sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Superbactéria regula venda de antibióticos


Pois é... precisou surgir uma superbactéria nos hospitais para que, finalmente, resolvessem dar uma dura e fiscalizar a venda de antibióticos nas farmácias.

"A Agência Nacional de Vigilância Sanitária anunciou nesta quinta-feira que os brasileiros não poderão mais comprar antibióticos sem receita médica. As farmácias terão um mês para se adaptar.

A regra pretende mudar um mau hábito do brasileiro: apareceu uma pequena dor, corre pra farmácia e toma um remédio, por conta própria."


O "brasileiro" corre pra farmácia, porque:

a) as filas no SUS são longas e até conseguir marcar uma consulta, pode até estar morto;
b) os hospitais não são os lugares mais indicados para ir solicitar ajuda, visto que é lá mesmo que as superbactérias vivem;
c) consultas médicas pagas são caríssimas;

E ao procurar uma farmácia em busca de medicação, porque os atendentes, simplesmente, não ignoram o pedido do consumidor e informam que só podem vender antibiótico com receita? O que acontece é que eles querem vender e até auxiliam na escolha do remédio, indicam e aconselham sem o menor pudor.

Então, a culpa cai nas costas apenas do "brasileiro?


"A partir de 28 de novembro, as farmácias só poderão vender antibióticos se o consumidor apresentar uma receita médica com duas vias. Uma fica com o balconista e as informações vão para um cadastro nacional. A cópia é devolvida ao paciente, com um carimbo para mostrar que já foi usada.
As farmácias terão um mês para se adaptar."


O que vai ter de "precavido" estocando antibiótico em casa...

O ser humano, aparentemente, só aprende algumas coisas sob a pressão de muita dor.

As informações em aspas foram retiradas daqui: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/10/nova-regra-da-anvisa-proibe-venda-de-antibioticos-sem-receita-medica.html

Nenhum comentário: