Acabei de receber a última edição da Superinteressante e um pequeno texto me chamou a atenção, falando sobre um desenho infantil que faz parte da programação da TV palestina: se nós achamos que nossa programação é muito violenta, certamente mudaremos de idéia ao ler esse artigo (resumido aqui):
Jihad para crianças
Texto de Cíntia Bertolino - edição 258 da Superinteressante
Texto de Cíntia Bertolino - edição 258 da Superinteressante
"À primeira vista, ele parece inofensivo - apenas uma imitação tosca do Mickey Mouse.
Mas não é: com sua voz fininha e inocente, o rato Farfour ensina as crianças a odiar os judeus e convida a galerinha a se engajar na guerra santa contra os inimigos de Alá.
Farfour é um personagem do inacreditável programa Os Pioneiros do Amanhã, transmitido na Palestina pela TV Al-Aqsa, emissora controlada pelo partido político/grupo terrorista Hamas.
Depois de apenas 5 episódios, Farfour foi "martirizado" (o personagem morreu espancado por um soldado israelense), mas o programa ganhou um amiguinho ainda mais radical: a abelhinha Nahoul, cuja missão é vingar a morte de Farfour.
Como a vida em Gaz não está nada fácil, ela também acabou martirizada. É aí que entra em cena o coelhinho Assud - cujo lema é levar "alegria para as crianças da Palestina" (acabando com os judeus, é claro).
Esses personagens dividem o cenário com Saara Barhoum, de 11 anos, apresentadora do programa. A menina Maysa dos palestinos já sabe o que quer fazer quando crescer: morrer na luta contra os israelenses. "Todos nós somos mártires", diz. (...) A violência, aliás, é o grande hit da TV Al-Aqsa, que também exibe videoclipes estrelados por crianças (cantando músicas sobre atentados suicidas) e até um show de marionetes no qual o presidente dos EUA é assassinado."
Mas não é: com sua voz fininha e inocente, o rato Farfour ensina as crianças a odiar os judeus e convida a galerinha a se engajar na guerra santa contra os inimigos de Alá.
Farfour é um personagem do inacreditável programa Os Pioneiros do Amanhã, transmitido na Palestina pela TV Al-Aqsa, emissora controlada pelo partido político/grupo terrorista Hamas.
Depois de apenas 5 episódios, Farfour foi "martirizado" (o personagem morreu espancado por um soldado israelense), mas o programa ganhou um amiguinho ainda mais radical: a abelhinha Nahoul, cuja missão é vingar a morte de Farfour.
Como a vida em Gaz não está nada fácil, ela também acabou martirizada. É aí que entra em cena o coelhinho Assud - cujo lema é levar "alegria para as crianças da Palestina" (acabando com os judeus, é claro).
Esses personagens dividem o cenário com Saara Barhoum, de 11 anos, apresentadora do programa. A menina Maysa dos palestinos já sabe o que quer fazer quando crescer: morrer na luta contra os israelenses. "Todos nós somos mártires", diz. (...) A violência, aliás, é o grande hit da TV Al-Aqsa, que também exibe videoclipes estrelados por crianças (cantando músicas sobre atentados suicidas) e até um show de marionetes no qual o presidente dos EUA é assassinado."
Se a Xuxa, a Angélica, a Mara Maravilha e a atual queridinha dos programas infantis, Maysa, foram ou são imperfeitas educadoras das nossas crianças, péssimos modelos a serem copiados, o que pensar dessa programação e das criaturas que ela está influenciando?
Já comentei em outro tópico que alguma coisa está muito errada com uma civilização, quando suas crianças são agredidas com tanta crueldade (física ou mental).
Já comentei em outro tópico que alguma coisa está muito errada com uma civilização, quando suas crianças são agredidas com tanta crueldade (física ou mental).
Um comentário:
Vera,
Realmente, quando um programa infantil faz apologia da violência dessa maneira, é de se preocupar seriamente - algo está errado com esse povo.
Eu também cheguei a falar da violência dos desenhos animados em um post meu, mas sob outro ângulo.
Beijos
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