançado da germinação.
Certamente, pode-se utilizar essas sementes brotadas para fazer a proteína veg líquida, batendo-as no liquidificador com água filtrada (mas não a água que usou para germinar).

IMPORTANTE ENTENDER A DIFERENÇA ENTRE HIDRATAR E GERMINAR, pois isso envolve, inclusive a duração do processo, o tempo que vamos levar para fazer esse alimento.

Germinar sementes e grãos,

é um processo bem simples:

Qualquer semente brota com sucesso e o procedimento é bem simples, mas podemos começar pelas sementes de feijão azuki, trigo, alfafa e girassol:

1) Primeiro passo/seleção de sementes: retirar sementes estragadas, esmagadas, mofadas, de má coloração, enfim, separar as de qualidade para a germinação; ao colocá-las de molho, a maioria das sementes ruins ficam na superfície;

2) O material básico: recipientes grandes e largos, de vidro/ pedaços de gaze de uns 25 cm de largura, para vedar a boca dos vidros/ elásticos fortes para prender a gaze;

3) Medidas ideais: 1/4 de xícara de sementes de alfafa para um vidro de 4 litros/
1/4 de xícara de azuki para um vidro de 1 litro/
1/2 xícara de sementes de trigo para um vidro de 1 litro;
as sementes, ao germinar, aumentam bastante de volume, logo, se o consumo for pequeno, reduza as quantidades.

4) Processo da germinação: lavar bem as sementes para retirar impurezas, dispensamos a água da lavagem e deixar de molho em água na temperatura ambiente, por 8 horas (toda uma noite), no vidro indicado (água também dispensada).
Tornamos a lavar e iniciamos o processo propriamente dito: instalar a gaze na boca do recipiente, despejar água que cubra bem as sementes e colocar o vidro inclinado. Lavar 2 ou 3 vezes ao dia, sempre voltando a colocar o vidro inclinado (usando um apoio) e fazendo o processo sem retirar a gaze. Não deixar em exposição direta à luz.
Dicas: convém lavar mais as sementes de leguminosas.
As de trigo e alfafa não precisam de muitas lavagens. Mas em ambos os casos, a água deve ser bem escorrida.
Costumam ficar no ponto em 2 ou 3 dias, os feijões e a alfafa, em 3 ou 4 dias.
O excedente pode ir para a geladeira, no prazo de uma semana (deixo no máximo por 4 dias).
Lavar bem o equipamento, somente com água, para a próxima germinação.

Há uma grande diferença no tempo entre os dois processos, por exemplo: o arroz integral leva de 8 a 12 horas para hidratar e para germinar, leva 3 dias.

E quando se usa o cereal em flocos (lâminas) o tempo é menor ainda, por exemplo: a proteína veg líquida fica pronta em duas horas de hidratação.

USANDO AS SEMENTES DE GERGELIM

Essa é a que costuma levantar mais dúvidas: é semente com casca ou sem casca, é pra usar o branco, o preto, porque fica tão amargo?

Vamos por partes:

1) usar o gergelim CRU (às vezes, ele é vendido tostado), amarelinho com a casca ou mais branquinho sem ela. O SEM CASCA fica pronto mais rápido. O gergelim COM CASCA pode ficar até 8 horas de molho.

2) não deixar muito tempo suas sementes de molho, pois assim o leite ficará AMARGO (deixe as sementes sem casca por no máximo uma hora de molho na água). Com a casca, suporta mais tempo sem ficar amargo. Detalhe importante: a maior parte do cálcio está na casquinha...

3) é interessante investir na manufatura desse líquido porque o gergelim é a semente, das que usamos para esse processo, a que oferece mais cálcio. Eliminando a questão do amargo, o gergelim é excelente e o resíduo que fica pode ser aproveitado para fazer uma deliciosa pasta vegetal, misturando-o aos temperos preferidos, como cebolinha, missô, shoyu, salsinha, coentro etc.
Aconselha-se usá-lo batido com frutas porque seu sabor é bem diferenciado e geralmente, as pessoas estranham (até acostumar com ele, é claro). Pode-se também misturá-lo, meio a meio, com outro sabor de "leite", por exemplo, o de aveia.

4) proporção: 2 xícaras de água para 4 CS sementes de gergelim

COMO ARMAZENAR

Costumo fazer uma quantidade suficiente para um dia (mais ou menos um litro), que fica na geladeira. No máximo, permanece de um dia para o outro..
A questão é que, como não tem conservantes, o melhor é consumir logo.

Funcionam perfeitamente em receitas, tipo bolos, pães e onde se indica o uso do leite de vaca ou de soja.

EM QUE IDADE OFERECER

O aleitamento materno exclusivo é indicado até os 6 meses.
Após essa idade, aconselha-se iniciar a inclusão de outros líquidos, como o suco das frutas e os chás.
Com minha filha, inicialmente usei o leite de grãos fervidos, pois também usava o resíduo para fazer as papinhas. Mas antes de completar um ano, ela já estava tomando a proteína veg líquida, principalmente usando a aveia, o girassol, o coco, o arroz e as castanhas.
IMPORTANTE: A dose de ingredientes para fazer os "leites" para bebês e crianças é sempre menor do que aquela usada para adultos, já que elas devem ingerir menor quantidade de fibras.
Também deve existir variedade na ingestão dos "leites" - ofereça o de aveia pela manhã e o de castanhas à tarde, por exemplo. E controle o total de fibras da dieta; não esqueça que, além dos "leites", a criança ingere outros alimentos compostos por fibras. Essa indicação também serve para adultos - excesso de fibras, assim como a ausência delas, não é um fator benéfico.
Também não esquecer da possibilidade de haver uma reação alérgica, às castanhas, por exemplo. Logo, experimentar pequenas quantidades e observar. Ir aumentando as doses, à medida que organismo da criança for aceitando o novo alimento.

RECEITAS: COMO FAZER E NUTRIENTES

Para fazer é muito simples: hidratar ou germinar as sementes, grãos, castanhas, frutas secas.

Após HIDRATAR, bata a mistura no liquidificador. Coar num pano tipo fralda de bebê ou coador com a trama bem fininha. O líquido obtido pode ser tomado puro ou misturado com frutas, em vitaminas, musses ou outras receitas.
Após GERMINAR, bata as sementes com água filtrada (NÃO ESQUEÇA DE DESPREZAR A ÁGUA DO MOLHO E ENXAGUAR BEM AS SEMENTES) e siga o mesmo processo (coar etc).

DE AVEIA

Alto valor nutritivo, abundante em fibras, carboidratos e proteínas; facilita o trânsito intestinal e diminui o colesterol.

Usando o grão da aveia, deixe germinar por 8 horas. Pegue os grãos germinados e bata com água filtrada no liquidificador. Coe e use como indicado.
Se usar a aveia em lâminas (flocos), deixe hidratar duas horas. Use a quantidade desejada de aveia e o dobro de água (uso 4 CS rasas para um copo de água).
Bata a mistura no liquidificador, coe e use como indicado.

DE AMÊNDOAS

Fornecem cálcio, proteína, zinco e vitamina E. Ajuda a manutenção do sistema imunológico.

Hidratar por 8 horas e bater no liquidificador. A hidratação facilita a remoção das peles. A proporção é de 10 CS de lâminas picadas para 4 copos de água.
Após bater, coar.

DE CASTANHAS-DO-PARÁ

Atenção ao comprar amêndoas e castanhas, verificar se não estão rançosas ou com fungos, o que é bastante comum. Verificar o fornecedor, embalagem e data de validade e se for comprar a quilo, ter absoluta confiança no comerciante.

Contém vitamina E, B1 e selênio. Ação duplamente antioxidante, protege o organismo contra apoluição e o envelhecimento precoce.

RECEITA Nº 1:
Deixar as castanhas de molho por 8 horas. Despreze a água; lave-as, pique-as e use na proporção de um copos de água para 3 CS rasas de castanhas picadas. Coe duas a tres vezes para que o líquido fique bem grosso e sem resíduos.

RECEITA Nº 2:
1/2 litro de água fervente
1/2 xícara de castanhas-do-pará
2 CS de aveia em flocos
2 CS de leite de coco
1 pitada de sal marinho

Junte todos os ingredientes numa tigela, inclusive a água, e deixe de molho por uma hora. Bata tudo no liquidificador e coe.

DE ARROZ INTEGRAL

Proteína, vitamina B 1 e niacina, importante na produção de energia para o corpo; tb ntioxidante.

RECEITA Nº 1:
Duas CS de arroz por pessoa (a metade para crianças).
Lave os grãos e deixe de molho por 12 horas. Despreze a água do molho.
Acrescente mais o dobro de água e cozinhe em temperatura amena, que dê para colocar a mão.
Desligue o fogo e deixe o arroz abafado por meia hora.
Bata no liquidificador e coe.

RECEITA Nº 2:
1 xícara de arroz cru lavado
2 xícaras de água
Deixar de molho por 4 horas e jogar fora a água. Acrescentar água limpa e bater por 2 minutos no liquidificador.

DE LINHAÇA

Apresenta grande quantidade de ácidos graxos Ômega 3. Facilita o trabalho do intestino, age como laxante.

Deixar as sementes de molho por 12 horas. Enxague bem antes de usá-las.
Bater no liquidificador 10 CS de sementes para 4 copos de água. Coe 2 ou 3 vezes.
A linhaça forma uma mucilagem (“gosma”) que difere dos outros preparados, mas é nesse gel que estão as suas propriedades.

DE SEMENTES DE GIRASSOL

Vitamina E e complexo B.

Deixe germinar por, na média, 48 horas. Quando o rabinho aparecer, retire as cascas e bata no liquidificador com água.
Combina muito bem misturado com o preparo de aveia.

Curiosidade:
as sementes de girassol torradas e moídas, transformadas em um pó, serve como substituto do café, com a vantagem de não conter cafeína e ajudar a combater a enxaqueca.

Podem ainda ser usados o trigo sarraceno, as nozes e frutas secas, como a ameixa, banana, damasco, tâmara e uva passa (hidratar essas frutas de 2 a 6 horas).
Usando coco também é muito fácil: 1/2 coco sem casca e dois copos de água morna, bater no liquidificador e coar para eliminar as fibras.



Bater no liquidificador inhame cru e água é saboroso e desintoxicante!
Informação atualizada sobre o consumo de INHAME CRU, segundo Sonia Hirsch:
"O inhame às vezes pinica tanto nas mãos quanto na boca. Isso indica que aquele inhame específico é rico demais em cristais de ácido oxálico e, nesse caso, é bom cozinhá-lo para neutralizar o ácido. Como há muita variação nos cultivares de inhame, o conteúdo de ácido oxálico (que pode dar pedra nos rins e dificultar a absorção de cálcio e ferro) também varia. O inhame branco japonês parece ser o mais apurado de todos, com teor baixíssimo do ácido."

RECEITAS DE CREMES/PASTAS COM OS RESÍDUOS

DE GERGELIM
O creme pode ser feito com a massa de gergelim que sobra quando se faz o líquido.
Ou então: deixe o gergelim de molho por 8 horas; lave bem e escorra; bata no liquidificador com um pouco de sal e limão. Adicione orégano ou outra erva de sua preferência.

DE AMÊNDOAS

RECEITA Nº 1:
200 gr de amêndoas
½ maçã sem casca
½ limão
1 dente de alho
1 pedacinho de alho poró
azeite de oliva extra-virgem
sal marinho
Hidratar as amêndoas por 8 horas, tirar a casca, colocar todos os ingredientes no liquidificador e dar o ponto com o azeite.

RECEITA Nº 2:
½ copo de amêndoas sem pele
Deixar de molho por 8 horas, tirar a água e bater no liquidificador com um pouco de água de coco (ou água pura), em quantidade suficiente para diluir totalmente as amêndoas.
Deixar por 2 dias fora da geladeira até fermentar e arear, formando bolhinhas de ar.
Para usar, tempere com azeite extra-virgem e sal marinho.
Fazer em pouca quantidade para consumir tudo de uma vez.

DE CASTANHA-DE-CAJU
Deixar de molho por 8 horas, 120 gr de castanhas-de-caju crua.
Bater no liquidificador com suco de 3 limões e 1 colher de sobremesa de sal marinho, até virar uma pasta.

DE NOZES
2 xícaras de nozes colocadas de molho por 8 horas.
Lavar e escorrer. Bater no liquidificador com um copo de água filtrada até que vire um creme.
Coloque num saquinho de pano, pendure-o e deixe fermentar à temperatura ambiente por 8 a 12 horas.
Transfira o creme para uma tigela, misture com seu tempero favorito e mexa bem.
Para dar sabor ao seu QUEIJO DE SEMENTES, pode temperar com alho, suco de limão, shoyu, pimenta-do-reino, salsinha, tomate seco, cebolinha, azeite de oliva, sal marinho etc.

Dica de utilização: quem já acostumou seus filhos ao leite animal e quer retirá-lo da alimentação deles, pode inicialmente misturá-lo à proteína vegetal líquida, por exemplo com a de aveia, na proporção meio a meio.

Dessa forma, a criança pode ir acostumando com o novo sabor.
Aos poucos, diminui-se a quantidade do leite animal até eliminá-lo completamente, sem que a criança fique muito estressada com a perda do hábito.
Pode-se adicionar cacau aos preparados vegetais, o que torna o gosto similar ao popular “nescau”.

Embora esse texto pretenda ter esgotado todas as dúvidas, estamos abertos aos possíveis questionamentos.
Sintam-se à vontade para perguntar, caso não tenham entendido alguma informação ou se precisarem de dados adicionais.

Para a minha família, o uso desse alimento tem sido um sucesso há muitos anos, por isso me sinto bastante motivada a aconselhar e transmitir o consumo.

À medida que forem surgindo novidades ou modificações, o post será atualizado.

Bom proveito!
Última informação: leiam o post Little boxes 2 aqui do blog, tem indicação de um leite feito com sementes de cânhamo, com a receita e o valor nutricional.

Monday, June 16, 2008

Isso é prevenção?


Levei minha filha à escola, há uma hora atrás e no caminho, topei com um enorme outdoor com a imagem de um bebê sorridente e fofinho, ao lado do seguinte texto:

"Meningites, pneumonia e otites podem ser prevenidas pelas vacinas.
Fale com seu pediatra.
Vacinação é um ato que protege.
Sociedade de Pediatria do Estado X"

Propaganda de medicação é permitida na mídia? Ou só para alguns casos? Ou para algumas multinacionais e/ou corporações parceiras e amigas do poder?

Prevenir doenças com remédios, para mim, é um paradoxo.
Por exemplo, "vou tomar um analgésico por que posso sentir dor de cabeça mais tarde"...

O uso de medicamentos está tão alastrado e enraizado na sociedade, que não vou ficar muito espantada, se qualquer dia ao sair para as ruas, encontrar um outdoor com a seguinte mensagem:

"Caspa, unha encravada e chulé podem ser prevenidos pelas vacinas.
Fale com seu médico."

Afffffffffffffff...

Friday, June 13, 2008

Sexta-feira 13: você está com medo?


Há três versões para essa crença, mantida até os dias atuais:


A crença de que o dia 13, quando cai em uma sexta-feira, é dia de azar, é a mais popular superstição entre os cristãos. Há muitas explicações para isso. A mais forte delas, segundo o Guia dos Curiosos, seria o fato de Jesus Cristo ter sido crucificado em uma sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas à mesa: ele e os 12 apóstolos.

Mas mais antigo que isso, porém, são as duas versões que provêm de duas lendas da mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.

Segundo outra lenda, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem à palavra friadagr = sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos.

Impressionante como fatos tão antigos, perdidos na memória do tempo, ainda conseguem nos atingir e fazer com que tenhamos um comportamento alheio à nossa vontade e racionalidade...

Prefiro ficar com a versão de que o número 13 simboliza a Morte, mas como renovação, pois o que é ela senão isso? Fomos ensinados a temê-la, mas é apenas uma transição. Sim, devemos evitá-la e também não ir ao encontro de seus braços, mas quando chegar o momento de encontrá-la, pq não entregar-se? Algo muito antigo nos faz temer essa passagem, principalmente a banalização das teorias reencarnacionistas.

Não há nada de sinistro na morte nem no número 13.

Há mudança e a maioria das pessoas teme mudar...




Saturday, June 7, 2008

Ten little indians


Há uma praça no centro da cidade onde moro, atravesso-a quase que diariamente.
Há uns dois meses tenho visto um espetáculo que me faz chorar sem controle.
Uma roda de índios, adultos e crianças, não sei de qual tribo perdida na história do país.
Os adultos, vestidos com roupas de "homem branco" tocam violão e vários instrumentos de percussão.
Mas o que me comove são as crianças, seis delas, três meninos e três meninas.
Eles, o peito e os pés nus. Elas, com um vestidinho verde rústico (ecológico?).
Dançam e cantam, pequenininhos, frágeis, as vozes delicadas e num volume baixo.
São tão tristes em sua beleza, que isso faz subir uma onda sufocante do meu estômago, que se espalha transbordante pelo meu peito, escorrendo sem represa pelos meus olhos.
Várias pessoas páram, assistindo, algumas colocam dinheiro numa cestinha de palha. Não ouvi ninguém aplaudir, só um silêncio cosntrangedor, que faz as crianças ficarem olhando para o chão angustiadas.
Onde estará a bravura, a coragem, a riqueza cultural desse povo, agora tão contraído e limitado articulando-se sob a copa das árvores da praça metropolitana?
O sangue índio que corre em minhas veias (sim, nós todos brasileiros, temos um pouco dele) indigna-se, fica revoltado e ressentido.
Outros povos aqui chegaram, tomaram a terra sem dó nem piedade, empurraram os sobreviventes para dentro das matas, cada vez mais profundamente.
Os que convivem com a civilização dominante são obrigados a ceder em suas tradições ou maculá-las.
Tenho evitado passar por aquela praça, tenho evitado o encolhido olhar dos pequenos índios.
Tenho evitado chorar pela decadência, devastação e extinção do outro.