Tiger mosquito Confirmando essa relocação e grande movimentação de espécies, verificamos artigo do The New York Times, em que o título acima afirma: com o progressivo aumento da temperatura ao redor do globo, países antes protegidos de certas doenças pelas barreiras naturais do clima estão vivenciando situações próprias de um país tropical.
Resumindo o texto, com minha tradução livre:
A localidade é Castiglione di Cervia, na Itália - pequeno vilarejo com 2.000 pessoas, onde cerca de mais de 100 pessoas sofreram por semanas de febre alta, prostração e fortes dores no corpo.
Após dissiparem-se os sintomas, nenhum médico conseguiu definir a doença que atacou os moradores.
Alguns acusaram a poluição do rio, mas muitos culparam imigrantes vindos da tropical África por trazerem consigo a pestilência.
Depois de um mês de investigações, a saúde pública italiana oficialmente descobriu que o povo de Castiglione di Cervia sofreu de uma doença tropical, chikungunya, o equivalente à dengue. Mas também comprovou-se que a disseminação foi através de insetos, os Asian tiger mosquitoes (Aedes albopictus).
A epidemia provou que essas viroses tropicais são agora capazes de proliferar em novas áreas: o tiger mosquito, que primeiro chegou em Ravenna há 3 anos atrás (próxima ao vilarejo), atravessou o sul da Europa e instalou-se na França e na Suíça.
Ou seja, a chikungunya (termo da tribo Makonde, usado pela primeira vez para definir a doença em 1952, na região entre Tanganyica e Moçambique) pode chegar a qualquer lugar... Controla-se lá, como aqui, as águas paradas em potes, vasos, fontes etc. bem como uso de inseticidas.
“Climate change creates conditions that make it easier for this mosquito to survive and it opens the door to diseases that didn’t exist here previously. This is a real issue. Now, today. It is not something a crazy environmentalist is warning about.”
Fica mais dramático no original.
Publicado em 23/Dezembro/2007
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