Um dos grandes problemas que nos impede de enxergar a realidade é que fomos criados numa cultura de valorizar o "Primeiro Mundo", os países estrangeiros e sua produção como se fossem significativos de sucesso e criatividade.
Nós temos todo um potencial que só há algum tempo começou a ser valorizado, mas ainda falta muito para que surja a integral autoestima pelo que somos e pelo que nosso país é.
Queremos tecnologia, avanços científicos, fartura e prosperidade, sim, mas que venham na forma de um progresso sustentável, que para obtermos isso não tenhamos que destruir nossos recursos naturais e nossa saúde.
Queremos direitos iguais, fraternidade, cooperação e a derrubada de conceitos rançosos, mas que isso não aconteça através da violência, do derramamento de sangue, de ódio, raiva e inveja, mas de diálogo, aceitação e que cada um saiba ceder um pouco em prol de resultados coletivos. Enfim, menos egoísmo!
Enquanto somos incitados a brigar entre nós, olhos ávidos nos espreitam diariamente, ansiosos para por as mãos sobre toda a riqueza que possuímos e que não valorizamos.
Abram os olhos, quem lucra mais com a desunião do povo brasileiro? Quem lucra mais com a desgraça dos povos tidos como subdesenvolvidos?
Subdesenvolvido no sentido tradicional, porque aqui temos tudo para nos desenvolver cada vez mais, basta que fiquemos unidos e trabalhemos juntos. Todo esse clima de ódio que está no ar serve perfeitamente para propósitos da minoria que não quer sair do poder, que não quer que a pirâmide inverta-se, que a maior fatia da população tenha, finalmente, uma vida digna.
Amo muito o meu país e dói ver como ele pode estar sendo mais uma vez manipulado para regredir, perder os avanços conquistados, e abandonar as reformas.
Queremos um Brasil cheio de poder verdadeiro, emancipado, independente, ciente e orgulhoso de sua exuberância! EU QUERO, E VOCÊS?
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