Saturday, May 30, 2009

Globo Repórter natureba



Os programas do Globo Repórter estão, cada vez mais, seguindo a tendência mundial de manter a saúde com alimentação saudável e tratamentos "anti-convencionais".

Ainda bem, que, aos poucos as pessoas estão despertando e, consequentemente, a mídia tem que acompanhar as tendências... mesmo que muitas vezes, aconteça o contrário, ela cria a tendência e a massa vai atrás!

Enfim, não importa quem começa, o importante é que boas notícias virem moda!

O programa abordou a alimentação saudável dos franceses e para nós, selecionei a questão da alimentação infantil nas escolas de lá - achei o máximo eles não terem cantina para vender porcarias.
O governo também está sendo esperto e razoável com seus gastos, pois já que todo o serviço de saúde é público e gratuito, é interessante que o povo permaneça saudável e assim, dar menos despesas... rs

Luta contra obesidade começa nas escolas francesas
Nos colégios de Paris, as crianças também comem o que a escola oferece. Para o governo francês, a prática é um investimento no futuro.


SÔNIA BRIDI E PAULO ZERO
Paris
29/05/09

Eles mal têm tamanho para carregar a bandeja. Ainda se atrapalham com os talheres, mas já sabem o que é uma alimentação saudável. Comem até se lambuzar. Os pequenos francesinhos estão aprendendo, na escola, a gostar de verduras e legumes.

A cozinha até lembra a de um restaurante sofisticado. A cozinheira cabo-verdiana vai preparando o rico molho de carne com legumes. Entrada, prato principal e sobremesa! Tudo é pesado para que cada criança receba exatamente os nutrientes que precisa e nunca mais calorias do que necessita. Na medida exata, para ter saúde e não engordar.

"São 60 gramas para cada menino do maternal, de 3 a 4 anos. Como são seis na mesa, temos que multiplicar 60 vezes seis. A comida daqui é como a preparada em casa”, garante a cozinheira da escola. 12:16 (0 minutos atrás) excluir Vera Falcão
Quando pergunto à menina, ela confirma: gosta tanto de comer na escola quanto em casa. Ela não sabe dizer por que é tão importante comer os legumes, mas a coleguinha de mesa tem a resposta na ponta da língua: "Porque eles têm vitaminas".

Nas escolas de Paris, não existe cantina, nem vendinha. As crianças também não podem levar biscoito, doces e guloseimas. A criança come o que a escola oferece.

É o jeito francês de lutar contra a epidemia de obesidade que avança pelo mundo e que fez dobrar o número de crianças acima do peso nos últimos dez anos. Esse é um fator de risco comprovado para desenvolver, na vida adulta, diabetes e doenças cardíacas.

Pascal Mereguetti, o diretor da escola, admite que é um desafio diário fazer as crianças comerem as verduras e legumes. Ele diz que, às vezes, é mais fácil para os pais darem doces e alimentos gordurosos para os filhos, e aí cabe à escola reeducar a garotada.

A nutricionista aproveita o almoço para pesquisar a receptividade dos alimentos. A escola está colocando aos poucos na merenda frutas, verduras e legumes orgânicos. Ela faz um questionário para saber o que eles querem comer.

Brócolis, cenoura e batata foram os mais votados. A escola já serve iogurte natural e pão orgânico, que as crianças adoram.

Para o governo, um investimento no futuro. Afinal, todo o serviço de saúde na França é público e gratuito. Se a geração dos pais deles é a mais vulnerável às doenças por causa da mudança de alimentação, esta cresce recuperando os benefícios perdidos.

Monday, May 25, 2009

"A natureza nos salvará", diz Vandana Shiva

Na Grã-Bretanha, durante a redação dos Enclosure Acts, Tomás Morus escreveu: “As ovelhas comem os homens”. A terra até então cultivada para o exclusivo sustento alimentar desaparecia pouco a pouco em favor de cultivos para produzir lã e matéria-prima destinada aos proprietários de terra e às fábricas.

“Hoje são as máquinas que comem os homens”, conta Vandana Shiva. “A terra está destinada à construção de rodovias, estacionamentos ou outras infraestruturas. A extração do ferro e da bauxita está destruindo os ecossistemas e as perfurações para extrair petróleo devoram a terra”.


Em seu último livro, a famosa cientista indiana Vandana Shiva lança um doloroso apelo, resumido já no título: “Ritorno alla Terra” [Retorno à terra, em tradução livre] publicado pela Editora Fazi.

A reportagem que segue é de Anais Ginori, publicada no jornal La Repubblica, em 12-05-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.



"Com uma visão radical, Shiva prega uma drástica redução dos combustíveis fósseis, privilegiando energias renováveis ou até animais, o fim das monoculturas e dos transgênicos para se voltar a uma agricultura biodiversificada, não intensiva e sem fertilizantes químicos. A famosa cientista indiana, que participa junto com Ralph Nader e Jeremy Rifkin do International Forum on Globalization, gostaria que cada comunidade local voltasse a ter sua autossuficiência alimentar, chegando quase a abolir o “food-miles”, a viagem realizada pelos alimentos até o prato dos consumidores, que torna os agricultores dependentes das exportações e contribui para o aumento do gás carbônico.

“Há muitos especialistas que ainda me criticam, defendem que as minhas teorias são irreais e nos reportariam para a época pré-industrial”, admite Shiva, que na quinta-feira estará em Bolonha para uma palestra do ciclo “Regina pecunia”, sob o título “A maldição dos pobres”. “Porém, a emergência alimentar é tal que finalmente se deverá levar em consideração também as soluções mais criativas”. O preço do trigo aumentou em 130% nos últimos dois anos; o do arroz duplicou. Em 2008, pela primeira vez há muito tempo, houve 33 revoltas populares no mundo por causa do aumento dos preços da produção de alimentos, e potências como a China iniciaram a compra de terrenos nos países do Terceiro Mundo para garantir o alimento às gerações futuras.

“A terra se tornou a área chave dos conflitos. É um recurso limitado, que não pode ser estendido. Os terrenos férteis estão desaparecendo em uma velocidade que a humanidade nunca conheceu antes”. O livro que Vandana Shiva apresentará na Feira de Turim na próxima sexta-feira junto com o diretor Ermanno Olmi e o fundador do movimento Slow Food, Carlo Petrini, é uma acusação contra os “ecoimperialistas”: multinacionais e governos que ignoraram “as regras de Gaia para obedecer à lógica do lucro”.

A crise dos subprime e a recessão, diz, podem ser a oportunidade para reinventar as nossas economias. “Desenvolvemos uma economia financeira centenas de vezes superior aos valores dos bens e dos serviços reais produzidos no mundo. Nunca antes as ações de uma parte da humanidade ameaçaram a existência de toda a raça humana”.

Apesar disso, Vandana Shiva é otimista. O fato de que haja agora uma horta biológica e um presidente que se professa “green” na Casa Bianca a tranquiliza. “Mas é preciso estar atentos às pseudossoluções, que são apenas paliativas”. Contrária, por exemplo, aos biocombustíveis, “que roubam terras dos agricultores e não resolvem a crise climática”, essa física indiana de 57 anos defende que é preciso “se libertar do ouro negro” e favorecer uma “transição do petróleo para a terra”.

“O aumento de catástrofes naturais ou o risco de epidemias como a gripe suína – continua – demonstram que o homem não pode negligenciar, como fez por dois séculos, a relação com a Mãe Natureza. Esquecemo-nos de ser cidadãos da Terra, e a crise climática é uma consequência do nosso distanciamento de um estilo de vida ecológico, justo e sustentável”.

Dura, peremptória, Vandana Shiva entrou muitas vezes em conflito com a comunidade científica e o governo indiano, como quando rejeitou a famosa “Revolução Verde” iniciada em 1966. Há 20 anos, teve uma outra ideia: conservar sementes de muitas plantas que corriam o risco de desaparecer “para criar um futuro diferente daquele previsto pela indústria biotecnológica”. Ao longo da sua evolução, explica, a humanidade se nutriu de cerca de 80 mil plantas comestíveis. Mais de três mil foram consumidas de uma maneira constante, mas agora dependemos só de oito cultivos (sobretudo de milho, soja, arroz e trigo) para produzir 75% dos alimentos mundiais.


“Nos bancos de sementes, temos culturas, como o milho, que podem suportar secas extremas, um tipo de arroz que alcança mais de cinco metros de altura e que pode sobreviver às enchentes da bacia do Ganges, um tipo que resiste à salinidade, que distribuímos depois do ciclone Orissa e do Tsunami”.

A fazenda guiada por Shiva (na Índia, na fronteira com o Nepal e o Tibete) se tornou um modelo de biodiversidade e de sustentabilidade econômica, mesmo que muitos especialistas duvidem que seja possível aplicá-la em grandes números. “Na nossa cooperativa agrícola – relata Shiva –, as culturas não têm doenças, a terra é resistente à seca, e o alimento produzido é delicioso. Os bois aram a terra e a fertilizam. Abolindo os combustíveis fósseis da nossa fazenda, descobrimos a verdadeira energia: a da micorriza [associação simbiótica de fungos e raízes de plantas] e das minhocas, das plantas e dos animais, todos alimentados pela energia do sol”.

Na fazenda, há pelo menos novas culturas.
Navdanya significa, de fato, “novas sementes”, mas também “o novo dom”. Não importa quantas canções vocês têm no seu iPod, quantos automóveis há na garagem de vocês ou quantos livros há em suas prateleiras – conclui Vandana Shiva. O que resta da vida sem um terreno fértil?”.
Talvez hoje, finalmente, alguém se disponha a ouvir essa pergunta."

Wednesday, May 13, 2009

Gripe, pesticidas e transgênicos


Hoje, assim como no passado, a humanidade enfrenta uma nova pandemia de microorganismos, a qual, contudo, não é senão uma fração de outra que poderíamos chamar suprema ou estelar. A grande pandemia é sem dúvida a que nós mesmos, como espécie biológica, provocamos nos últimos tempos. A espécie humana não somente desafiou as leis dos ecossistemas, mas que se estendeu por boa parte do planeta, e no último século incrementou sua população a taxas cada vez mais altas e em períodos cada vez mais curtos.

A reportagem é de Víctor M. Toledo e publicada no jornal argentino Página/12, 08-05-2009. A tradução é do Cepat.

Dos cerca de um bilhão de seres humanos que existiam em 1900 se passou aos seis bilhões nesta década. Que planeta pode suportar esta insólita expansão? Do ponto de vista ecológico, manter esta gigantesca população significa enfrentar permanentemente duríssimas batalhas contra a gama conhecida de microorganismos: fungos, bactérias, vírus, retrovírus, viróides e priones.

A grande pandemia não é, contudo, apenas demográfica; também diz respeito ao que podemos chamar de matriz civilizacional industrial, e inclui desde a visão moderna do mundo até os projetos tecnológicos e os mecanismos de acumulação implícitos ao desenvolvimento do capitalismo.

Não se pode somente recorrer a Malthus sem invocar a Marx. O mundo de hoje necessita deter tanto o crescimento descomunal da população humana como transformar radicalmente o modelo de civilização. Hoje, o risco não provém unicamente de fora. A gripe estacional que cada ano brota nos invernos dos dois hemisférios tira a vida de entre 250 mil e 500 mil indivíduos, é verdade, mas o automóvel mata anualmente um milhão de pessoas e os acidentes automobilísticos deixam entre 25 e 30 milhões de feridos por ano. Se a Aids infecta uma população estimada em 33 milhões, da qual anualmente morrem 2 milhões, os pesticidas, criados nos laboratórios químicos, afetam, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 2 milhões de pessoas e matam anualmente 200 mil.

Cada dia fica mais difícil distinguir entre as mortes provocadas por agentes naturais externos e as mortes produzidas no interior da sociedade industrial. As gripes, por exemplo, já são doenças produzidas por vírus que são criações naturais e industriais. Os vírus da gripe são o resultado da combinação endiabrada de formas que migraram dos seres humanos às aves e aos suínos, do movimento entre estes últimos e do retorno aos seres humanos em ciclos dominados pelo acaso (as mutações) que se repetem silenciosa e perigosamente por todo o planeta.

Este fenômeno se vê promovido e acentuado pela existência dos gigantescos confinamentos mediante os quais a produção industrial produz os alimentos a partir de carne (de aves, suínos, bovinos, etc.). Os campos de concentração animal, que são cada vez mais a base da maquinaria industrial produtora de alimentos, que concentram milhares e centenas de milhares de animais para o seu sacrifício, são verdadeiros focos para a incubação, mutação e recombinação de vírus como o da gripe.

E os números são impressionantes. A espécie humana cria em torno de dois bilhões de suínos, 85% dos quais estão na China, Europa e Estados Unidos. Cada semana as bocas humanas consomem 23 milhões de suínos, boa parte dos quais provêm de confinamentos massivos. Monopólios e monocultivos são duas formulações fortemente aparentadas desde o surgimento do capitalismo. Os coquetéis para a gestação de novas formas virais estão, pois, à luz do dia nas granjas industrializadas do mundo, não somente as dos suínos, mas das aves (gripe aviária) e dos bovinos (lembremo-nos do mal da vaca louca).

O risco de doenças não está ligado somente às cadeias alimentares (de onde a necessidade de criar e estender sistemas agroecológicos de produção de alimentos saudáveis). Está demonstrado que os diferentes setores industriais produzem substâncias tóxicas (somente na Europa foram inventariadas 40 mil) que são a causa, ou parte dela, de novos males, como certos tipos de câncer, alergias e estado de depressão imunológica. Destacam-se os pesticidas, utilizados principalmente nos extensos e monótonos campos de cultivo agroindustrial.

Define-se um pesticida como toda aquela substância que serve para combater os parasitas e as doenças de lavouras, gado, animais domésticos, e do próprio ser humano. Os pesticidas surgiram a partir da Segunda Guerra Mundial e são compostos químicos (DDT, organoclorados, organofosforados e carbamatos) elaborados para exterminar pragas e doenças que afetam as grandes concentrações humanas e de suas plantas e animais domesticados. Não obstante, os pesticidas não afetam apenas a saúde humana; produzem também impactos sobre os ciclos naturais e as espécies. A estranha extinção das abelhas em extensas regiões dos Estados Unidos e da China ao que parece foi provocada por estas substâncias.

O último projeto ligado aos extensos campos de cultivo agroindustriais são os organismos geneticamente modificados (alimentos transgênicos), que são criações derivadas da biotecnologia e da genômica. Mesmo que ainda não esteja demonstrado que causem prejuízos àqueles que os consumirem, sua periculosidade potencial radica em um novo tipo de contaminação: a genética, cujos efeitos são muito mais difíceis de detectar e controlar. Neste caso o ser humano, e não Deus, joga com os dados da própria vida ao introduzir no mundo da natureza organismos que podem provocar mudanças inesperadas sobre as populações das espécies domesticadas e silvestres. No México, o caso do milho transgênico é um caso chave e dramático.

Os seres humanos estão diante de uma encruzilhada, de um turbilhão de riscos, resultado do tamanho descomunal da população, que procura alimentar-se com formas (agroindustriais) que facilitam, por sua vez, a proliferação de patógenos, que contaminam e afetam a saúde humana e que ameaçam provocar transformações nunca antes vistas na estrutura genética dos organismos (transgênicos). Tudo isso faz parte desta grande pandemia à qual sempre acabaremos chegando. Qual é a cura possível às infinitas pandemias em que morreram milhões?

(IHU On-Line)
12/05/2009

Monday, May 11, 2009

Olhaí o lucro da indústria farmacêutica...



Agência Estado - 11/5/2009

Brasil negocia compra de 800 mil tratamentos de Tamiflu

"O Brasil está negociando a compra de 800 mil tratamentos prontos de Tamiflu, medicamento que pode ser usado para tratar pacientes com a Influenza A (H1NI), a gripe suína.
A compra faz parte da estratégia brasileira de preservar ao máximo a abertura de um lote do medicamento adquirido em 2006, em forma de pó, suficiente para fabricar 9 milhões de doses.
"Se permanecerem fechados, os estoques duram até 2016", disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Penna. Foi ofertado ao Brasil um volume maior, mas o governo achou que o encomendado seria suficiente.

O secretário participou hoje da 3ª Reunião do Gabinete Executivo Interministerial, formado para discutir as estratégias de contenção e combate da gripe suína.
Penna lembrou que a suplementação de R$ 141 milhões para ações contra a gripe, solicitada semana passada, já foi aprovada pelo Ministério do Planejamento.
Ele observou que a letalidade da Influenza A caiu de forma expressiva desde o registro dos primeiros casos, de 6% para 1,1%. "Isso alivia o mundo. Mas é preciso trabalhar", afirmou."

Pra que todo esse investimento se são poucos casos e sabe-se que a suposta epidemia já está controlada?

Tanto dinheiro que poderia ser gasto em saneamento básico, educação de qualidade, prevenção da saúde com boa alimentação, moradia digna etc e etc...

"Mas é preciso trabalhar" - eles dizem! Desde quando comprar lotes e mais lotes de remédios importados é TRABALHO?

Saturday, May 9, 2009

Dia das Mães

Primeiro, vamos combinar que Dia das Mães é todo o santo dia: é um papel que exercemos 24 horas por dia nos 365 dias do ano!
Mãe não tem folga, salário, férias, extra (só trabalho), aposentadoria e muitas vezes, não ganha nem elogios ou palavras de gratidão... mas, enfim, se a data foi criada (em grande parte, para a satisfação dos comerciantes de flores, bombons e outros presentes) vamos comemorá-la com o nosso jeito especial.
Já não recebo mais a benção de ter minha mãe nesse plano, sinto saudades de sua companhia e do seu carinho, ela morreu muito jovem (com 54 anos, já consegui ultrapassá-la em tempo de vida física...).
Toda criança adora comemorar esse dia: lembro da satisfação com que fazia o cartão e o presente na escola - algo feito com mãos infantis, meio torto, instável, às vezes difícil de ser identificado, mas que deixa qualquer mãe exultante... rs

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Minha homenagem é para a GRANDE MÃE, generosa e abundante em graças para nós, a MÃE NATUREZA!

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MAMÃE NATUREZA
(Rita Lee)

Não sei se eu estou pirando
Ou se as coisas estão melhorando
Não sei se eu vou ter algum dinheiro
Ou se eu só vou cantar no chuveiro
Estou no colo da mãe natureza
Ela toma conta da minha cabeça
É que eu sei que não adianta mesmo a gente chorar
A mamãe não dá sobremesa

Mamãe, ma-mamãe natureza!
Mamãe, ma-mamãe natureza!
Mamãe, ma-mamãe natureza!


Natureza Mãe
(Vibrações Rasta)

Natureza mãe, esse é o culto em seu louvor
Hoje eu acordei cedinho pra ver o seu jardim de flor
Beber água na cachoeira, me cobrir com seu lençol
Subir alto na mangueira pra ver o nascer do sol
Comer jaca, pinha, melão e caqui
Respeitando o macaco e o bem-te-vi
Tomar fôlego e cantar com o sabiá
Que também veio louvar

Iê iê iê iê iêeo
Iê iê iê iêeeo

Jah Jah Jah, meu pai
Não posso desmerecer
Porque eu me sinto tão feliz na raiz
Que só tenho a agradecer
Vou correr solto pelos campos
Dar um mergulho no mar
Vou tentar pegar umas ondas
Tudo pra me energizar
Vou comer carne de coco
Macaxeira natural
Há quem pense que estou louco
Mas na verdade eu tô astral.

Iê iê iê iê iêeo
Iê iê iê iêeeo

(Natureza mãe... Natureza mãe)

Olhe pra terra... veja o quanto é bela...
se você não cuidar... nada vai restar

Monday, May 4, 2009

Lave bem as mãos para eliminar os germes



Woody Allen, comentou em recente entrevista, por que o narrador do seu novo filme, Whatever Works, é um agnóstico que se torna supersticioso e lava as mãos enquanto canta Parabéns a Você a fim de que o dia comece bem.

Diz ele:

"Mas isso não é superstição!
É ciência! A ciência mostra que, para se livrar de todos os germes, precisa lavar as mãos por um tempo que equivale ao de cantar "Parabéns a Você" duas vezes!"


Achei uma ótima maneira de fazer as crianças lavarem bem as mãos - porque elas o fazem rapidamente e com má vontade - cantando!

Numa época em que todos enxergam germes em qualquer canto, nada melhor do que fazer uma perfeita higiene das mãos, no tempo considerado correto para que eles sejam eliminados.

Genial!

Sunday, May 3, 2009

Animais carregam a culpa


Porque os animais são sempre considerados os culpados pela disseminação das epidemias, se sabemos que a proliferação das doenças é resultado da irresponsabilidade, ignorância e egoísmo do Homem?

Friday, May 1, 2009

Todo cuidado é pouco


A informação que é divulgada para o público deveria ser cuidadosamente analisada, pois a maioria das pessoas que assimila esses dados, confia em sua veracidade.
Mas sabemos que nem sempre isso acontece: muitas mentiras são veiculadas, muitas falhas acontecem e nem sempre existe o cuidado responsável com o que é transmitido pela mídia.

Há alguns dias estou assistindo pela TV a um comercial de um absorvente, que entre muitas e lindas imagens, mostra um bebê sendo alimentado pela mãe e esta sopra o alimento na colher antes de oferecer ao filho.
Já foi informado pela comunidade médica - talvez não o suficiente - que o ato de esfriar o alimento, soprando-o, é um ato transmissor de doença, no caso, a cárie:

"A cárie é uma doença transmissível. O Streptococcus mutans, bactéria causadora da cárie, pode ser transmitido da mãe para o filho pelo contato direto. Por isso, não se deve soprar a comida do bebê nem experimentá-la com o talher dele, pois é possível transmitir a ele essas bactérias."
http://guiadobebe.uol.com.br/dentes/higiene_bucal_do_bebe.htm

"O Streptococcus mutans, bactéria causadora da cárie, pode ser transmitido da mãe para o filho pelo contato direto. Por isso, não se deve soprar a comida do bebê nem experimentá-la com o talher dele, pois é possível transmitir a ele essas bactérias."
http://www.portalodontologia.com.br/odontologia/principal/conteudo.asp?id=2482

"Nada de soprar a papinha
Você sabia que cárie também se transmite? Pois é. Aquela assopradinha que a mãe dá na colherzinha, antes de colocar a papinha na boca do bebê, transmite milhões de bactérias da cárie para a comida, que depois se instala na gengiva do bebê. Por isso não se deve assoprar a comida do bebê, dar-lhes de comer na mesma colher do adulto e nem beber no mesmo copo."

http://www.proi.com.br/dicas.html

É uma grande responsabilidade informar: pode-se salvar vidas mas também prejudicá-las ou até eliminá-las com um trabalho superficial, tendencioso ou visando principalmente o lucro monetário.
A propaganda é uma arma poderosa - tenha cuidado quem a maneja...