quarta-feira, 21 de julho de 2010

Tratando as causas para evitar os sintomas



Maioria da população não tem esgoto tratado. Cidades com esgoto tratado gastam menos com internações por infecções gastrointestinais

O estudo Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento Brasileiro foi divulgado ontem (20) pela Instituto Trata Brasil em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Baseado em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento do Ministério das Cidades, o levantamento revelou que 57% da população brasileira ainda não têm acesso a esgoto tratado e 19% não contam com o abastecimento de água.


Entre vários problemas criados por essa situação, transcrevo o seguinte:

Além disso, os que têm renda menor também correm mais risco de problemas de saúde. Anualmente, cerca de 217 mil trabalhadores afastam-se de suas atividades por distúrbios gastrointestinais associados à carência nos serviços de saneamento.
Estima-se que a cada caso são perdidas 17 horas de trabalho e que a probabilidade de faltas do trabalhador por diarreia é 19,2% mais baixa entre as pessoas com acesso à rede coletora. Essas ausências geram custos no valor de R$ 238 milhões por ano em pagamento de horas não trabalhadas.


Aproveito a informação para embasar a maneira pela qual vejo a manutenção da saúde - combatendo o mal pela raiz e evitando que as doenças surjam e se desenvolvam.
O sistema deixa para trás o saneamento básico e investe em hospitais, remédios e vacinas - não seria mais lógico começar projetos na área da saúde com atitudes como construir esgotos e fornecer água de qualidade para a população do que, depois que a situação tornou-se cabeluda, criar campanhas gigantescas para obrigar o cidadão a consumir medicamentos invasivos e gastando rios de dinheiro dos cofres públicos para importar tais medicamentos?


Para ler a matéria na íntegra, veja aqui.

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