Tire a venda dos seus olhos e aproxime-se! Leia nas entrelinhas e procure ver através do brilho da ilusão, pois vivemos como mansas ovelhas agrupadas em um rebanho comandado por meia dúzia de pastores. Atreva-se a mudar sua posição, pois a Verdade não é aquela que nos mostram e obrigam a viver, através das mais variadas artimanhas e armadilhas. Faça diferente! (Vera Falcão)
sábado, 4 de junho de 2016
Até quando as mulheres serão desrespeitadas?
Ontem, no ato pró-Dilma aqui em Porto Alegre, chorei muito ouvindo-a falar sobre as injustiças e traições que tem engolido, e mais ainda por sermos mulheres me identifiquei com sua dor e sua impotência, situaçôes que nós, mulheres, bem conhecemos, numa terra comandada por homens sem coração e tendo as leis do lado deles.
Lembrei de todas as vezes que fui injustiçada, amordaçada, agredida, ridicularizada e pisada e não tive apoio de lei alguma, me sentindo como um ser inferior, apenas uma mulher esperneando para ser ouvida e respeitada.
É inconcebível que ela tenha que movimentar-se pelo país, num desgaste visível, defendendo-se sem ser culpada, sendo que tudo que ela fez (e faz) foi por amor a um povo sofrido e que quer ser tratado também como "gente". Quem não entende isso é uma pessoa muito má, cujo coração está envenenado e corrompido, um dia verá isso e só poderá lamentar-se pela sua ignorância e maldade.
É uma vergonha que mais uma vez uma mulher esteja sendo sufocada por um bando de machos opressores, como todos dias isso acontece no mundo inteiro. E não é "papo de feminista", é o sentimento de alguém que enxerga com o coração e raciocina com a mente aberta, de uma forma ampla e não só em volta do seu umbigo.
Chorei e ainda choro, minhas lágrimas ajudam um pouco a diminuir o sufoco de ver tantas injustiças na minha frente e, principalmente, ver que as leis que deveriam acabar com elas podem ser facilmente compradas, basta ter dinheiro suficiente para isso.
Não acredito mais que Dilma vá sair dessa sem violência.
E nem nós, mulheres, que baixamos a cabeça há séculos, e ainda somos facilmente estupradas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário