Tire a venda dos seus olhos e aproxime-se! Leia nas entrelinhas e procure ver através do brilho da ilusão, pois vivemos como mansas ovelhas agrupadas em um rebanho comandado por meia dúzia de pastores. Atreva-se a mudar sua posição, pois a Verdade não é aquela que nos mostram e obrigam a viver, através das mais variadas artimanhas e armadilhas. Faça diferente! (Vera Falcão)
sábado, 17 de janeiro de 2009
Socorro, abelhas!
Já ajudei muitas pessoas através da internet e pela primeira vez estou pedindo ajuda, espero que alguém que leia esse tópico, possa me enviar uma luz, porque já tentei vários caminhos e não consegui uma solução, até agora.
O caso é o seguinte:
Há um enorme coolméia vivendo dentro do muro da minha vizinha, sendo que as aberturas pelas quais elas fazem a entrada e saída estão do meu lado, então quem sofre com o assédio das bichinhas sou eu!
Nada contra elas; se estão mudando-se para as cidades é porque os humanos estão desmatando, destruindo seu habitat natural e restou a elas viver em qualquer cavidade que encontrem. Esse fenômeno está se alastrando, já tivemos muitos relatos de invasões de abelhas aqui em Porto Alegre/RS, mas parece que nenhum órgão está devidamente preparado para agir.
Isso está ocorrendo há três verões, que cada vez estão com temperaturas mais elevadas e todo esse calor também aumenta a atividade dos insetos, dentro e fora da coolméia.
O que já foi feito:
Já cansei de dialogar com a vizinha, que como primeiro recurso chamou os bombeiros, que despejaram veneno e eliminaram uma boa parte dos insetos, mas outra sobreviveu bravamente. O interessante é que dizem que matar abelhas é crime ambiental (IN 109/06, em 04/08/2006 pelo IBAMA), no entanto é como os bombeiros livram-se delas.
Liguei e mandei e-mails para a SMAM, órgão que regula as ações no meio ambiente e me disseram nada poder fazer, pois só agem quando a coolméia está localizada em área aberta ou pública (praças, jardins, etc). Me passaram os telefones de alguns apicultores que poderiam retirar a coolméia, com o devido pagamento pelo serviço.
A vizinha, muito mão-fechada, ficou empurrando a questão com a barriga (ainda mais que no inverno, as abelhas desaparecem e nos esquecemos delas...).
Ela já foi picada, aqui em casa também fomos, mas nada parece abrir a mão dessa criatura. Até que ela resolveu chamar um profissional que disse ser necessário destruir a parede em que as abelhas estão alojadas e deu o valor a cobrar, que deve tê-la assustado, pois como solução provisória, o marido da referida senhora vedou as aberturas do muro (mas um trabalho amador e mal-feito, as abelha devem ter dado muitas risadas da tentativa de emparedá-las).
A entrada da coolméia
Em resumo: as abelhas lá continuam, também entrei em contato com o jornal Zero Hora, pedindo auxílio pois publicaram reportagens com situações semelhantes, enviei fotos, mas não me deram ouvidos. A vizinha continua chorando a falta de dinheiro (além de dizer que não quer por abaixo a tal parede-albergue de abelhas), no entanto, um belo dia abro a janela e vejo que ela instalou uma antena parabólica... cada um estabelece as suas prioridades e parece qua as dela não têm nada a ver com as minhas!
Então, se algum leitor condoer-se com a minha situação e tiver alguma idéia ou souber que procedimento seguir para obter uma solução rápida e rasteira, sem eliminar as abelhas, preferencialmente, gostaria muito que a colocasse aqui!
À noite, com quase 40º de calor, tenho que ficar com a casa toda fechada e sem acender as luzes, mas mesmo assim elas encontram passagens para entrar e perturbar o meu sono... sem contar o perigo das picadas e de um ataque-surpresa maciço (pois quem sabe exatamente o que rola na cabecinha delas...).
Detalhe: as abelhas na mão da minha filha aparentemente suicidaram-se, pois elas ficam circulando feito loucas em volta das luzes, caem no chão e um tempo depois, morrem... alguém sabe porque?
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2 comentários:
Oi Vera! Estou aqui "degustando" seus textos no blog "Fora do Manual" e estou amando! Estou lendo post por post, labels, ainda vou chegar aos arquivos. Vi que no ano passado vc teve problemas com abelhas aí na vizinhança, e vou te contar o que foi feito no prédio em que eu morava. Lá havia uma colméia de abelhas no telhado do prédio, elas fizeram sua "casa" lá, já haviam anos e ninguém nunca pensou em como tirá-las de lá, sem violar as leis ambientais. E nós sabemos que elas incomodam, ficam rodeando a gente, eu tenho pavor, embora amo o mel produzido por elas, rsrs! Mas então, o novo síndico da época, chamou um senhor especialista em tirar abelhas de locais indesejados, que fez um buraco no telhado, e colocou uma tocha, sei lá o nome, onde a fumaça fez com que elas saíssem de lá e sumiram, aí ele pôde então retirar de lá a moradia das abelhas... Foi incrível!!! Encheu-se 2 baldes grandes com o favo e o mel, onde repartimos com todos os moradores de lá, e desde então, nunca mais apareceram por lá. Se vc quiser, posso tentar arrumar o telefone deste senhor, se ainda estiver com problemas, o post é do ano passado... Bjs
Oi, dri, obrigada pela leitura do Fora do Manual! Gostei da solução que vcs encontraram para mudar as abelhas de lugar, assim elas não foram mortas e os moradores ainda ganharam esse mel de lambuja! rs
Me incomodei mais alguns meses depois de ter escrito o post, mas finalmente o vizinho deu um jeito na situação, não sei bem como mas elas desapareceram do muro; o que sei é que elas estavam entrando aos montes na casa dele e assim ele buscou uma solução - nada como sentir na própria pele um problema para resolvê-lo bem rapidinho, não? hehehehe
um abraço e boa leitura!
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