Tire a venda dos seus olhos e aproxime-se! Leia nas entrelinhas e procure ver através do brilho da ilusão, pois vivemos como mansas ovelhas agrupadas em um rebanho comandado por meia dúzia de pastores. Atreva-se a mudar sua posição, pois a Verdade não é aquela que nos mostram e obrigam a viver, através das mais variadas artimanhas e armadilhas. Faça diferente! (Vera Falcão)
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Hospitais em crise: o problema só aumenta...
"Bactéria deixa hospitais da Capital em alerta
Microorganismo atinge pacientes em estado grave, mas onda de mortes na Capital é descartada por médicos
Desde julho passado, cerca de 400 pacientes de 15 hospitais com atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) contraíram uma bactéria que preocupa médicos e gestores da saúde em Porto Alegre."
Comentei essa notícia aqui no blog, em abril de 2008:
http://foradomanual.blogspot.com/2008/04/hospitais-em-crise-destruio-do-velhos.html
Em outubro do mesmo ano, ficamos a par de outro microorganismo atingindo pacientes em hospitais:
perigo na sala de cirurgia:
http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2024/artigo99133-1.htm
quando o Fantástico divulga, a coisa está séria mesmo (saiu debaixo dos panos...):
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM867551-7823-SUPERBACTERIA+DESAFIA+MEDICOS+BRASILEIROS,00.html
Nosso hábito de tomar antibióticos para qualquer coisa está criando bactérias invencíveis?
http://www.parana-online.com.br/canal/vida-e-saude/news/211754/
Já em 2001, falava-se sobre as superbactérias que resistiam ao mais avançado dos antibióticos:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2001/010413_bacterias.shtml
Agora, em janeiro de 2009, fomos surpreendidos com o caso da modelo que teve as mãos e pés amputados devido a uma infecção que iniciou nos rins; essa bactéria que tomou conta do seu corpo fez um ataque tão fulminante, que a moça faleceu em poucos dias.
Tudo começou com uma dor nas costas... e um hospital, foi o primeiro lugar onde ela buscou ajuda.
O controle de uma infecção depende da condição de cada organismo (boa resposta imunitária) e do grau de resistência da cepa (linhagem da bactéria) que o infectou. Mariana foi vítima de uma bactéria que não pôde ser controlada.
Mas não foi a que causou a banal infecção urinária que iniciou o caso, mal diagnosticada e tratada de forma errada. Com a evolução do problema, abriram-se condições para bactérias mais resistentes alojarem-se e tudo terminou, como já sabemos.
O Fantástico tentou explicar o ocorrido para os leigos, através do depoimento de um médico:
" Médico Ricardo Lima (infectologista) - Mariana já estava em estado grave quando foi internada, mas as bactérias identificadas no corpo da modelo, não são comuns em infecções urinárias: pseudomonas e estafilococos são bactérias comumente encontradas dentro de um hospital, principalmente dentro de uma unidade de pacientes críticos, de pacientes graves, como na terapia intensiva...
Locutor - Poderia ter havido então, uma infecção hospitalar?
Médico - É uma luta constante na terapia intensiva dos hospitais para que essas infecções cheguem a zero e a gente consegue em determinados momentos... mas, às vezes, elas são consequência da agressividade do tratamento que nós temos que submeter esse paciente.
Vejam na íntegra:
http://www.youtube.com/watch?v=rgRJI3M2qAk
Ainda não refeita do choque dessa notícia, alguns dias depois leio, num cantinho discreto do jornal ZH (28/01):
Nutricionista tem dedos amputados
"Depois de apresentar infecção grave e pneumonia bacteriana, a nutricionista teve parte dos dedos das mãos e dos pés amputados. Isso ocorreu porque o quadro evoluiu para um choque séptico, quando a bactéria cai na corrente sanguínea e causa complicações circulatórias.(...) Apesar da resposta favorável ao tratamento com antibióticos, o quadro é de alto risco.
(...) Caso semelhante aconteceu com a modelo Mariana. (...) A morte dela chamou a atenção para um problema comum entre milhões de pessoas. A doença nem sempre é tratada corretamente. Se for diagnosticada logo, os antibióticos atuam e eliminam a doença. Mas se o corpo está debilitado ou se o diagnóstico ocorre tarde demais, a situação se complica e pode levar à morte."
Se entendi o que li e ouvi:
Você tem um problema de saúde simples e procura ajuda profissional.
O diagnóstico que lhe oferecem pode estar errado.
A medicação pode não ser a mais indicada.
O problema evolui e deixa de ser simples.
Você tem que ser hospitalizado devido à agravação.
Lá dentro, na terapia intensiva do hospital, como você já está debilitado pelo avanço da doença, torna-se uma presa fácil de bactérias mais agressivas que são comuns em tais locais, apesar da luta para eliminá-las.
Mesmo com a administração de uma torrente de antibióticos poderosos, seu corpo infecta-se totalmente, já que as bactérias agressivas entram na corrente sanguínea.
Nesse caso, não há mais o que fazer, segundo a medicina alopática e/ou tradicional.
Depois dessa conclusão lógica e assustadora, coloco texto do médico Vernon Coleman, que diz que os hospitais mais matam do que curam e que é preciso ser muito saudável para sobreviver a um deles.
Fonte: Revista Superinteressante, abril/2004
Medicina faz mal à saúde
Por Sérgio Gwercman
Um selo colado na testa advertindo sobre os perigos que podem causar à saúde. Se dependesse do inglês Vernon Coleman, esse seria o uniforme ideal dos médicos. Dono de um diploma em medicina e um doutorado em ciências, Coleman abandonou a carreira após dez anos de trabalho para ganhar a vida escrevendo livros com títulos sugestivos do tipo Como Impedir o seu Médico de o Matar. Autor de 95 livros, o inglês é um auto-intitulado defensor dos direitos dos pacientes. Em seus textos, publicados nos principais jornais do Reino Unido, costuma atacar a indústria farmacêutica - para ele, a grande financiadora da decadência - e, principalmente, os médicos que recusam tratamentos que excluam a utilização de remédios e cirurgias. Dono de opiniões polêmicas, Coleman ainda afirma que 90% das doenças poderiam ser curadas sem a ajuda de qualquer droga e que quanto mais a tecnologia se desenvolve, pior fica a qualidade dos diagnósticos.
Como um médico deve se comportar para oferecer o melhor tratamento possível a seu paciente?
Os médicos deveriam ver seus pacientes como membros da família. Infelizmente, isso não acontece. Eles olham os pacientes e pensam o quão rápido podem se livrar deles, ou como fazer mais dinheiro com aquele caso. Prescrevem remédios desnecessários e fazem cirurgias dispensáveis. Ao lado do câncer e dos problemas de coração, os médicos estão entre os três maiores causadores de mortes atualmente. Os pacientes deveriam aprender a ser céticos com essa profissão. E os governos, obrigá-los a usar um selo na testa dizendo "Atenção: este médico pode fazer mal para sua saúde".
Qual a instrução que pacientes recebem sobre os riscos dos tratamentos?
A maior parte das pessoas desconhece a existência de efeitos colaterais. E grande parte dos médicos não conhece os problemas que os remédios podem causar. Desde os anos 70 eu venho defendendo a introdução de um sistema internacional de monitoramento de medicamentos, para que os médicos sejam informados quando seus companheiros de outros países detectarem problemas. Espantosamente, esse sistema não existe. Se você imagina que, quando uma droga é retirada do mercado em um país, outros tomam ações parecidas, está errado. Um remédio que foi proibido nos Estados Unidos e na França demorou mais de cinco anos para sair de circulação no Reino Unido. Somente quando os pacientes souberem do lado ruim dos remédios é que poderão tomar decisões racionais sobre utilizá-los ou não em seus tratamentos.
Você considera que os médicos são bem informados a respeito dos remédios que receitam a seus pacientes?
A maior parte das informações que eles recebem vem da companhia que vende o produto, que obviamente está interessada em promover virtudes e esconder defeitos. Como resultado dessa ignorância, quatro de cada dez pacientes que recebem uma receita sofrem efeitos colaterais sensíveis, severos ou até letais. Creio que uma das principais razões para a epidemia internacional de doenças induzidas por remédios é a ganância das grandes empresas farmacêuticas. Elas fazem fortunas fabricando e vendendo remédios, com margens de lucro que deixam a indústria bélica internacional parecendo caridade de igreja.
E o que os pacientes deveriam fazer? Enfrentar doenças sem tomar remédios?
É perfeitamente possível vencer problemas de saúde sem utilizar remédios. Cerca de 90% das doenças melhoram sem tratamento, apenas por meio do processo natural de autocura do corpo. Problemas no coração podem ser tratados (não apenas prevenidos) com uma combinação de dieta, exercícios e controle do estresse. São técnicas que precisam do acompanhamento de um médico. Mas não de remédios.
Receber remédios não é o que os pacientes querem quando vão ao médico?
É verdade que muitos pacientes esperam receber medicamentos. Isso acontece porque eles têm falsas idéias sobre a eficiência e a segurança das drogas. É muito mais fácil terminar uma consulta entregando uma receita, mas isso não quer dizer que é a coisa certa a ser feita. Os médicos deveriam educar os pacientes e prescrever medicamentos apenas quando eles são essenciais, úteis e capazes de fazer mais bem do que mal.
Que problemas os remédios causam?
Sonolência, enjôos, dores de cabeça, problemas de pele, indigestão, confusão, alucinações, tremores, desmaios, depressão, chiados no ouvido e disfunções sexuais como frigidez e impotência.
Em um artigo, você cita três greves de médicos (em Israel, em 1973, e na Colômbia e em Los Angeles , em 1976) e diz que elas causaram redução na taxa de mortalidade. Como a ausência de médicos pode diminuir o risco à vida? Hospitais não são bons lugares para os pacientes. É preciso estar muito saudável para sobreviver a um deles. Se os médicos não matarem o doente com remédios e cirurgias desnecessárias, uma infecção o fará. Sempre que os médicos entram em greve as taxas de mortalidade caem. Isso diz tudo.
Muitas pessoas optam por terapias alternativas. Esse é um bom caminho?
Em diversas partes do mundo, cada vez mais gente procura práticas alternativas em vez de médicos ortodoxos. De certa maneira, isso quer dizer que a medicina alternativa está se tornando a nova ortodoxia. O problema é que, por causa da recusa das autoridades em cooperar com essas técnicas, muitas vezes é possível trabalhar como terapeuta complementar sem ter o treinamento adequado. Medicina alternativa não é necessariamente melhor ou pior que a medicina ortodoxa.
O melhor remédio é aquele que funciona para o paciente.
Em um de seus livros, você afirma que a tecnologia piorou a qualidade dos diagnósticos. A lógica não diz que deveria ter acontecido o contrário?
Testes são freqüentemente incorretos, mas os médicos aprenderam a acreditar nas máquinas. Quando eu era um jovem doutor, na década de 70, os médicos mais velhos apostavam na própria intuição. Conheci alguns que não sabiam nada sobre exames laboratoriais ou aparelhos de raio X e mesmo assim faziam diagnósticos perfeitos. Hoje, os médicos se baseiam em máquinas e testes sofisticados e cometem muito mais erros que antigamente.
Você faz ferrenha oposição aos testes médicos realizados com animais em laboratórios. De que outra maneira novas drogas poderiam ser desenvolvidas?
Faz muito mais sentido testar novas drogas em pedaços de tecidos humanos que num rato. Os resultados são mais confiáveis. Mas a indústria não gosta desses testes porque muitos medicamentos potencialmente perigosos para o homem seriam jogados fora e nunca poderiam ser comercializados. Qual o sentido de testar em animais? Existe uma lista de produtos que causam câncer nos bichos, mas são vendidos normalmente para o uso humano. Só as empresas farmacêuticas ganham com um sistema como esse.
O que você faz para cuidar da saúde?
Eu raramente tomo remédios. Para me manter saudável, evito comer carne, não fumo, tento não ficar acima do peso e faço exercícios físicos leves. Para proteger minha pressão, desligo a televisão quando médicos aparecem na tela apresentando uma nova e maravilhosa droga contra depressão, câncer ou artrite que tem cura garantida, é absolutamente segura e não tem efeitos colaterais.
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4 comentários:
É por isso que eu fujo de hospitais sempre que posso. É por isso que eu tive minha filha em casa, bem longe de um hospital.
Eu não gosto nem de encostar em nada, quando vou ao hospital, para não correr o risco de pegar algo. Paranóia? Exagero? Pode ser, mas vendo os exemplos mostrados, toda cautela é pouco.
Excelente post!
Oi, Carla, também fujo de hospitais como o diabo da cruz! hehehehehehehehe
Se vc analisar friamente, hospital é um lugar fechado com um monte de gente doente (portando as mais diversas formas de contaminação), vivendo juntas, numa relação perigosa, principalmente, para quem entra ali, como visita ou com um simples probleminha, que poderia ter sido tratado em casa...
e o pior é que tem muuuuita gente que adora internar-se em hospitais, sente-se segura lá dentro, geralmente, idosos (estão indo direto para a boca do leão). E crianças, levadas pelos pais, que acham que ali seus males serão curados (criança que entra numa emergência hospitalar corre o risco de pegar uma séria virose ou uma bactéria voraz).
Se houvesse mais prevenção e alimentação saudável, teríamos menos pessoas recorrendo a hospitais e tratando da sua saúde no dia-a-dia. Então, só realmente os casos que necessitassem de uma intervenção cirúrgica imprescindível, dariam baixa. E os hospitais seriam lugares quase vazios...
abraço
Não conhecia este seu blog! Que bom!
Há tantas coisas erradas neste mundo, e o mais triste é que muitas vezes as pessoas não querem ver, não querem abrir os olhos! Preferem deixar até o último centavo na farmácia do que comprar um pé de alface...
antes prevenir do que remediar... rs
na verdade, ter uma boa saúde é bem simples: alimentar-se com equilíbrio e variedade, exercitar-se, escolher também com cuidado os alimentos da mente e do espírito, sono revigorante, amar aquilo que se faz, não guardar mágoas e ressentimento dentro da alma (são venenos, assim como a inveja).
quem quiser, coloque mais itens na lista...
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