Wednesday, July 24, 2024

Decisão difícil: votar no "menos pior"

 


Tá, sei...

Kamala Harris é pop, comunicativa, mulher, negra, um pacote completo que agrada a quem espera mudanças radicais nos EUA.

Mas, além disso, o que sabemos sobre ela?

Sendo a vice de Biden, segue a cartilha dele?

Qual sua posição sobre o genocídio que ocorre na Palestina, praticado por Israel?

O que ela pretende fazer a respeito do grande número de imigrantes que se amontoam no solo norte-americano?

Quais medidas tomará para diminuir/barrar o aquecimento global?

Os eleitores, provavelmente, terão que escolher entre Trump e ela, as coisas estão se encaminhando para tal.

Aqui no Rio Grande do Sul/Brasil tivemos uma situação semelhante, tivemos que optar entre Eduardo Leite e Onyx Lorenzoni, ambos candidatos de direita ao governo do Estado. A esquerda afirmava que o segundo era mais apoiador de Bolsonaro do que o primeiro, o que resultou na eleição de Leite. E vimos que ele não soube governar com presteza e capacidade durante a situação caótica pela qual passou o RS, destruído pelos transbordamentos dos rios. Milhares perderam suas moradias e a maioria ainda permanece nessa situação de penúria, no interior e na Capital. O caos estabeleceu-se e ficamos à deriva, sem soluções eficazes.

Então, fico imaginando: se este era o candidato menos prejudicial, o que teria acontecido sob a administração do que foi pintado como monstro? Ou seja: se correr o bicho pega, se ficar, o bicho come?

Está nas mãos dos norte-americanos decidir quem é o “menos pior” que ficará responsável pelo destino dos EUA e do resto do mundo.

No comments: