Tire a venda dos seus olhos e aproxime-se! Leia nas entrelinhas e procure ver através do brilho da ilusão, pois vivemos como mansas ovelhas agrupadas em um rebanho comandado por meia dúzia de pastores. Atreva-se a mudar sua posição, pois a Verdade não é aquela que nos mostram e obrigam a viver, através das mais variadas artimanhas e armadilhas. Faça diferente! (Vera Falcão)
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Encontro Brasileiro de Ufologia em Porto Alegre - Parte 2
Na madrugada, choveu torrencialmente e pela manhã, a chuva continuava a derramar-se sobre a cidade.
O ar ficou gelado e o outono assumiu como estação.
Às nove horas, recomeçariam as palestras. Peguei um táxi, temendo chegar atrasada.
Mas não fui só eu que perdi a hora, muitos não tinham conseguido chegar a tempo.
Para esperá-los, assistimos a um vídeo mostrando a grandeza dos planetas, estrelas e galáxias, o que nos leva a pensar que a Terra - em comparação a esses gigantes, uma pequena ervilha - não pode ser o único local que abriga vida inteligente.
Iniciamos com a apresentação de Rafael Amorim, ufólogo aqui dos pampas, trazendo a Casuística da Região dos Vales e Exo-sociologia, um apanhado de casos e "causos" nas cidades de Candelária, Santa Cruz do Sul, General Câmara e adjacências. A região atraiu (e atrai) grupos e indivíduos envolvidos com correntes místicas, como Vitor Valdez e o Projeto Águia Dourada (PAD), principalmente em volta do monte Botucaraí, que foi palco da primeira vigília realizada pelo grupo ufológico NEUS, fundado pelo palestrante, que mantém-se ativo.
Rafael relata o nascimento de seu interesse pela Ufologia, a partir dos arquivos sobre um avistamento em General Câmara (sua cidade natal), no ano de 1971, quando na verdade verificou-se que 3 objetos foram vistos em cidades diferentes nessa ocasião, todos vindos do mar. Esse relato, testemunhado por inúmeras pessoas, tornou-se fonte de pesquisa para alavancar suas buscas na área ufológica.
Teve um estreito contato com dona Marilene Roza Fiel, moradora de Santa Cruz do Sul, pessoa envolvida com temática mística e que construiu uma pirâmide nos fundos de sua casa, lugar que acolhia muitas pessoas.
Rafael percebeu que a tal senhora tinha uma infinidade de fotografias, tiradas pelo mundo todo em suas viagens, com a característica de que em muitas delas apareciam discos nos céus. Mais tarde, foi ela, juntamente com algumas amigas, que em uma vigília, filmaram um objeto desconhecido que ficou girando algum tempo no firmamento e desapareceu abruptamente.
Esse vídeo é intrigante e quem quiser assiti-lo, aqui vai o link!
Ele mostrou também um interessante documentário - ainda em fase de construção, segundo o autor - sobre o caso Olmiro Rosa, acontecido em Venâncio Aires, onde um extraterrestre fez contato com um agricultor em uma plantação, quando este trabalhava com a enxada na terra.
O próximo conferencista convidado foi o incensado Ademar José Gevaerd, editor da Revista UFO, segundo ele "vivendo há 25 anos para a Ufologia".
A temática central da sua palestra foi a de que ELES estão cada vez mais perto de nós: "a complexidade e o número de fenômenos ufológicos está aumentando e isso está nos levando a algum lugar, vai desaguar em algum lugar... a compreensão espiritual dos fenômenos também está aumentando e o amadurecimento na forma de vê-los".
Também enfatizou a questão da dualidade espírito/matéria, colocando que "deve haver uma equilíbrio espiritual para fazer frente ao avanço tecnológico". Tal enfoque ficou sublinhado no encontro, praticamente todos, de uma certa forma, colocaram essa posição.
Gevaerd discursou com maestria sobre o recente caso Riolândia - o amassamento dos canaviais e o avistamento de luzes - segundo ele, embasado pelo grande número de relatos de testemunhas, todas elas pessoas de conduta séria e reconhecidas pela comunidade local.
Após, deslizou para a questão da abertura de arquivos pelo governo - UFO: liberdade de informação já - onde o grupo formado por ele e vários ufólogos, pleiteava a abertura de pelo menos 3 casos e como não conseguiram obter o conteúdo desejado (ele colocou a metáfora de que o sujeito está morto de fome, esperando que vá ser servida uma costela gorda e oferecem apenas uns bolinhos de arroz...), agora querem um número bem maior.
E aproveitando que a fundamentação legal foi modificada, isto é, redefiniram os prazos de resguardo a arquivos ultra-secretos que agora podem ser revelados após 30 anos, o que coloca a maior parte dos casos ufológicos dentro desse saco.
Como notícia em primeira mão, revelou que a próxima edição da UFO, que estará mais ou menos em 10 dias nas bancas, vai conter entrevista exclusiva com o Brigadeiro José Carlos Pereira, que após retirar-se da Força Aérea, abriu o bico. Algumas das suas afirmações:
- sou leitor da UFO;
- sou favorável à abertura dos arquivos, desde que não haja comprometimento da Segurança Nacional;
- há provas no Condacta e pelo mundo todo; não há motivos para manter o sigilo, desde que não provoque o pânico;
- o que o Hollanda revelou é verdade;
- aviões caça brasileiros perseguiam (e perseguem) UFOS!
Dono de fôlego impressionante, Gevaerd quase nos matou de fome, pois ultrapassou o horário destinado para o almoço.
Brincadeirinha... todo mundo não queria que ele parasse de falar e os minutos extras foram muito bem vindos.
Fui correndo até em casa, fazer uma sopa pra minha filha, que estava com uma virose.
Mal tive tempo de engolir uma super salada verde e estava de volta, ainda sob chuva pesada.
Recomeçamos com o Rafael Cury, outra personalidade bastante conhecida no meio, que escolheu o tema A Ciência face os Extraterrestres.
Conforme suas palavras, o famoso jornalista Roberto Cabrini foi o inspirador dessa pesquisa, pois sempre que ele fazia alguma matéria na mídia sobre Ufologia e casos afins, enfatizava que a Ciência não dava referendo a tais questões.
Ele coletou afirmações de cientistas e intelectuais que, justamente, dizem o contrário: acreditam na existência de UFOS, vida extraterrestre e discorrem naturalmente sobre o assunto.
Sua frase preferida:
Quando os UFOS pousam
Os dogmas voam.
Salvador Freixedo (padre espanhol)
De uma forma descontraída, ele comentou esse material e várias vezes pediu que "avisassem o Cabrini", pois ali estavam provas de que cientistas acreditam e apoiam a Ufologia (apesar dela não ser uma Ciência...).
Chegamos então ao "momento nostálgico" do encontro, onde foram homenageados três "dinossauros' da Ufologia, a saber:
Atílio dos Santos Oliveira - que agradeceu mantendo-se na sombra e trazendo aos aplausos os ufólogos palestrantes e a revista UFO;
Ernesto Bono - que descreveu sinteticamente sua trajetória, desde sua chegada da Itália durante a 2ª Guerra e colocando que existem extraterrestres negativos, mas também positivos, portanto podemos ficar descontraídos, porém alertas;
José Victor Soares - relator de mais ou menos 700 casos em Alegrete, vindo de Portugal, quando pequeno teve um avistamento e correu a contar para a mãe, dizendo a ela: "tu viste um mistério do céu!"
Emocionante conhecer de perto essas figuras lendárias que tanto fizeram pela Ufologia e ainda fazem, pois são poços de conhecimento, ou como chamam o simpático José Victor: "uma instituição de pesquisa".
Encerrando, tivemos uma overdose de imagens trazidas pelo Marco Antonio Petit, com NASA: o lado obscuro do programa espacial e a presença extraterrena na Lua e em Marte.
Foram dezenas de fotografias disponibilizadas pela NASA ao público, mas que necessitam passar por procedimentos gráficos, como aumento da imagem para que possamos observar detalhes como UFOS, ruínas, prédios, torres, construções enormes, fósseis, enfim, provas de ocupação antiga e atual tanto da Lua quanto de Marte por vida inteligente.
Mostrou também a evidência de manipulação de fotos, com truques para encobrir o que não queriam que fosse visto, onde percebe-se, por exemplo, que a Lua está toda coberta por estruturas gigantescas, com parte das imagens apagadas ou embaçadas.
Petit realizou um trabalho hercúleo (segundo ele, ultimamente tem dormido por volta das 3 horas da madrugada), pegando as tais fotos oficiais e ampliando-as, colocando-as já com as revelações em disquetes (que podem ser adquiridos).
Mas ele diz que "qualquer um pode ampliar e descobrir os 'apagamentos'..." (será que "qualquer um" teria ânimo e conhecimento para tal?)
Todas as missões Marte podem ser observadas e da Lua, especialmente as fotos tiradas pela nave Clementine, enviada com a função de fotografar bases operantes e as desativadas (ruínas) do nosso satélite natural.
Também há fotos liberadas pela Agência Espacial Européia, com o diferencial de serem tridimensionais e em cor natural; fantásticas as imagens de VIDA VEGETAL em Marte!
Interessante sabermos que as fotos com problemas de sombras usadas por aqueles que querem provar que o homem não foi á Lua, na verdade foram trucadas, mas com o objetivo de encobrir detalhes que não queriam fossem vistos, como UFOS acompanhando de perto o trabalho dos nossos astronautas...
Para Petit, essa liberação de fotos em que podemos verificar todas essas provas, faz parte de um processo para que a existência da vida extraterrestre torne-se uma realidade para nós, para que convivamos com ela.
Faz parte de uma abertura que está acontecendo gradualmente, em nível mundial.
É aquela história do "algo grande vem por aí"...
Ufa! Que maratona! Mas foi gratificante e não dá para sair de um acontecimento desses sem mudar alguma coisa dentro de você.
Sentimos mais intensamente que fazemos parte de um Todo,
do qual ainda não conhecemos todas as Partes,
mas sabendo que Elas existem!
Desci pelo elevador, cantando baixinho:
Não Identificado
Eu vou fazer uma canção pra ela
Uma canção singela, brasileira
Para lançar depois do carnaval
Eu vou fazer um iê-iê-iê romântico
Um anticomputador sentimental
Eu vou fazer uma canção de amor
Para gravar num disco voador
Uma canção dizendo tudo a ela
Que ainda estou sozinho, apaixonado
Para lançar no espaço sideral
Minha paixão há de brilhar na noite
No céu de uma cidade do interior
Como um objeto não identificado
Como um objeto não identificado
Que ainda estou sozinho, apaixonado
Como um objeto não identificado
Para gravar num disco voador
Eu vou fazer uma canção de amor
Como um objeto não identificado
Legenda das fotos:
(1) Um objeto não-identificado paira sobre nossas cabeças.
(2) O trio de ouro dos homenageados: Atílio dos Santos Oliveira, Ernesto Bono e José Victor Soares.
(3) Gevaerd troveja contra a instransigência governamental sob o olhar atento do ufólogo Atílio.
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