quarta-feira, 29 de novembro de 2017

A banalidade do mal

Um livro que está na minha lista de leituras há muito tempo e ainda não foi explorado: As origens do Totalitarismo/Hannah Arendt.
Talvez uma vida não seja suficiente para ler tudo que eu quero...
E assistindo ao filme Hannah Arendt só aumentou a vontade de lê-lo. Como cada nova perspectiva apresentada pode mudar toda a trajetória e a essência dos nossos pensamentos! A possibilidade de pensar/refletir é o maior tesouro que portamos e alguns nem se dão conta de que o possuem!
A banalidade do mal e os riscos de obedecer sem pensar: visão polêmica, mas puramente racional. Um soldado obedece ordens sem questionar. Um policial obedece ordens sem questionar. Um burocrata obedece ordens sem questionar. Nós, em grande número, não questionamos.
Aí consigo entender como uma única pessoa, ou um pequeno grupo, consegue comandar e manipular milhões, tomar o poder porque não houve oposição, mas aceitação passiva, falta de reflexão sobre os fatos e de "coragem cívica". Ou seja, aceitam informações, ordens e leis sem analisá-las e questioná-las!
Assistam ao filme, com imparcialidade, sem julgamentos emocionais e liguem-se no que é real e muitas vezes não queremos enxergar, por N motivos, mas principalmente porque não PENSAMOS a respeito.

Pensar pode salvar a pessoa das opções erradas e das catástrofes.(Hannah Arendt)

   
      Filme legendado teuto-francês de 2013 - Hanna Arendt, direção de Margarethe von Trotta

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