terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Morte pela Medicina
























O Sistema Médico Norte-americano no Banco dos Réus

"Morte pela Medicina" (Death by Medicine) é um trabalho para abrir os olhos daqueles que acreditam que o futuro da medicina está na alta tecnologia.
Foi publicado em março de 2004 na Life Extension, um revista mensal dedicada a cobertura dos últimos avanços médicos e científicos ao redor do mundo.
Como o título agressivo sugere, o artigo explora os perigos de medicina convencional nos Estados Unidos, analisando a literatura relacionada às lesões e mortes atribuídas à medicina.

Em sua apresentação, os autores anotam: "Nunca foram apontadas estatísticas completas das múltiplas causas de iatrogênese em um artigo. Ciência médica acumula dezenas de milhares de artigos anualmente – cada um destes mostram um pequeno fragmento do quadro todo.
Cada especialidade, cada divisão da medicina, mantém seus próprios registros e dados como pedaços de um quebra-cabeça. Nós agora completamos o trabalho esmerado de revisar milhares e milhares de estudos. Finalmente, ao terminar de compor o quebra-cabeça, nos deparamos com algumas respostas perturbadoras."

As respostas perturbadoras que os cinco pesquisadores descobriram são uma autêntica acusação ao sistema médico norte-americano:

"O número total de mortes causado pela medicina convencional é surpreendente: 783.936 por ano."

"O número das pessoas hospitalizadas que apresentam reações adversas a medicamentos prescritos pelos médicos 2.2 milhões por ano."

"Em 1995, o número de antibióticos prescritos desnecessariamente para infecções virais era 20 milhões. Em 2003, o número chega à casa das dezenas de milhão."

"O número de procedimentos cirúrgicos desnecessários anualmente é 7.5 milhões."

"O número das pessoas hospitalizadas desnecessariamente anualmente é 8.9 milhões."

"É evidente que o sistema médico americano é a principal causa de morte e lesões nos Estados Unidos."

Os autores revelam uma outra preocupação: “cerca de 20% dos atos iatrogênicos jamais são informados."

Eles também projetam que os custos associados com mortes causadas por intervenções médicas somam aproximadamente 282 bilhões de dólares por ano, e a estimativa de custo para procedimentos médicos e hospitalizações desnecessárias somam 16.4 milhões de dólares por ano.

Como se esta informação não bastasse, o artigo ainda discute o mundo da indústria farmacêutica. Os autores discutem os perigos de muitos tipos de drogas e como seu uso excessivo afeta nossa saúde e nosso ambiente. Em seguida, discutem os perigos dos procedimentos cirúrgicos, a falta de relatório dos erros e das hospitalizações desnecessárias. O artigo termina com uma discussão sobre como as mulheres são maltratados pela medicina, e os perigos que esperam os idosos: "Um total de 20% de todas mortes de todas causas ocorre em asilos."

Leia o texto completo (em inglês): www.lef.org/magazine/mag2004/mar2004_awsi_death_01.html
Mais de 150 referências e um apêndice extenso apoiam as conclusões apresentadas pelos autores.

O link acima leva ao site da TAPS, que é um dos mais confiáveis na internet com referência a fatos pouco conhecidos do grande público - são informações preciosas.

Referência:

1. Gary Null, PhD, Carolyn Dean, MD ND, Martin Feldman, MD, Debora Rasio, MD, Dorothy Smith, PhD. "Death by Medicine." Life Extension March 2004 (Web exclusive).

Um comentário:

Carla Beatriz disse...

E as pessoas ainda me chamam de corajosa, quando eu digo que tive minha filha em casa!
No outro dia, conversando com minha colega de trabalho, ela me comentou que faltou luz no hospital, enquanto ela estava internada com seu filho, logo após o parto (normal). Eu perguntei:
- Mas por que não foste para casa, se não tinha luz no hospital?
E ela me respondeu:
- Ora, Carla, no hospital eu estava muito mais SEGURA!!!!

Essa é a idéia que as pessoas têm: que estarão seguras e protegidas em um hospital. Mal sabem elas das infecções hospitalares, erros médicos, remédios e dosagens errados dados por enfermeiras, auxiliares, etc. ...

Doce ilusão!

Por isso eu quis ter minha filha bem LONGE do hospital, no aconchego de meu lar. ;-)

Beijos