Tire a venda dos seus olhos e aproxime-se! Leia nas entrelinhas e procure ver através do brilho da ilusão, pois vivemos como mansas ovelhas agrupadas em um rebanho comandado por meia dúzia de pastores. Atreva-se a mudar sua posição, pois a Verdade não é aquela que nos mostram e obrigam a viver, através das mais variadas artimanhas e armadilhas. Faça diferente! (Vera Falcão)
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
São tantas emoções...
É brega, é meloso de tão romântico, é careta, caricato e convencional: são algumas das críticas que pode-se ouvir sobre o tradicional e global show de Natal de Roberto Carlos, o mito.
O espetáculo é apresentado todo dia 25 de dezembro e isso é tão certo quanto 2 e 2 são quatro e o sol vai nascer amanhã de manhã.
O real é que o artista, ex-Rei da Jovem Guarda, é sucesso após tantos anos de carreira e lota qualquer lugar em que se exiba: estádio, salão ou transatlântico.
É inegável a existência do seu carisma e do seu talento como compositor e intérprete.
E as mulheres seguem apaixonadas por ele, as balzaquianas e as garotas, fãs da nova safra - qualquer uma sonhando em pegar uma das rosas vermelhas que ele atira para o público no final das apresentações.
Pois é. Esse ano senti algumas mudanças.
Não teve rosa lançada para a platéia.
Não teve Erasmo e Wanderléa.
Não teve nenhuma musa vestida de branco.
ROBERTO CARLOS INOVOU!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Bem, ele já tinha dado alguns sinais de mudança ao fazer shows e gravar com Caetano Veloso, um projeto relacionado com os 50 anos da Bossa-Nova.
Caetano, no seu look terno-de-executivo-despojado, marcou presença no evento natalino.
Neguinho da Beija-Flor trouxe uma fatia do elenco da Escola para cantar samba-enredo com Roberto, meio nervoso e deslocado, lendo a letra do samba (parecia coisa pra inglês ver...).
Rita Lee arrasou com rock malicioso e brejeiro, mas o maridão e o filhote ficaram na sombra.
Zezé Di Camargo e Luciano deram o toque rural.
Esqueci de alguém?
No final, músicas religiosas (afinal, é Natal, não?), mas na medida certa, sem aquele ranço missionário que Roberto vinha apresentando nos últimos anos.
Milagrosamente, Roberto Carlos inovou (repito...).
Devido a esse fenômeno, aumenta minha esperança de que outras coisas que pareciam imutáveis e estáticas também possam sofrer alterações.
Amém!
Confesso: sou fã do Rei! hehehehehehehehe
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